Sophia Martins Bônus

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Bônus Sophia Martins Me chamo Sophia, venha de uma família tradicional, meu pai trabalha em uma indústria de automotiva. Minha mãe faz artesanato, cada um mais lindo que o outro, eu agora estou fazendo faculdade de economia, meus pais me ajudam a pagar, só que agora consegui um trabalho de atendente, meio período para ajudar nos custos, não é justos meus pais ficarem sem nenhuma reserva ao fechar o mês. A faculdade que curso e economia, amo economia, é uma área difícil, mas mexer com número e cálculos é o que eu me identifico desde muito nova, me sinto feliz quando resolvo cada questão ou quando monto minhas planilhas, analiso alguns investimentos me perco em vários projetos de investimento para melhoria do bem-estar de cada pessoa ou no meu caso em breve clientes. E assim que faço todo meu planejamento de vida, como minha família não tem muitas condições, sou eu que faço o balanço da despesa de casa, ajudando não ficamos afundando em dívidas e juros abusivos que mais tem nessa vida. Com isso venho enfrentando uma situação muito delicado, na minha turma sou a única que é de classe baixa como eles dizem, e isso é um estorvo porque as pessoas não ver caráter ou honestidade da pessoa, e me trata como se fosse uma moradora de rua, essas pessoas são mais pobres que eu de espírito. Eles pensam que me atingem em algo, só que não, e faço questão de não me misturar com eles, por que enquanto eles ficam ai com os preconceitos e estou lutando para ter um futuro melhor e mostrando apara que vim... Aqui na faculdade antes de entra eu tinha ganhado um desconto de 70% de bolsa de estudo, dando um desconto grande, mas isso só aconteceu por que passei em uma prova e ganhei esse valor de desconto, só me restando a pagar só 30% das mensalidades, aqui a faculdade tem um renome muito importante, assim nos levando para as empresas mais renomada do Estado. Aqui, são frequentadas as pessoas com muito dinheiro e de alto cargo na sociedade. O por isso dessa diferença que eles fazem questão de mencionar frequentemente. O que faz a divisa da faculdade de quem paga o valor integral e valor dos bolsistas que é o meu caso e mais alguns alunos, gerando em cima um preconceito absurdo o que me incomoda a forma que eles tratam as pessoas bolsista. Não adianta a família ser rica ou bem-sucedida e não sabem lidar com igualdade, ou até mesmo como humano. Por isso não falo com quase ninguém da sala, só tem duas meninas que ainda converso, sobre as matérias, mais para chamar de amigas, não! Sei que a maioria dos interesses delas são sobre se aproveitar da minha inteligência, para passar nas matérias. Não ligo, pois, enquanto eles estão me esnobando, eu estou estudando e praticando para um dia dá tudo do um bom e melhor para minha família. Na faculdade San Drumon, ela é uma referência para sociedade, onde já indicada para as empresas mais importantes do estado, e quem sempre vai fazer o estágio fica no cargo. É estou contando com isso no próximo ano será meu último período e começarei estágio na minha área remunerada, e dando tudo certo terei um emprego fixo. Hoje trabalho de atendente, como também ajudo o dono na área financeiro da lanchonete, assim colocando em prática tudo que venho aprendendo durante esses períodos, sei que é nível pequeno mais toda experiência é bem vinda para mim. Já faz um mês que sem querer trombei com um rapaz, de começo me desesperei eu sempre atrapalhada, sem olhar direito para os lugares, acabei derrubando suco nele, o deixando com a camisa molhada. Esperei que ele fosse que nem os outros quando abrisse a boca só sairia insultos e acusações, mas ele foi diferente. Tentei o ajudar mais ele só fazia rir, estava tranquilo, não esbravejada por eu ser uma desajeitada. Pedi mil desculpas, mas ele disse que não tinha problema algum por isso é normal. Quando ele tocou nas minhas mãos, me fazendo para de limpar o que já não tinha mais jeito, senti uma eletricidade sobre meu corpo ao contato dele. Nunca tinha sentido isso antes, fiquei em desespero e sai o deixando parado sem entender nada. Peguei minhas coisas e fui para minha casa, tinha deixado de lado para estudar um pouco na lanchonete só precisava de um pouco de suco, estava muito quente neste dia, para depois ir para casa. Depois que cheguei em casa fiz algumas lições que