Pré-visualização gratuita 01 E NASCE O FENIX
FÊNIX NARRANDO
Do alto de uma arvore eu vejo o homem que me ajudou por toda a vida ser enterrado, um enterro lotado, mas que de longe se vê quem verdadeiramente esta ali por ter sentimento ao terror. Nem mesmo no filho dele que hoje se torna o chefe do comando vermelho tem sentimento de verdade pelo pai, pois ele sorri e conversar com os seus como se estivesse em uma resenha, em vez do enterro do seu próprio pai.
Meu vulgo é fênix e eu sou um dos vapores de mais alta patente dentro do CV, não tenho morro fixo, não tenho família, vivo de missão e por isso poucos me conhecem e os que conhecem são amigos, ou ficam longe porque para se tornar inimigo só basta duas piscada de olhos, mas vamos do início.
Nasci e fui criado na barra da tijuca até os meus dez anos, na tijuca? É parceiro, nasci em berço de ouro, mas vivia o inferno na terra. Não me lembro de nada da minha infância, a não ser das surras que o maldito do meu pai me dava e de quando ele matou a minha mãe. É parceiro acho que para quebrar a inocência de uma criança, basta ela conhecer a morte de perto, a ruindade de perto e o quão r**m as pessoas podem ser.
Eu era pequeno, magrinho, quase não falava porque o filho da p**a lá falava que se eu abrisse a boca era porrada, então eu me mantinha no meu canto, sempre buscava ficar perto da minha mãe, cuida dela, mas o que era eu perto do p*u no cu covarde que fazia todas aquelas maldadas conosco a troco de nada.
Na noite que completei dez anos, foi a noite que perdi a minha inocência, foi a noite que eu peguei maldade no coração e é a única coisa que eu tenho hoje em dia, até pensei por um tempo que eu poderia sentir algo além da maldade, mas não, as pessoas sempre são cruéis e baixas demais e aí eu não consigo da mole.
Eu estava dormindo quando eu ouvi sussurros baixos, levantei da minha cama mesmo sabendo que eu não podia, que se eu levantasse eu poderia apanhar por horas durante aquele noite, mas aquele sussurro agonizante me chamava e eu tinha que ir de encontro a ele. Quando cheguei no balaústre das escadas que eram de madeira, pois a casa era uma mansão antiga eu vi a piro cena da minha vida. O p*u no cu que eu aprendi chamar de pai, estava estuprando a minha mãe e isso não era tudo, enquanto ele fazia isso, ele a sufocava com a almofada e esfaqueava ela. Dos poucos segundos que eu fiquei ali eu contei vinte e três facadas foi quando ele parou e tirou a almofada do roto dela. Meus olhos se cruzaram com o da minha mãe e eu via as lagrimas descendo, eu falei sem som que eu a amava e eu vi um sorriso de leve em seus lábios, corri de volta para o meu quarto sabendo que eu nunca mais a veria com vida e fiquei ali, deitado e calado.
Quase uma hora depois eu ouvi os passos do desgraçado no corredor, ele passou direto pelo meu quarto, pensei que ele voltaria e me mataria, mas não ele foi e não voltou por uma hora. Eu pensava no que fazer, queria me vingar mais meu medo era maior, o cuzão era capitão do Bope e eu não tinha como fazer nada com ele.
Quando eu ouvi o carro dele saindo uma hora depois eu levantei da cama, peguei a minha mochila, coloquei roupas, peguei o meus documentos e fui ao quarto da minha mãe, ela tinha me mostrado onde ela guardava o dinheiro, peguei tudo que tinha lá, voltei para o meu quarto coloquei uma roupa, uma blusa de frio e sai. Naquela noite eu tinha até esquecido que estava completando dez anos somente, quando cheguei na sala, minha mãe já não estava mais lá, a sala estava limpa e ali meu coração se despedaçou com a dor e se reconstruir com o fogo do ódio.
Sai da casa e do condomínio escondido dos seguranças, sendo pequeno eu consegui me esconder de tudo e de todos com facilidade, mas quando eu me vi sozinho no meio do rio de janeiro eu não sabia o que fazer, mas sabia que voltar para traz não era uma opção.
Sai andando pelas ruas com minha mochilas nas costas, cheguei em uma rodoviária e fiquei vendo os ônibus ali parada e um deles me chamou atenção, complexo da rocinha, já tinha ouvido falar desse lugar, o p*u no cu que matou a minha mãe falava muito desse lugar e ele falava com raiva, com ódio e sabendo que ele não gostava desse lugar foi nesse ônibus que entrei, eu tinha deixado duas notas de vinte no meu bolso pra facilitar, então eu só entrei paguei a passagem e fui, não sabia exatamente aonde era esse complexo, mas eu fiquei olhando tudo atentamente e quando eu vi um barreira com uns homens armados eu sabia que ela ali, desci um ponto a frente e voltei pra traz.
LEMBRANÇA ON
VAPOR- que ta fazendo aqui menor? _ um dos homens armados perguntou.
FÊNIX- preciso de um lugar para ficar, eu tenho como pagar. _ eu falei rápido e com um pouco de medo.
VAPOR- aqui não é lugar para ti, ainda mais sozinho. _ ele falou e meus olhos se encheu de lagrimas, mas não deixei elas caírem.
FÊNIX- eu estou fazendo dez anos hoje. _ falei para ele- e acabei de ver meu pai matar a minha mãe. _ vi ele ficar sério e um outro falar em uma aparelho. - Eu não posso voltar para lá, se não vou morrer também. _ eu falei e ele negou.
VAPOR- senta aqui menor, vamos chamar o chefe. _ ele falou e eu sentei eu uma pedra que tinha ali. - Que água? _ perguntou e eu concordei.
