Capítulo 02

1413 Palavras
Alex Chego ao carro, destravou e ajudo-a sentar. Seu perfume invade meu olfato, me lembra flores recém colhida. A deixo confortável e sigo até o meu lado. _ Me passa o seu endereço. Ela suspira e fala, vejo que não é longe do meu apartamento. _Ah.. obrigada de novo por tudo, pelo socorro e por pagar todas as despesas. _ Não tem que agradecer, era o mínimo que eu poderia fazer. Você mora com seus pais? _ Não, moro com uma amiga. Meu pai morreu e minha mãe mora em Portland com meu padrasto. _ Minha mãe me disse que se formou recentemente, quantos anos tem? _ Vinte e um, adiantei algumas matérias da faculdade e consegui me formar mais cedo. E você o que faz? _ Sou o Ceo da Foster Holding. _ A construtora mais famosa de Seattle. Nos conhecemos há quase duas horas e não sabemos nossos nomes. Chego ao seu endereço solto o cinto e me viro para ela. _ Prazer, Alex Foster. Falo com um sorriso no rosto, estendo a minha mão e ela sorri e não deixo de ver a beleza em seu sorriso e as covinhas que forma em sua bochecha me deixam como um bobo. _ Prazer Liz Rose Stone. Ela aperta minha mão e eu sinto a maciez de sua pele. _ Preciso ir, obrigada por tudo. _ Em qual andar você mora? _ No terceiro. _ E como vai subir? _ Vou pedir a Bia para me ajudar. Abro a porta do carro e desco e saio do carro e abri a sua porta e a pego no colo, ela é tão leve. Ela me encara com aqueles olhos azuis intensos e me olha confusa e sem graça. Ela aperta o interfone e abre o portão, entramos e ela me indica onde e o elevador. Entramos e ela aperta o botão do terceiro andar. _ Estamos chamando atenção de todos. Ela fala baixinho como um murmurou, aí eu vejo o quanto ela é tímida. _ Eu não me importo. Chegamos e eu não a tiro do meu colo, ela me mostra qual apartamento é eu sigo até a porta. _ Melhor tocar a campainha, você não vai conseguir pegar as suas chaves. Ela faz o que sugiro e não demora muito a porta se abre e uma moça ruiva abre. _ Aí meu Deus, Liz o que houve? _ Depois eu te explico. Entro e vejo o quanto o apartamento é pequeno e bem simples. _ Pode me deixar no sofá. Obedeço e ela me agradece com aquele sorriso franco. A sua amiga fica parada ao nosso lado com os braços cruzados e um olhar bem inquisidor. _ Prazer, Alex Foster. Estendo a minha mão a ela que aperta mas não sorri. _Prazer, Beatriz Sobbes. _ Eu atropelei sua amiga, mas já levei ao médico e ela está bem, teve uma fratura no braço e um corte na perna. _ Ele não teve culpa Bia, eu que atravessei sem olhar o sinal. Ela me defende e eu gosto disso. _ Mas eu vou arcar com todas as despesas medicas dela. Falo, mas sua amiga ainda não está com a fisionomia muito boa, ainda quer me cortar o pescoço. _ Mesmo assim quero seu contato, vai que ela precisa. _ Claro. Pego um cartão no meu bolso e entrego a ela, mas também peço o número da Liz e ela me passa e eu adiciono no meu celular, ligo e peço a ela para salvar o meu em seu telefone, caso ela precise de qualquer coisa me ligar. _ meu motorista vai trazer os remédios mais tarde. _ não precisa. _ Claro que precisa. _ Obrigada mais uma vez. _ Preciso ir. Falo é estendi a mão para a Liz e depois para a Bia. _ Até mais senhorita Sobbes. _ Ate mais.Pode me chamar de Bia, por favor. _ Tudo bem. Ela me acompanha até a porta e saio de seu apartamento, agora é enfrentar a Hellen que é pior que qualquer atropelamento. Entro no carro e ligo para o Jason que me informa que está em frente a casa da Hellen, peço que ele me espere lá. Minha viagem não demora muito e assim que chego já vou ao seu encontro e entrego a receita da Liz e peço que ele providencie