precisava, e me deitei um pouco, antes de ajudar minha mãe no jantar. Seus olhos, me hipnotizaram a forma como me tratou, foi diferente.... Mais não posso me deixar levar por um filhinho de papai, que só quer tirar sarro da minha cara, isso eu não irei permitir, quanto mais longe ficar menos problema terei adiante... Não o consigo tirar ele da minha mente, por quê? Ele só foi simpático. Só isso.... Do jeito que não tenho sorte, ele sumira e nunca mais nos encontraremos. Decido ocupar minha mente e vou fazer o jantar, assim ganho mais. Os dias foram se passando ainda, o vi, por duas vezes, não tive coragem de falar com ele, me escondi ainda não sabia o seu nome, o que estava me deixando louca, e não seria eu louca de perguntar para as pessoas com ele estava conversando. Iriam me tirar como boba ou zombar de mim. Aquilo só iria me trazer problemas. Era tudo que eu não precisava na faculdade, eu simplesmente mantive meu papel de mulher invisível como de costume. E um certo dia, eu estava estudando no campo e o menino me entregou um envelope, mas nem deu tempo de recusar por que ao pegar o menino saiu feito um louco no skate, me deixando sem reação alguma. Não tinha nome e nem nada na frente, fiquei com medo que fosse uma pegadinha, joguei dentro da bolsa e continuei a estudar porque logo teria uma prova e teria que estar bem afiada. Nada poderia dar errado naquela prova, seria minha média final e precisava que naquele período fosse alta. Assim me destacando quando fosse iniciar os estágios na minha área. Quando cheguei em casa fui fazer as minhas obrigações, antes de dormir começo a passar um olho nas atividades que seria no dia seguinte como sempre fazia, quando estava guardando minhas coisas caiu um envelope que o menino do skate tinha me dado hoje cedo, e acabei esquecendo dentro da bolsa. Resolvo abrir a o envelope, e tinha um papel feito uma carta, e me deparo com um alguém que já vinha ocupando meus pensamentos ultimamente. Carta... Olá, Sophia! Demorei mais descobri seu nome! Que por sinal é lindo, combina com você! Gostaria de te chamar para sair? Você aceita? Podemos sair depois da faculdade! Esperarei a sua resposta.... meu número 80-83849-83771. Meu nome é Eduardo, caso não saiba, esperarei a sua resposta. Atenciosamente E.B Fiquei sem entender, como ele descobriu meu nome? Fico encantada com sua letra que é linda, fico por minutos relendo o que ele me escreveu. O nome dele Eduardo, fico repetindo seu nome em meu pensamento, além de rosto bonito e ainda tem um nome igual ao dono... Eu fico pensando se devo falar com ele ou não. E se ele quiser só brincar comigo? É melhor não falar nada. Pego a carta e guardo dentro das minhas coisas e vou dormir ou tentar depois dessa carta. Durante a semana que estava muito corrida devido as prova e trabalhos para entregar, não cheguei ao ver, acabei esquecendo-o por momento. Só não esperava o encontrar na frente da lanchonete onde eu trabalho, ele estava todo despojado com um olhar intenso, e um sorriso nos lábios estava encostado em um carro. Fingi que não tinha o visto ali, o que era quase impossível um homem daquele porte ali.... E segui pelo caminho que sempre faço para ir para minha casa. —Sophia! Espere! _ ele me chama. E eu continuo andando. —Sophia, por favor espera! _ ele pede mais uma vez vindo atras de mim. Ele consegue me alcançar e segura meu braço o toque de sua mão e tenho aquela sensação de corrente passar pelo braço mais uma vez, me fazendo parar, fazendo seu corpo trombar em meu corpo de leve. —Não, precisa fugir de mim, eu só quero conversar com você! _ olho para os lados e me permito falar com ele. Ou ele não me deixara ir para minha casa em paz. —Oi! _ sou direta. —Fiquei esperando você responder, mais nem mesmo mandou mensagem, queria te convidar pessoalmente para sairmos! _diz animado. —É, melhor não, eu não tenho tempo, me desculpa. _Digo e saio o deixando parado no meio do caminho ainda sem entender o que tinha acabado de acontecer. Sigo para casa, faço minha rotina que ajuda minha mãe, e depois vou fazer algumas lições. —Filha, aconteceu algo? Você estava mais calado do que de costume. _ minha mãe me pergunta me analisando. —Não, aconteceu nada mãe, só o cansaço mesmo. _ tendo de focar em outra cosia, para não a deixar preocupada. —Filha, não precisa trabalhar, deixa que eu e seu pai damos contar das contas, só estude, já