CONTINUAÇÃO...
FÊNIX NARRANDO
Com dezenove anos, já não era eu e terror, era eu ele e o filho que ele teve com umas das marmitas do morro. Terror me falou que morte não conviveu com ele quando criança porque ele expulsou a mãe dele do morro para não matar ela pelo golpe da barriga. Ele falou que não conviveu com ele, mas sempre deu de tudo para ele, sempre ia ver ele, viajar e as paradas, mas morte chegou no morro quando eu tinha quinze e ele treze anos. Terro nunca fez diferença entre nós dois, ele era o pai dele e tratava morte como o filho que ele era e eu não ficava atras, pois terror sempre disse que eu era o filho dele.
Morte e eu crescemos juntos, ele sendo dois anos mais novo do que eu e começando o treinamento depois de mim, tinha habilidades inferiores a mim, com quinze anos os vapores do morro já me viam como um líder e isso deixaria morte fudido de ódio, foi ai que terror começou a me manda pras missões fora do morro já, passei a fazer viagens, cobrar fornecedores, donos de morro, aliados e da facção e te falar que até mafioso eu já cobrei, ou seja matei.
Anos fora do morro, eu ouvi que muitos dos que cresceram comigo morreram ou foram presos e por isso o meu rosto foi sendo apagado, eu era conhecido mais na rocinha e depois de tantos anos fora do morro, o meu vulgo era certo de saberem, mas o meu rosto poucos lembrar, ainda mais que eu nem de longe sou igual a quando sai daqui.
Mas vamos lá, como eu disse não foi só a minha mãe e tudo que passei para ser quem sou hoje que me fizeram ser frio, impiedoso e implacável como sou. Com dezenove anos em Curitiba, conheci uma mina linda para a p***a, Clara o nome dela, uma loira linda, tinha a minha idade, trabalhadora e tinha visão das coisas, não fui de cabeça pois terror sempre me disse para ter os pés no chão e eu sempre segui o que ele me ensinou e me ensinava ainda, mesmo a distância.
Aos poucos me envolvi com a clara, ela nunca soube quem eu era de fato, o que eu fazia, mas eu sempre andei no certo com ela. Me perdi naquela mina de verdade, amor não sei se era, mas eu gostava dela pra c*****o, esta com ela era a melhor parte do meu dia, mas nem tudo que é bom dura para sempre.
Com vinte e um anos clara sumiu, simplesmente desapareceu, fui à casa dela, busquei pela família dela, mas nem mesmo eles sabiam o que tinham acontecido com ela. Primeiro me desesperei, fiquei com medo de terem descoberto quem ela era para mim, mas quando acionei o terror e ele puxou as câmeras e fez as paradas para a busca ela para mim, eu vi que ela foi só um v***a que me tria e fugiu com um filho da p**a que eu não sabia quem era.
Ali se eu já tinha ódio no meu coração, só fez foi piorar, mas uma vez eu fui ferido por quem eu achava que ia estar comigo para tudo, primeiro o arrombado que me colocou no mundo, depois a minha mãe foi embora, passei por uma caralhada de coisas nos treinamentos que comecei com dez anos mesmo e para o fim a traição de quem eu confiei e esperei que fosse para mim, o que ela estava sendo para mim.
No fim tudo que me feriu só me fez ficar mais forte, ser traído só me fez se fechar e não confiar em mais ninguém, tenho apenas duas pessoas nesse mundo que eu confio, terror e dog que é meu amigo e meu parceiro desde criança e esse eu confio de olhos fechados mesmo estando longe e foi ele que me disse que meu pai morreu.
Estava no Guarujá, minha missão era matar um dos chefes de morro do CV de lá, ver quem estava apto a ficar a frente do morro e depois vim para casa, já estava lá a dois dias e ontem de noite quando eu estava indo em direção ao morro dog me ligou e me deu a pior das notícias que eu poderia ter nesse momento.
Dog disse que encontraram o terror morto em cassa, na cama dele no quarto, o médico alegou infarto, mas eu não acredito nisso. Sai do Guarujá e voltei para o rio, mas para minha surpresa quando eu cheguei o velório já tinha acontecido e o enterro já estava acabando. Senti tanto ódio do morte por não me ligar, não me conta, por não me esperar que fique distante.
