Emma
Quando acordei, meu corpo ainda estava dolorido, meu estomago reclamando, não comi nada quando acordei, mas cedo só estava preocupada em arrumar tudo, vou à procura do meu celular e me assusto com a hora, já passava das cinco da tarde e eu ainda estava na cama sem comer nada.
Criei coragem tomei um banho colocando outro pijama, eu realmente estava me sentindo doente, ainda não entendia o porquê ou se era só cansaço mesmo devido à ontem, parecia que tinha passado um trator por cima do meu corpo.
Quando desce fui para cozinha, ainda estava tudo calmo, os meus pais ainda não chegaram, peguei um copo de suco e fiz um sanduíche, fui para sala de tv. Me joguei no sofá e peguei o controle e comecei a zapear a procura de algum filme que me agradasse, encontrei um mais nem li o título direito, só o ‘trailer’ já me animou.
Assim que o filme começa ouço as vozes vindo da sala de estar. Só poderia ser meus pais.
Contínuo de olho no filme que acabara de começar e intercalando entre assistir e comer, mas sou interrompida brutalmente, com meu irmão entrando na sala de tv. Com uma menina aos beijos, eles nem se tocam de que a sala estar ocupada e com a tv ligada, a cena é ilaria se eu não estivesse com mau-humor agora, mais antes vou descontar a raiva que ele me fez mais cedo, agora! Quero só ver a cara da menina. Grito.
— Eduardo! Como você pôde? Você é igual a todos outros! Um canalha como tem coragem de trazer uma mulher para nossa casa! Seu infiel, sacana eu te odeio. _ grito e os dois param, ela estar com os olhos arregalados, e ele assustado pelo que acabei de falar, ela o empurra. E agora eu não aguento começo a rir, eu estava precisando disso! Como é bom distrair um pouco.
— Emma eu vou te matar sua pirralha! _ ele grita e vem em minha direção, querendo me bater, e saio correndo.
— Agora eu sou a pirralha né, para me seduzir eu não era pirralha, mais para me trair você sabe, agora me assumir não né! Eu quero o divórcio! _ grito e a menina diz nos fazendo olhar para ela.
— Divórcio! _ sem acreditar no eu cabei de dizer. Se Edu me pegar ele vai me matar, ele estar com rosto muito vermelho e não é estar achando nenhuma graça e sim raiva...
— Emma, fecha a merd@ que você chama de boca, se eu te pegar vou te matar sua pirralha dos infernos! _ ele estar com muita raiva, não sei se é porque eu empatei ou por deixar a menina pensar que temos algo.
— Soh, não de ouvido para essa pirralha dos infernos. _ ele tenta falar com a menina, mas ela ainda estar em transe pelo que acabou de ouvir.
— Eu te odeio Eduardo! Você é casado e ainda me traz para casa da sua mulher, que mais parece uma criança! _ Como? Aí ela pegou pesado me chamando pirralha sério gente! Partiu meu coração agora.
— Criança não querida. Adolescente! _A corrigi-o em um momento de distração Edu consegue me alcançar, prendendo meu braço filho da mãe, isso dói.— Me solte seu infiel, traidor, eu quero o divórcio! _ Não consigo segurar o riso acabando soltando a maior gargalhada, chego ficar sem ar, de tanto rir, e ele ainda continua segurando meu braço, eu acredito que a menina pensa que sou uma louca, porque até a pouco eu estava esbravejando e agora estou rindo que nem uma hiena desgovernada. — Me solte, agora! _ peço mais uma vez.
— Emma fale a verdade agora. _ ele grita furioso, mandar contar a verdade.
Não consigo falar nada, porque meus pais e Enrico chegam mesmo na hora e ficam surpresos por ver Edu segurando forte meu braço.
— Pai, Eduardo estar me machucando. _faço drama porque sei que meu pai proibiu os dois de me bater, por estar ficando uma mulher.
— Eduardo, você ficou louco? Solte a sua irmã agora! _ a menina arregala os olhos, caindo em si de que eu estava trolando meu irmão.