estar chegando na reta final só depois você se preocupa com isso. —Não, mãe eu tenho que me acostumar com a rotina, logo eu me acostumo a lidar com os horários agora vou descansar um pouco, beijo. —Durma em paz filha, e sonho com coisas boas! Ela diz eu fico rindo, coisas boas estar difícil. Está mais fácil sonhar com certo alguém, que anda ocupando minha mente hoje. Fico pensando como foi que ele descobriu onde eu trabalho? Será que ele estar me seguindo? Não posso deixá-lo fazer isso, tenho que dar um basta nisso me entrego ao cansaço naquela noite. Quase solto fogos com a chegada do final de semana! Sempre trabalho nos sábados no período da manhã, assim fico com a tarde livre e aproveito e saio com minha mãe ou como de costume damos uma geral na casa. No domingo é sagrado, vamos a missa pela manhã e à tarde vamos na casa da minha tia, ou ficamos em casa mesmo. Nossa família por parte dos meus avos eles mora no interior, ficando a quase 14 horas de viagem de ônibus, e quase impossível irmos lá, só quando meu pai estiver de férias ou quando acontece algo e precisa que vamos até lá com urgência. Estou saindo da lanchonete, mais aliviada essa semana estou muito cansada, a outra menina já chegou para ficar no meu lugar, quando estou saindo Eduardo já estava entrando e acabamos mais uma vez nos trombando, a sorte que dessa vez não derrubei nada nele, começamos a rir. E a cena vai se repintando em minha mente e posto que ele pensou o mesmo, me fazendo parar um pouco ele segura minha cintura paramos bem próximo um ao outro... —Oi, Sophia! Como você estar! _ ele me pergunta olhando em meus olhos... —Oi, Eduardo! Estou bem e você? _devolvo a pergunta. —Estaria melhor se você aceitasse, sair comigo, pode ser um lanche ou sorvete você escolhe! _ ele diz ainda me encarando —Acho melhor não, tenho que ir para casa, mais obrigada pelo convite. _ quando vou saindo, ele segura minha mão. _ aquilo estar me amolecendo a cada toque dele. —Sophia, sei que não nos conhecemos direito, mais me passa seu telefone, assim podemos conversar um pouco, eu realmente queria te conhecer um pouco mais... —Eduardo, não temos nada para conversa, eu não sou esse tipo de pessoa com quem você costuma a sair. _sou sincera. —E que tipo de pessoa você acha que eu saio? _ ele me pergunta levantando a sobrancelha, tentando entender o que eu acabei de falar. —Pessoas como você! Que tem dinheiro, que frequenta os mesmos lugares. pessoas que tem condições de sair sem se preocupar com valores! _ falo meio irônica para ver se ele larga do meu pé! —Você estar me julgando pelo que você estar vendo? É isso? Nunca julgue ninguém pela aparência. Sou mais simples do que você possa imaginar. Se ando assim, é porque já vem de muito tempo, mais meus pais me ensinaram a dar valor a tudo que temos e o que somos, gosto das coisas mais simples, curto ficar em casa, no final de semana, ou simplesmente ir ao parque, ou fazer um passeio na beira da praia. Não é porque pareço rico, que sou esnobe, ou algo desse tipo, gosto das coisas simples, assim como você, me fazendo vê o quanto é importante! _ ele fala a últimas palavras sussurrando, bem próximo ao meu ouvido e me encarando. Quando ele termina de falar, já estar bem próximo a mim, olhando nos meus olhos. Acabo cedendo e passando o meu número onde no mesmo instante ele ligar para mim, para ter certeza de que passei o número certo, bem que e queria passar errado, mais algo nele me fez mudar de ideia. Mas o que ele tinha acabado de dizer mexeu um pouco comigo. —Agora, tenho que ir, adeus Eduardo. Falo e não espero ele responde e contínuo, andando só que mais apressada, meu coração só falta sair pela minha boca. Alegria toma conta da minha mente e do meu coração. Fico rindo que nem uma boba... As palavras dele, ainda estão marcadas em minha mente.... Chego em casa muito animada e minha mãe parar o que estar fazendo e começa a me encarar. —Viu passarinho verde minha filha? Quanta animação! _ minha mãe diz rindo pelo jeito que acabei de chegar! —Não, mãe! Só estou feliz! Vamos dançar? _ e puxo minha mãe para ela dançar começamos a sacudir nossos corpos e meu pai fica parado nos olhando dançar, todas destrambelhadas como eu sou! Meu pai acaba entrando na nossa dança com a música imaginaria ficamos rindo com a nossas loucuras. Depois da nossa dança maluca, vou para o banho, deixando meus pais sem