Coração e Névoa

1266 Palavras
Era quase oito horas da noite, na cidade de Pronyanza Havia uma grande festa nessa sexta feira, onde toda a sociedade de classe alta foi convidada a ir. Inclusive a família Zendaya, mas apenas um deles iria para o evento, já que a esposa tinha que viajar para uma palestra em outra cidade. Mas por obra do destino, a viagem foi adiada, e a senhorita Fiore resolveu fazer uma surpresa para o seu marido, porém, quem ficou surpresa foi ela com o que viu. - Boa noite senhora, você está bem? – Pergunta uma das funcionárias - Não. – Responde ela - Um copo com água e açúcar por favor! – Pede ela - Sim, senhora! – Responde a funcionária - Um copo de água com açúcar. – Pede a funcionário ao colega - So um momento senhorita, que que eu ligue para alguém? - Pergunta a funcionária atenciosa - Não obrigada. – Agradece ela com vontade de chorar - Eu preciso ir. – Diz ela desnorteada - Senhorita a sua água. – Fala a funcionária - Eu estou melhor! – Avisa Sulayla - Você não está bem senhora. – Diz a funcionária preocupada - Muito obrigada por tudo. – Agradece Sulayla e vai embora Sulayla sai daquela festa com as últimas forças que tem, e desce as escadarias meio zonza. E caminhando em direção a saída, notou que lá fora a chuva começava a cair, mas isso não a impediu de ir embora. Sulayla saiu debaixo daquele tempo frio e em direção a esquina, onde começou a chorar e dali em diante corria pela chuva sem nenhuma proteção. Apenas com a roupa do corpo ela corria pelas ruas sem direção, desesperada e com dor, ela procurava ficar cada vez mais longe daquele lugar horrível. Para esquecer a visão desagradável que tinha acabado de ver causando dor em seu coração. Nesse momento um carro em alta velocidade chega no local, abrindo a porta às pressas atras de alguém. - Boa noite! – Cumprimenta Eduardo - Vocês viram uma mulher de macacão rosa passar por aqui? – Pergunta ele nervoso - Sim. – Responde uma das funcionárias - El acabou de sair daqui correndo, debaixo dessa chuva. – Explica a outra funcionária =======èEduardo ç============== Que droga! Cheguei tarde demais. ================================== - Vocês viram para qual lado ela foi? – Pergunta Eduardo - Ela correu naquela direção, senhor! – Responde a mesma funcionaria - E não estava muito bem não. – Avisa a recepcionista - Por que? – Pergunta ele - Ela estava chorando. – Responde a recepcionista - Muito obrigado. – Agradece a Eduardo às pressas O senhor Zemblak entra em seu CHEVROLET - S10, e sai em direção a Sulayla debaixo daquela chuva que parecia aumentar cada vez mais. A preocupação em seu peito era imensa, o deixando cada vez desconfortável em saber que ela pediu sua ajuda em um momento importante, e ele não pode ajudá-la por ter esquecido o seu celular dentro do carro, enquanto fazia uma missão. Se sentindo um inútil por não estar com ela agora. - Que droga Eduardo. – Pensa ele - Como você pode esquecer o bendito celular dentro do carro. – Diz ele se remoendo de raiva - Cadê você Sulayla? – Pergunta ele a si mesmo - Onde você está agora, meu anjo? – Diz ele desesperado =======èSulayla ç================ Você até tenta ser correta, justa e perfeita para as pessoas. Tenta se manter responsável e nunca falhar perante a sociedade. Mas como um terremoto que surge do nada, vem aquele tremor balançando tudo em sua volta, abrindo uma cratera no seu mundo seguro e perfeito, fazendo com que você fique acuada, sem ter para onde correr. E foi assim que aconteceu quando eu conheci você. ================================== Sulayla ja estava sem forças para correr, ela deu uma pausa e percebe que já não sabia mais onde estava. Perdida, com frio e com fome, magoada, ferida e sem saber para onde ir, ela apenas queria desaparecer. A sua cabeça não parava de lembrar da cena, como um filme que se repetia várias e várias vezes sem ter pausa, a fazendo gritar de dor, e raiva dela mesma. Um caos dentro de si, até que ela resolve ir a um certo lugar, porém um carro para bem na sua frente, iluminado o seu rosto com o farol. Ela tenta proteger a sua visão, e também quer ver quem era. Até que a porta se abre saindo um homem alto e forte. E este homem veio na sua direção, chamando pelo seu nome. - Sulayla! - Chama Eduardo - O que você faz aqui? – Pergunta ela - Você sabe a resposta, Layla. – Responde Eduardo - Porque você não me deixa em paz! – Questiona Layla - Por que você faz isso comigo Eduardo? – Pergunta ela desnorteada - Me deixa sem rumo, sem saber o que fazer. – Desabafa ela - Não e comigo que você esta revoltada Layla. – Comenta ele - Mas foi você que destruiu meu mundo, a minha vida. – Grita ela zangada - Você sabe que não fui eu quem fez isso com você. – Se defende Eduardo - Mas foi você que me revelou a verdade, se me perguntar se eu queria. – Responde ela zangada - Queria continuar sendo traída pelo seu marido? – Pergunta Eduardo - Sendo infeliz no seu casamento, acreditando que a culpada era você? – Questiona Eduardo - NÃO! – Grita ela Layla estava totalmente fora de si, perdida e sem rumo. O que ela havia visto com seus próprios olhos era baixo demais até mesmo para o seu marido. Se sentindo uma carta fora do baralho, um objeto sem valor algum, ela se senta no chão e começa a chorar sem parar. Com seu macacão de seda rosa, todo molhado da chuva e sua sapatilha toda encharcada, ela chorava no meio da rua sem parar. Eduardo por sua vez se aproximou dela bem devagar, e tentou abraçar, mas ela se recusava a aceitar a sua ajuda, ou qualquer tipo de compaixão dele. - Por favor me escuta! – Pede Eduardo - Vai embora! – Diz Layla chorando - Não. – Responde ele - Eu quero ficar sozinha. – Fala ela com raiva - Eu não vou sair de perto de você, Layla! – Diz Eduardo firmando seus braços por traz dela - Me solta! – Diz ela zangada - Não. – Teima Eduardo - Eu não quero a sua companhia. – Diz ela magoada - Eu não vou deixar você sozinha nessa chuva, nessa rua deserta. – Diz ele abraçado a ela - Por favor, eu quero ficar sozinha. – Pede ela - Eu fico em silencio, mas não saio daqui. – Teima Eduardo outra vez Layla ouvindo aquilo começa a chorar sem parar, enquanto Eduardo a abraçava bem forte. Suas lágrimas corriam pelo seu rosto, se misturando com a água da chuva. E a senhorita Fiore desisti de afastar o senhor Zemblak da sua presença e permite que ele aproxime o seu rosto do dela, ouvindo a sua respiração em seu ouvido, sentindo as batidas do seu coração. E eles ficam ali juntos debaixo daquela tempestade toda, ate aliviar a sua dor. - Senhor Zemblak! – Chama Sulayla - Pois não meu anjo. – Responde Eduardo - Eu te peço que vá embora e me deixe sozinha, por favor! – Pede Sulayla mais uma vez - Eu so saio daqui se você vier comigo. – Diz Eduardo Zemblak - Por que? – Pergunta ela - Por que eu te Amo. – Responde ele em seu ouvido
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