FÊNIX- obrigada. _ falei e tomei a água.
VAPOR- como é seu nome? _ perguntou. Mais antes de eu responder um home alto, n***o, forte e cheio de tatuagens chegou. - terror esse é o menino. _ ele falou e eu fiquei o olhando.
FÊNIX- eu só quero um lugar para ficar. _ falei e ele me olhou com muita atenção.
TERROR- vem comigo. _ ele falou e eu o segui. terror subiu em uma moto, mandou eu subi atras me ajudando e ali ele foi subindo o morro, subiu para a p***a o morro e quando parou a moto, eu estava de frente para uma casa tão linda quando a que eu morava. - eu quero que me conte a sua história, sem conta nada, sem omitir nada._ ele falou quando sentamos no sofá que eu vi ser a casa dele pelas fotos._ comecei a conta tudo desde o que me lembrava até hoje e quando terminei eu vi ele calmo, sem demonstra reação pelo menos.- você já chorou?_ perguntou e eu neguei.- toda dor tem que ser sofrida, tem que doer, pra depois ela passar, ficar a cicatriz e depois você se reerguer._ ele falou e ali eu me desmanchei, chorei tudo que eu queria chorar por anos e por tudo que visto naquele dia- agora sim._ ele falou quando eu me acalmei.- agora tu nunca mais vai chorar por isso, não quero saber do seu nome, porque a pessoa que é hoje morreu, o que viu fez o menino que ai tinha morrer, tu vai ficar aqui comigo, vai crescer e se tornar o fênix, aquele que da dor se ergue e se torna mais forte._ ele falou e eu só ouvia.- não vai ser fácil, pra tu enfrentar tudo que tem por vim na sua vida, pra um dia tu ser capaz de vingar a sua mãe tu vai sofrer, não vou pegar leve com você, mas toda a dor que sentir, vai te fazer ainda mais forte, vai te fazer ser o que todos vão conhecer e temer._ ele falou e eu o ouvi- posso fazer muito por tu garoto, mas tu vai ter que me ouvir, me obedecer e me seguir._ ele fala e eu levantei do sofá, estiquei a minha mão pra ele que fez um toque comigo.
FÊNIX- me diz o que fazer.
LEMBRANÇAS OFF
A partir daquele dia eu me tornei o fênix pra todos ali, ninguém sabia de onde eu vinha de quem eu era filho, mas me viram crescer e ser o que ninguém ali era capaz de ser. hoje eu tenho vinte e nove anos, continuo no cargo de vapor, mas a minha patente é a mais alta, eu posso e dou ordem em todos os vapores do CV, mesmo sem muitos terem visto meu rosto, eles seguem as minhas ordens.
Hoje já não sou um menino pequeno e magro, tenho um e noventa e três de altura, sou forte e tenho quase todo o corpo tatuado, no meu peito uma fênix que representa o meu vulto esta tatuada com as asas abertas e ela representa muito para mim, pois a perda da minha mãe e tudo que eu passei não foram as únicas coisas que eu tive que passar para ser o que sou hoje.
CONTINUA...
AQUI COMEÇAMOS MAIS UMA NOVO HISTÓRIA E VOU DEIXA AQUI JÁ UNS AVISO QUE VAI SER PARA TODA A HISTÓRIA.
- O LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO EM LUGAR NENHUM, EU o CRIO E ESCREVO DIARIAMENTE, TENHO O ENREDO, MAIS A HISTÓRIA DESCUBRO COM VOCÊS O QUE VIA ACONTECER.
- EU POSTO CAPÍTULOS DIARIAMENTE, PORÉM TENHO DOIS FILHOS, CASA, SOU HUMANA E AS VEZES NÃO TENHO COMO POSTA, MAS ISSO NÃO ACONTECE COM MUITO FREQUÊNCIA.
- TENHO UM FILHO AUTISTA E AS SEXTA TENHO TERAPIAS DELE, ENTÃO ESSE DIA PODE OU NÃO TER CAPÍTULOS, ENTÃO AS VEZES NÃO POSSO CUMPRI O QUE PROMETO PORQUE ELE PODE TER CRISES A QUALQUER MOMENTO, MAS ISSO TAMBÉM NÃO É FREQUENTE.
- AOS DOMINGOS OS CAPÍTULOS SÃO REDUZIDOS, POIS TIRO A PARTE DA TARDE PARA MINHA FAMÍLIA.
- MARATONA QUANDO TIVER, SERÁ DIA DE SEMANA OU AOS SÁBADOS, MAS SEMPRE AVISO.
- ESTOU ESCREVENDO DOIS LIVRO, MAS SEMPRE VOU POSTA DOS DOIS.
- NO MEU INTA.GRAM, AUT_LILIFREITAS, TEM FOTOS DOS PERSONAGENS E LA EU SEMPRE AVISOU SOBRE AS POSTAGENS, COLOCO CRONOGRAMAS E POSTO FOTOS REFERENTE AOS CAPÍTULO.
- PARA NÃO TER QUE DEIXA OS CAPÍTULOS COM RECADOS DESNECESSÁRIOS, EU VOU DEIXOU OS RECADOS SEMPRE NA NOTAS DO AUTOR, UM QUADRO QUE FICA NO FIM DE CADA CAPÍTULO OU NA PÁGINA SEGUINTE, NUNCA DEIXE DE LER, POIS LA SEMPRE DEIXO AVISADO SOBRE OS CAPÍTULOS E NOVOS LIVROS.
- BOM AMORES ESPERO QUE GOSTEM DESSE NOVA HISTÓRIA E QUE POSSA MERGULHAR NO MEU MUNDO DE REALIDADE, FICÇÃO E MUITO AMOR.