entender o porquê da minha alegria. Ainda não tinha pegado meu celular, vou deixar para olhar depois, assim adianto tudo e só depois vou salvar o número dele. Depois da faxina estou super cansada, tomei meu banho, e segui para meu quarto me jogando na minha cama, meu quarto limpinho e cheiroso. Pego meu celular, e já tem duas ligações perdidas do número do Eduardo. E cinco mensagens. Fico rindo, não estou me fazendo de difícil, só estou com medo. De me apegar e acabar machucando meu coração. Não sei se tenho estrutura para suportar uma desilusão agora... Salvo logo seu número, para não esquecer. Deixo como Edu B! acho fofo seu nome. Assim nunca me esquecerei de quem se trata. Quando vou para as mensagens. Fico rindo com sua insistência de me levar para sair. Não sabe ele de que estar conseguindo me conquistar aos poucos com seu jeito... Mensagem... Edu B: Boa tarde, Sophia! Edu B: Passando aqui para persistir para você me dá uma chance e sair comigo! Edu B: Prometo que não será chato! Edu B: Você não vai se arrepender! Edu B: É só dizer que sim! Eu: Sim, mas só vou se eu escolher para onde vamos? Edu B: Pode escolher, terei o maior prazer em poder te levar! Eu: Tem uma lanchonete que gosto muito, que fica próximo onde trabalho. Edu B: Marcado para amanhã às 16h:00? Eu: Sim, combinado! Até amanhã! Edu B: Até amanhã Soh, durma com os anjos e sonhe comigo. Ham? Será que ele sabe que eu ando sonhando com ele? Ele manda um emoji com piscadela para mim, e retribuo um com dando tchau! Ele realmente é persistente! Posso dizer que esse é brasileiro não desiste nunca! Faça chuva ou faça sol! Fico rindo e releio mais uma vez nossas mensagens e guardo meu celular, cedo ao cansaço e descanso um pouco. Acordei cedo fui para missa como de costume com meus pais, assim que chegamos eu fiz questão de preparar o almoço especial, mostrar o quanto estava ansiosa pelo encontro logo mais à tarde. Minha mãe desconfiou e acabei contando sobre Edu para ela, que ficou feliz e disse que nunca devemos julgar um livro pela capa! E isso eu tenho que concordar. Me apoio e incentivou para ao encontro com Eduardo. Depois do almoço vou para o quarto repasso um pouco minhas atividades, assim me deixando mais tranquila, porque assim quando chegasse não me cobraria tanto. Fico tão entretida estudando que nem vi a hora passar. Já passava das três da tarde me fazendo dá um pulo da cama, e seguida indo me arrumar. Saio de casa, e vou caminhando até a lanchonete, fico feliz em o ver, ele lá me esperando no lado de fora. Vem até mim e me cumprimenta com um beijo na minha bochecha, de primeira fico sem graça, mas dou um sorriso para ele. —Como você estar, Soh? _ ele me perguntar ainda abraçado ao meu corpo. —Estou bem, sério que você vai ficar me chamando de Soh? _ pergunto por que é a segunda vez que ele me chamada assim, nada contra só é meio meloso. —Sim, você não gostou? _ me pergunta, e dou um sorriso. —É, que ninguém nunca me chamou assim antes! _ confesso. —Perfeito, serei o primeiro e único a te chamar assim! Vamos entrar? _ eu me canso tentando desvende ele, pela forma que existe tanto em querer me conhecer melhor. Aceno que sim, contínuo na minha, ele começa a conversa, pergunta sobre mim. Ele fica falando sobre seus irmãos e sua família, ele me impressionou eu realmente estava errada em ter o julgado sem antes de conhecê-lo. Ele será um bom amigo.... pelo menos é assim que estou pensando, já não posso falar do meu coração bobo.... Depois dos nossos lanches chegaram e conservamos bastante nos conhecendo, e me deixando intrigada o por que ele existia em me conhecer melhor, ele queria me deixar em casa, mais não permiti, não é assim, sei que pareço dramática mais acabamos de nos conhecer, não poderia ariscar vai que ele seja um psicopata. Nunca se sabe! Quem ver cara não ver coração! Mais apesar que sentia que ele era diferente, e tinha certeza de que ele só queria meu bem. Nessa mesma noite ao chegar em casa ficamos conversamos por hora, mas acabei deixando falando sozinho, pois estava muito cansada. Mais no dia seguinte recebi um bom dia, dele. Me deixando ainda animada. Ele queria me ver na saída da faculdade mais disse que não, porque não queria ser alvo de comentário pela nossa diferença social. O deixando chateado. Mas ele poderia me ver ao sair da lanchonete.
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