— Edu, solte sua irmã, por favor. _ ela pede, estar mais vermelha que um tomate, por todos estão se dando conta da presença dela agora. Esse dia nunca será esquecida nessa família. Tenho que me prepara por que Edu vai se vingar depois de hoje, preciso ficar preparada para o que estar por vim...
— Olá, querida sou Esmeralda, mãe desses loucos que chamo de filhos. _ minha mãe vai até ela. Que fica toda sem graça e Edu só me solta agora e vai até à menina.
— Mãe, essa é Sop- _ minha mãe o interrompe com raiva pela cena que estávamos fazendo agora pouco.
— Calado, estou falando com ela. —Ui!… _Eu e Enrico dissermos juntos, quando acontece sempre isso quando um leva bronca da dona Esmeralda. Eduardo fica ainda mais com raiva, e eu estou me contorcendo para não soltar uma gargalhada, e não sobrar essa irá para mim.
— Olá, Dona Esmeralda, me chamo Sophia! _ela diz ainda sem graça.
— É um prazer te conhecer querida, esse Edgar meu esposo, e Enrico nosso filho, e essa é Emma a nossa filha caçula. _ Sophia não aguenta e começar a rir, minha mãe fica sem entender, o que deu nela por estar rindo assim.
— Me desculpe, e porque sua filha disse ser esposa do Edu, e eu como uma boba acreditei, já até estava com raiva, eu esqueci o nome dela, me desculpe.
— Não precisa se desculpar não querida, já que foi a Emma que fez esse circo todo. Como é que se diz Emma? _ tento controlar meu riso porque minha mãe estar me fuzilando tô ferrada da minha vida todinha agora, se eu não fizer o que ela estar mandando.
— Me desculpa Sopy, eu tinha que aprontar com esse chato, só em lembrar a cara que Edu fez não tem preço, mas é um prazer te conhecer! _ vou até ela e dou um abraço, já shippo os dois, mas Edu não precisa saber ogro, Edu bufa ainda com raiva.
— Prazer te conhecer Sophia, sou um dos irmãos mais normais dessa família! _Enrico diz.
— Mentiraaaa! _Eu e Edu dizemos juntos, foi um coral! Ficamos rindo, e mais calmos.
— Soh, não ligue para eles, são tudo adotados! _ Edu diz fazendo com que minha mãe bata nele.
— É um prazer poder conhecer vocês pessoalmente, Edu fala com muito carinho de todos vocês. _ela diz ainda corada.
— It’ malia! Sabia que você me amava! Agora não nos contou nada sobre você! Irmão ingrato escondendo o jogo né! Safadinho..._ eu o digo balança a cabeça negando para não falar nada sobre a cena antes de começa a trolar ele. Vou deixar passar, eu acho, solto uma piscadela para ele confirma para ficar tranquilo.
— Então nos conte mais sobre você, Sophia! _ minha mãe diz. Querendo saber se não é nenhuma aproveitadora.
— Mãe! _ Edu fala mais não adianta, ela olhar-lhe, ele já sabe que tem que ficar na dele. Ninguém é louco de enfrentar minha mãe quando estar séria. Ele já sabe o que ela estar fazendo apesar de que ele não é de trazer nenhuma menina para casa, desde a adolescência ele não fazia isso, então ele não iria se deixar levar por alguma golpista agora, eu acho.
— Não tem problema Eduardo, eu estou cursando faculdade, moro com meus pais, moramos em um bairro no lado norte da cidade. _ na hora percebemos que ela não é desse tipo, ela falou a verdade, e olhando nos
olhos da minha mãe, outra no lugar dela teria se sentido pressionada ou se chatearia, pela pergunta, mas ela foi espontânea.
— Você sempre será bem-vinda Sophia! Depois marcamos para conhecer seus pais. Será um prazer em conhecer eles.
— Obrigada, está bem é só marcar, eles terão um maior prazer de conhecer vocês.
— Agora irei roubar, Eduardo e Emma para falar com eles, fique à-vontade, não vai demorar muito. Minha mãe diz, agora ferrou tudo.
