Há dois anos atrás
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Em um prédio abandonado, bem próximo a cidade. A concentração de policiais disfarçados e armados se preparando para invadir o local, aguardando apenas o momento certo para executar a missão. Esse dia era muito aguardado por todos ali presentes, principalmente pelo próprio líder deles, o delegado Zemblak, que para eles era como se fosse um rei, e para outros um deus grego.
- Senhor Zemblak, o suspeito chegou. – Avisa um dos agentes pela escuta
- Tem certeza que e ele? – Pergunta o delegado
- Ele possui todas as características descritas senhor. – Responde o agente
- Precisamos esperar ele completar o objetivo. – Explica o delegado
- Mantenha o disfarce. – Ordena o delegado
- Sim. Senhor! – Responde o agente
- E então chefe. – Comenta outro agente
- Será que finalmente vamos pegar o fantasma mascarado? – Pergunta ele
- Se tudo correr como eu espero. – Explica o delegado
- Com certeza. – Diz Zemblak ele sorrindo
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No hospital Anjos de luz, naquela tarde de sexta feira, mais um dia comum se passava. Por ser um lugar prestigiado tanto pela recepção quanto pelo atendimento, o lugar vivia bem movimentado e cheio de pacientes para atender. E entre tantos médicos e enfermeiros, havia uma que se destacava entre eles. Não somente pela simpatia, responsabilidade, compaixão e também ser uma ótima profissional, mas também por todo mundo se preocupar com ela, por causa do seu vicio pelo trabalho.
- Doutora Fiore, que tal ir para casa descansar! - Comenta o cirurgião Escobar
- Eu ainda não terminei de atender os pacientes Doutor. – Responde Layla educadamente
- Após setenta e duas horas de plantão você ainda não conseguiu concluir seus atendimentos médicos? – Questiona o seu mentor
- Que absurdo! – Diz ele preocupado
- Por acaso você e o Doutor Munhoz estão em alguma competição? – Pergunta o doutor
- Não senhor! – Responde Layla imediatamente
- Tem certeza? – Pergunta o seu mentor mais uma vez.
- Absoluto doutor. – Confirma ela
- Então obedeça-me, e vá para casa descansar. – Insiste ele
- Parece até que não tem um marido esperando você em casa. – Fala o médico seio
===============>Sulayla
Eu não tenho mesmo, já que aquela criatura vive viajando a trabalho.
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- Prometo que assim que terminas de atender meus pacientes eu vou para casa. – Diz ela sorrindo
- Sulayla! – Fala o médico como um tio
- Por favor! – Implora ela
- Quantos pacientes? – Pergunta o doutor Escobar
- Dezesseis. – Responde ela toda desconfiada
- Dezesseis pacientes?! – Fala o cirurgião assustado
- Sim. – Diz ela toda sem graça
- Doutora Fiore, exijo que vá comer alguma coisa imediatamente. – Diz o cirurgião com autoridade
- Depois, sim, você atenderá esses dezesseis pacientes. – Ordene ele serio
- Sim doutor Escobar. – Responde à senhorita Fiore
- E as sete horas da noite eu quero a senhorita sem esse uniforme indo para sua casa descansar, ouviu-me. – Fala o doutor Escobar
- Sim doutros! – Responde à senhorita Fiore nervosa
- Ótimo. – Diz ele serio
- Vou cronometrar no meu celular. – Diz ele mexendo no seu aparelho
- Sete horas senhoritas Fiore! - Fala ele serio
- Sete horas! – Repete ele
O médico dá uma última olhada para ela e vai embora para fazer uma cirurgia. A senhorita Fiore finalmente pôde respirar, pois a forma que o seu mentor falou com ela deu para perceber que ele estava de mau-humor. Então ela olha para o seu prontuário e ver em qual quarto iria primeiro.
