Capítulo 7
407 Palavras
Tava tudo estranhão, pela primeira vez eu queria chegar em uma mina, mesmo estando com a Bruna. A primeira! Desde que me envolvi com a Bruna nunca quis chegar em uma mina pra desenrolar.
Mas eu tava doido pra chegar nessa, tava galudão vendo ela dançar lá embaixo. p**a que pariu.
Ela me olhou e eu fiz sinal com a cabeça pra ela me esperar lá fora. Fui saindo do camarote, e o Juni já me lançou aquele sorriso malicioso. Filho da p**a!
Passei pelo povo e logo sai daquela quadra lotada. Tirei minha camisa por que eu já tava todo suado, joguei ela no ombro e fui atrás da mina. Minha arma tinha deixado lá no camarote, tava doendo minhas costas já.
Vi ela deitada na calçada olhando pro céu. Engoli em seco e fiquei pensando se ia pra casa, ou ia desenrolar com a mina.
Neguei indo até ela, que me olhou e continuou deitada no chão. Me sentei ao seu lado arrumando minha bermuda que estava caindo.
TK: Tiago ai, qual teu nome? - encarei ela.
Porra, linda pra c*****o, irmão!
- Alice. - sorriu de lado. - Tu é mó safadinho né? Nem me conhece e já vem querendo me levar pro barraco.
TK: Nem disse nada. - levantei as mãos.
Alice: Aquele seu amigo me disse que tu queria desenrolar comigo no barraco. - me olhou. -...no barraco. - repetiu dando risada.
Dava pra ver que a mina tava doidona já, mas eu também tava, então f**a se.
Ela se sentou direito e me olhou com um sorrisinho no rosto. Olhei pra boca dela, e a única coisa que consegui pensar foi em beijar a filha da p**a, mas não podia arriscar aqui pra alguém ver e explanar pra Bruna.
TK: Vamo vazar daqui?!. - falei baixo, ainda olhando pra boca dela.
Ela concordou devagar com a cabeça, dando um sorrisinho de lado. A gente se levantou, e eu puxei ela pra minha moto. Montei, e ela montou atrás. Sai dali a milhão pra ninguém ver que era eu na moto.
Colei com ela num barraco que tenho no pico do morro. É a casa mais alta daqui, mandei levantar pra me mudar pra cá com a Bruna, tá pronta faz alguns dias já toda montada por dentro com os móveis, mas só venho pra cá depois.
Muita coisa na mente pra pensar em mudança agora, pô, na moral.
- Escritor
