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436 Palavras
FELICIANO NARRANDO.
Mal volto a Palermo e o meu pai me faz voltar a casa do Marco Bonanno, ele é o d***o em forma de gente. Um homem que no lugar do coração tem um iceberg. Por conta dele, anos atrás o meu irmão mais velho perdeu um braço, isso porque foi acusado injustamente de traição. Ele começou aos poucos, tirando unhas, depois dedo por dedo e quando enfim decepou o braço do meu irmão chegou um dos seus soldados com a prova de que ele não tinha culpa.
Meu irmão ficou 1 mês na uti entre a vida e a morte, mas enfim superou e hoje está livre desse nojo. Mas meu pai se diz muito devedor dele, então o que eu posso fazer se “mio padre” me pede para substituir o guarda costa da mulher dele por um mês.
Todos sabem da minha fama de bom protetor, fiz vários cursos, fui guarda costas de várias pessoas famosas, mas não gosto de ficar em um só lugar. Vim para visitar a minha família e acabei caindo em uma armadilha.
Fui a casa dele, aceitei tudo e no dia combinado chego cedo e sou chamado para ser apresentado a esposa dele, a dondoquinha deve ser daquelas mulheres fúteis que nos olham com desprezo.
Quando entro na sala dou de cara com uma mulher de cabelos e pele clara, olhos verdes, me parece ser alta. Nossos olhos se prenderam eu não sei explicar . Tive medo de tirar os óculos e o maldito perceber o quanto fiquei impressionado pela beleza da sua mulher, mas não resisto e tiro os óculos a força do olhar é impressionante.
Ao contrário do que eu pensava ela me tratou bem e foi assim durante todo o passeio que ela deu no shopping. Voltamos para casa, retirei todas as sacolas e levei para dentro, deixando na sala que a Angela iria levar para os seus aposentos.
Voltei para casa com ela na minha mente, mas eu sabia que aquilo era um perigo eminente, eu poderia perder a minha vida só em pensar em te-la para mim. Os dias iam se passando e aquela vontade que pensei que ficara para trás só aumentava, porque quando estava so eu e ela no carro conversávamos como bons amigos. No entanto, a atração que eu sentia por ela só aumentava. E sei que ela sentia o mesmo. Principalmente quando os nossos olhos se cruzavam.
Mais uma história maravilhosa para vocês...
Já me seguem no insta? Poxa ainda não? Vai lá Aut.GabiReis
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- Escritor