- Eita, que hoje você quase levou uma advertência. – Comenta sua amiga Samara
- Quase, mas não levei ainda. – Diz ela sorrindo
- Você vai acabar tendo um troço de tanto trabalhar garota. – Reclama Samara
- Desiste Samara, essa dai so Jesus na causa. -Responde Evelyn
- Vocês também, eim. – Retruca Layla
- E sério Sulayla, vai descansar. – Aconselha Samara
- Nos estamos precisando e médicos e não de mais pacientes aqui. – Continua Samara
- Parece ate uma viciada em trabalho. – Brinca Samara
- Ai gente não e isso. – Diz Fiore sem graça
- E o que e então? – Pergunta Evelyn
- E a tal vaga disponível no hospital? – Pergunta Evelyn
- Não. - Responde Layla suspirando
- O Bruno está em uma viagem a trabalho de novo. – Responde Evelyn e Samara juntas
- Sim. – Responde ela chateada
- Aff, amiga. – Desabafa Samara
- Se matar de trabalhar não é a solução. – Comenta Samara
- Eu sei. – Desabafa Sulayla
- Se continuar assim vai acabar igual a Gabriela, doente. – Avisa Samara
- Também e por isso que estou aqui. – Explica ela
- Estou atendendo os pacientes dela a seu pedido. – Diz ela satisfeita
- Agora eu entendi. – Pensa Evelyn
- Vocês estão revesando ficar doente em três e três dias. – Diz ela sarcasticamente
- Engraçadinha. – Responde Sulayla fazendo careta
- O doutor não mandou você comer alguma coisa antes de atender os pacientes. – Lembra Samara
- Bom, sim mais... – Tenta falar Sulayla
- Mas nada, vamos comer alguma coisa as três juntas. – Diz Evelyn tomando a frente
- Mais... – Tenta falar Sulayla
- Vamos logo! – Ordena Samara
- Mas vocês são chatas eim. – Reclama a senhorita Fiore
- Mas você ama a gente. – Diz Samara se achando
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O delegado de polícia estava correndo atrás do bandido mais procurado da cidade. Finalmente ele conseguiu descobrir quem era a pessoa que estava causando terror pelas sombras, o bandido denominado Fantasma das cartas. Eduardo Zemblak estava a anos atras desse meliante, e depois de muita espera finalmente era o seu dia de glória. Pois hoje ele prenderia esse bandido nem que fosse a última coisa que ele fizesse na sua vida. Os dois percorreram uma grande quantidade de percurso de fugam, onde o fantasma tinha muitas vantagens de fuga, so que ele não contava que Eduardo estava levanto ele exatamente para onde ele queria.
- Não! – Grita o bandido
- Desista logo! – Avisa o delegado
- Aqui não tem mais saída. – Diz ele todo confiante
- Os seus dias de assombrar essa cidade, termina agora. – Fala o delegado o encarando
- Está se achando muito delegado. – Comenta o Bandido
- O orgulho e um dos sete pecados capitais delegado Zemblak. – Diz o bandido sarcasticamente se virando para ele.
- Isso não é orgulho. – Responde o delegado
- E a Justiça sendo feita. – Explica ele
- Não se deve contar vitória antes do apito final. – Provoca o bandido sorrindo
- Tem razão. – Concorda o delegado sorrindo também
- Preciso algema-lo primeiro para iniciar a festa. – Responde o delegado tirando as algemas do seu colete, sem tirar a arma da sua direção.
- Exatamente! – Parabeniza o bandido sorrindo
Eduardo Zemblak caminha em direção ao fantasma mascarado para finalmente prendê-lo, mas quando vai se aproximar dele e surpreendido com um golpe certeiro nos seus braços derrubando a sua arma no chão. O fantasma mais uma vez tinha uma carta na manga, mas Zemblak não se deu por vencido, e tentou pegar a arma, mais o cúmplice e mais rápido e chuta a arma para longe, e logo em seguida segura o braço do Fantasma mascarando, fugindo com ele.
- Eu não te disse para não contar vitória antes do apito final. – Explica o bandido
- Bye-bye Patinho! – Diz o seu cúmplice rindo
- NÃO! – Grita o delegado possuído pela raiva
- Você não vai fugir. – Avisa Zemblak
Que se joga no chão pegando a arma e mira no seu inimigo atirando na sua direção, onde o seu cúmplice se joga na frente e leva três tiros pelo seu chefe, caindo no chão. O fantasma automaticamente fica em estado de choque ao ver que foi salvo pelo seu braço direito, e encara Eduardo com ódio no olhar, e Eduardo dá mais três tiros onde o seu inimigo se joga pela janela antecipadamente sabendo que ele iria atirar. Eduardo se levanta as pressas e corre em direção a janela (já trocando o pente da sua pistola Taurus G2C), e ver o fantasma sã e salvo por cair numa lixeira.
- Droga! – Diz ele com raiva
- Você não vai fugir tão fácil. – Pensa ele alto
- Não corri atrás de você à-toa Fantasma mascarado. – Diz ele olhando fixamente para o outro que corria pela rua
Eduardo coloca a sua arma de volta no seu coldre e se joga da janela também, da mesma forma que o outro. E ver que aquele lixo era cheio de coisas macias, deixando-o mais zangado ainda. E o delegado sai de dentro da lixeira e torna a correr atrás do meliante, cegamente possuído pela sua sede de prender aquele bandido.