e entregue na casa dela, passo o endereço e ele sai. Hora de enfrentar a fera, bato na porta e a Sandra abre, entro e encontro a Fernanda na sala e assim que me vê já quase me matá com o olhar. _ Boa tarde Fernanda, tudo bem. _ Como você pergunta se está tudo bem, depois de você deixar minha filha a tarde inteira para resolver tudo sozinha e vem achando que é uma boa tarde. Seu jeito de falar parece a Hellen, com a voz de gelo e com o ciúmes sem fim. _ Eu tive um imprevisto, atropelei uma pessoa e precisava prestar o socorro. _ Um homem tão importante como você ter que ficar resolvendo essas coisas, para que tem seus advogados não é para isso? Eu não tenho que ficar escutando isso, saio para encontrar a Hellen que vem entrando na sala no mesmo momento. _ Oi Hellen, precisamos conversar. _ Só que eu não quero conversar com você. Ela fala,cruza os braços no peito e me olha com raiva. Eu suspiro, não quero uma briga agora. Vou ao seu encontro e seguro seu braço que ela retira e me olha com o mesmo olhar. _ Eu não quero falar com você, me deixou sozinha na organização do nosso casamento, agora nem sei se vai querer participar dele também. Eu já sei o que ela quer, e eu não estou afim de brigar, então só olho para ela e me viro e saio, não vou dar e gostinho a ela. Sigo a até meu carro e vou para casa, chego em casa e vou direto ao meu escritório, trabalhar um pouco para esquecer os ataques da Hellen, pego um uísque e começo a beber em goles pequenos. Não demora muito escuto o Jason me chamar. _ Entre Jason. _ Licença senhor. _ Resolveu tudo. _ Sim senhor, comprei os remédios e entreguei a senhorita Liz e ela é sua amiga pediu que lhe entregasse isso. Ele me entrega uma caixinha e um bilhete e depois sai e eu pego o bilhete e leio. × Alex, esses biscoitos e o bilhete foram eu que fiz em forma de agradecer tudo o que fez pela Liz hoje à tarde, mas toda a ideia foi dela, por você ser uma pessoa generosa e cuidadosa. Mais uma vez obrigada, Liz e Bia. Leio o cartão algumas vezes e quando vou pegar um dos biscoitos para experimentar, escuto a voz da Hellen e fecho a caixa e coloco dentro da gaveta e ela entra chorando e me pedindo perdão pelo que fez Conversamos e nos entendemos, e como sempre após as nossas brigas temos um sexo louco e quente, terminamos e ela está sonolenta no sofá, a deixo ali por que o telefone toca em cima da mesa me levanto e vou atender, é a minha mãe. Saio do escritório para atender e tranquilizar a mamãe que está tudo bem e que eu e a Hellen nos entendemos de novo, assim que retorno ela está sentada na minha cadeira com a a caixa e o bilhete na mão e ali eu sei que vamos brigar de novo. Ela abre a caixa e faz cara de nojo _ Então não era apenas uma? Eram duas? _ Era apenas uma, a outra é amiga dela e elas mandaram os biscoitos como agradecimento apenas. _ Então elas querem impresionar meu noivo, mandando essas porcarias? É isso mesmo? Ela fala pegando a caixa e jogando no pisando em todos os biscoitos e aquela atitude me deixa louco, possesso de raiva. _Você não tem o direito de mexer nas minhas coisas e nem destruí-las. _ Você está dando mais importância a essas duas que ao nosso casamento. Ela fala e já desaba a chorar de novo. Eu vou ao seu encontro e abraco-a. _ Nada é mais importante que o nosso casamento Hellen, estamos cansados e estressados com os preparativos, precisamos descansar. _ Está bem, vou ser mais maleável com a gente. Ela fala me olhando e sorrindo, e eu quero que realmente ela fique calma e não tenhamos que ter essas brigas desnecessárias novamente.
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