Ai vamos nós levar uma bronca.
Olho para Edu e tenho certeza de que ele pensou o mesmo que eu.
Com nossa mãe não tem isso, ela dá bronca mesmo, ela disse que até mesmo velhinha gaga, se estivéssemos errados ela ainda puxaria nossa orelha. E isso eu não duvido nunca.
Seguimos a nossa mãe para sala de estar, só eu e Edu, agora não temos como escapar.
— O porquê você estava batendo na sua irmã EDUARDO BRASSARD? _ minha mãe pergunta querendo saber o porquê da agressividade, já que ela repudia qualquer tipo de agressividade entre nós.
— Mãe, essa pirralha, estava querendo acabar com meu namoro com Soh, dizendo que eu era casado, ela ficou acreditando porque ela estava com raiva, tudo por culpa da Emma. _minha mãe estar se segurando, ela disfarça mais consigo ver.
— Emma, você ficou louca? Por que fez isso com seu irmão? _ ela solta uma piscadela para mim. E já sei que ela estar grata por fazer isso. Mais Edu não precisa saber!
— Mãe, eu tinha que testar, se ela gostava mesmo dele ou não! Até porque Edu nunca nos falou sobre ela, vai que ela seja uma aproveitadora, e quer iludir meu irmão! _ Falo e Eduardo fica ainda mais bravo.
— Emma, não preciso que você fique se metendo na minha vida, sou adulto suficiente para saber sobre a minha namorada, não preciso que você faça esse tipo de palhaçada comigo não. Eu odeie essa merda toda! _ ele diz no tom rude comigo, eu me encolho por que ele não falou assim comigo assim, estou ficando com medo da forma que ele estar me olhando agora.
— Eduardo, olhe o jeito que você estar falando com sua irmã! _ minha mãe o reprende pelo tom que ele estar usando comigo, nunca tinha o visto desse jeito.
— A senhora estar defendendo Emma? Porque o que ela fez é errado, e eu não quero que ela se meta na minha vida, eu não sou nenhum tipo de moleque que ela anda, e que vive fazendo merda, eu tenho minha própria vida e não a quero se metendo e pronto!
— Eduardo, não trate sua irmã assim, ela sempre vai querer seu bem! A família sempre torcerá pela sua felicidade, se ela não se importasse com você até entenderia, mas eu crie vocês, para serem unidos, e se ela fez isso e, porque só quer seu bem, agora trate de pedir desculpa pelo que você acabou de falar com ela, eu não admito esse tipo de comportamento entre vocês dois! Lembre-se que vocês são irmãos e não inimigos...
— Mãe, não precisa, eu sei que passei dos limites, MAS O EDU, TEM RAZÃO, EU NUNCA MAIS IREI ME METER NA VIDA DELE, AGORA PRESTE BEM ATENÇÃO EDUARDO! NUNCA SE META NA MINHA VIDA OU NUNCA MAIS FALAREI COM VOCÊ DE NOVO, ME DESCULPE PELO QUE EU FIZ, E NÃO ME ARREPENDO NADA CONTRA A GAROTA MAIS O QUE VOCÊ ACABOU DE FALAR ME MAGOU MUITO, COMO SEMPRE SENDO O DONO DA RAZÃO ME DESCULPA REALEXZA PELA ESA MERA MORTAL BRINCAR UM POUCO COM MEU IRMÃO! _ grito a últimas frases com muita raiva, como ele falou, eu sempre apronto com ele, mas ele nunca falou desse jeito comigo e isso me doeu, eu estava brincando nunca seria capaz de acabar com a vida dele, eu sempre quero o bem dele e do Enrico, não seria louca de destruir o relacionamento de ninguém.
Ainda escuto minha mãe me chamar mais não respondo, e sigo para meu quarto com muita raiva. Tranco-me no quarto e me jogo na cama deixo às lágrimas aliviar minha raiva. Como ele pode pensar assim de mim? Eu torço tanto para ele quanto para Enrico ser feliz, não importa com quem seja, mais nunca ficarei calada em expressar o que sinto por eles...