Subi em cima dessa arvore e dali eu fiquei vendo tudo, quando o caixão começou a descer para debaixo da terra eu deixei as lagrimas caindo ouvindo como se terror estivesse do meu lado, ‘toda dor tem que ser sofrida’. Vejo os coveiro jogar a terra em cima do caixa e morte do outro lado olhando tudo, agora ele passa a ser o chefe do CV, ele passa da as ordens e eu sei que não vai ser nada bom e fácil, mas vamos seguir, vou fazer até onde eu achar que é certo, se morte começar a pesar eu o quebrou e meto o pé.
Desço da arvora quando eu vejo todos se saindo e vou direto para a boca, sei que é para lá que morte vai, entro na sala que era do terror e sento no sofá que fica no canto. Acendo um fino para deixa a mente mais leve e espero. Trinta minutos contado no relógio morte entra na sala com a p**a dele do lado Sandy, ela me olha sorrindo sem nem saber quem eu sou e eu faço sinal para ela sair, ela revira os olhos mais sai, porque não sabe quem eu sou.
MORTE- sabe que o chefe não é tu né. _ ele fala e eu o olho sério.
FÊNIX- ta vendo-me preocupado com isso? _ pergunto e ele me olha sério.
MORTE- ta fazendo o que aqui, não era para estar cumprindo a sua missão? _ ele pergunta e eu sorrio.
FÊNIX- era isso que esperava, que eu estivesse na missão e não soubesse da morte do meu pai. _ falo e ele vira o d***o.
MORTE- ELE NÃO ERA SEU PAI. _ ele grita e eu sorrio.
FÊNIX- para tu não, mas o que importa não é o que vocês acham. _ eu falo para ele. - Porque não me avisou da morte dele, eu tinha o direito de estar aqui p***a. _ eu falo no ódio e ele me olha da mesma forma.
MORTE- eu sou o filho dele, o novo chefe, o novo comandante e eu descido quem é para estar aqui ou não. _ ele fala e eu o olho. - E seu lugar não é aqui, era para estar no Guarujá. _ ele fala e eu sorrio. - Mas já que está aqui, vou passar essa missão para outro e você vai para outra ao nascer do sol. _ ele fala e eu o olho.
FÊNIX- acha mesma que vou sair de missão sem saber o que aconteceu de fato com ele.? _ pergunto e ele concorda.
MORTE- ele teve um infarto p***a, acha que alguém entraria aqui para matar ele? _ pergunta e entra não, mas aqui dentro certamente tinha quem fizesse isso.
FÊNIX- é tu ta certo. _ falo me fazendo de rendido a situação. - Me passa a missão. _ eu falo para ele.
MORTE- essa missão era do meu pai. _ ele fala e tirar uns papeis de dentro da gaveta.- a dois três anos barão assumiu o lugar do pais dele no comando do TCP._ ele fala de uma chefe de morro sem escrúpulos e que eu não suporto nem de ouvir o nome.- ele esta a frente da maré agora também, é a cede da facção._ ele fala e eu o olho- meu pai queria que tu entrasse lá, como um vapor deles, assim tomaríamos o morro de dentro pra fora._ ele fala e eu sei que parte desse plano podia ser do terror, mas essa parte não.
FÊNIX- ta me dizendo que o homem que me ensinou a ter cuidado e precaução queria me mandar para o coração do inimig? _ pergunto por que se lá é a cede da facção deles, então é o centro de tudo.
MORTE- é a letra dele._ ele fala e joga tudo na mesa e eu vejo o plano, era a letra do terror, mas ainda assim não me convencia.
FÊNIX- já é. Vou me preparar, mas só vão entrar quando eu disser que dá para entra. _ eu falo e ele concorda.
MORTE- tem dois meses para isso. _ ele fala.
FÊNIX- dog vai comigo. _ eu falo e ele concorda.
MORTE- não vai fazer falta. _ ele fala e eu n**o.
FÊNIX- mas me fala aqui, o plano era do terror, mas o que tu como o novo líder acha dele._ falo e ele sorri, sei que tem mais por traz, ele não que só o morro.
MORTE- é mais um morro e mais uma facção. _ ele fala como se matar o barão fosse ser uma tarefa fácil, posso até tirar ele de lá de forma fácil, se eu estudar o morro e todos lá dentro, mas isso vai levar tempo, enfim, sei que ele não que só isso, mas até eu descobrir o que ele quer, eu vou buscar o que possivelmente era o que meu pai queria.
FÊNIX- nos vemos em dois meses. _ falo mesmo sabendo que ele não vai esta a frente da missão, ele nunca está. Saio da sala dele e mando mensagem para o bola me encontrar na casa dele, agora é nos planejar, nos preparar para entrar no coração do inimigo.
O QUE SERÁ QUE VEM AI HEIN.
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