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Presa A Você

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Blurb

⚠️Livro proibido para menores de dezoito anos, contém violência, palavras de baixo calão cenas de sexo explícitas.?

A minha vida nunca foi feliz, eu era como uma boneca em suas mãos.

Meu nome é Kaya Benitez Sanchez, meu pai Javier Sanchez é o líder da maior organização criminosa de Narcotráfico do México, conhecida como cartel El Bent.

Meu sonho sempre foi ser Bailarina, mas do dia pra noite, tudo foi arrancado de mim.

Ele me destruiu, me marcou, me fez sua.

.............

Eu nunca dei a ela, a chance de fugir, eu a vi, a desejei, eu a peguei pra mim, minha pequena bailarina.

Meu nome é Mikhail Moretti, líder da maior mafia da Itália, minha palavra é lei, todos me temem.

Eu deveria me envergonhar do que faço, mas eu não sinto nada.

Até ver seus olhos, minha doce menina.

Eu estava pronto pra brincar, e quebrar seu coração.

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CAPITULO I
"É uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar." (Montesquieu) POLANCO/MEXICO KAYA SANCHEZ SEIS ANOS ANTES "É impossível corrigir abusos ao menos que saibamos o que está acontecendo." Era uma frase de Julian Assange um ativista australiano, eu lembro que li isso em uma das revistas que encontrei no quarto de Lucrécia, desde então eu estava sempre repetindo a mim mesma. Eu queria entender por que meu pai me odiava tanto que tipo de abusos ele sofreu pra fazer isso comigo? Patético eu sei, nem todos os traumas estão ligados a abusos. Pensar me fazia esquecer das dores que iam e vinha no meu corpo, minha cabeça estava latejando era segunda vez que meu pai me jogava nesse lugar nojento e assustador, antes ele me batia por motivos, toscos, mas eram motivos só que agora não precisava de muito ele fazia isso cada vez com mas frequência. O monstro sempre me culpava pela morte dela, eu não lembro da minha mãe só sei eu tinham os mesmo olhos que ela as vezes eu sentia raiva dela por ter me deixado sozinha com ele, Marta sempre me repreendia por isso ela falava que eu era muito jovem para sentir ódio de alguém, ainda mas minha mãe a mulher que morreu para me dá a vida, então eu era um monstro por odiar tanto meu pai? Ela nunca me respondeu essa pergunta. Eu me viro para o lado e uma dor aguda faz com que lagrimas escorram dos meus olhos, dessa vez meu pai me bateu porque dei comida a Aruna uma garotinha da Índia que devia ter minha idade, ela me disse que sua mãe a havia vendido pra poder alimentar os outros quatro irmãos, eu não conseguia entender como uma mãe faria isso, eu tinha uma ideia boba de que se minha mãe estivesse viva jamais deixaria alguém me machucar, era isso que as mães deviam fazer não era? O monstro falou que ela não merecia comer porque não foi uma boa garota, ela estava com fome e com medo. Ele havia a machucado tanto que seus olhos m*l se abriram quando me aproximei, seu corpo magro estava jogado em um colchão velho como um animal. Papai nunca me deixava ver o que ele fazia apenas quando estava me punindo ou me dando algum castigo era a recompensa dos traidores e desobedientes ele dizia, eu não queria ser uma garota r**m, mas estava ficando cada vez mais difícil não deixar o ódio tomar meu coração. Eu o odiava tanto por culpa dele eu tenho pesadelos quase todos os dias, ele me obrigava a ver estupros assassinatos e até torturas. Aperto minhas unhas na pele até que eu sinta o sangue escorrendo a ardência era um alivio para a dor insuportável que eu estava sentindo nas minhas costelas. Mordo os lábios pra não gritar, as lágrimas saem dos meus olhos copiosamente causando uma leve ardência na minha pele vermelha, "Não faça nenhum som ou você vai dormir com os cachorros." Não isso não, eu não posso falar, eu não posso fazer nenhum som, dormir com os cachorros era horrível eu tinha que ficar encolhida pra que eles não rasgassem minha carne, o monstro não os alimentava ele servia seus inimigos de alimento, ele me fazia ficar lá ouvindo seus gritos de desespero enquanto suas carnes eram dilaceradas e suas vísceras escorriam pra fora quando os cães se alimentavam deles. Apago esses pensamentos para longe e tento focar em uma canção que aprendi na escola de balé era americana, de uma cantora chamada Adele era uma música triste e com uma batida acelerada embora eu não fosse muito boa no inglês conseguia entender algumas palavras. O barulho da porta se abrindo me desperta por alguns minutos, e logo eu o vejo o monstro parado lá com seu charuto na boca que me causavam tosses excessivas, ele me encara com seus olhos frios de um azul gelo que eu odiava. "Espero que tenha aprendido a lição ." Diz com a voz firme, me causando arrepios não ouso me mexer qualquer esforço era doloroso, eu olho no fundo de seus olhos em busca de alguma coisa carinho paterno pena, mais não tem nada, são duas poças vazias e sem alma. Ele entra no pequeno quarto e fecha a porta eu não saio do lugar meus olhos acompanham cada movimento dele, como um bichinho assustado. Ele senta em uma cadeira velha e da mais uma tragada em seu cigarro sem tirar os olhos de mim. "Bichinho..." ele balança a cabeça divertido. "Você sempre está me desafiando assim como sua mãe fazia, eu já disse a você que não tolero meninas desobedientes." Sua voz faz mais lágrimas caírem dos meus olhos, eu queria me atirar nos pés dele e implorar pra não me machucar, porém meu medo me faz paralisar no lugar. "Papai eu aprendi a lição, por favor não me machuque" ele se aproxima devagar e por um momento eu penso que ele se arrependeu e que não vai mais me bater, "Ah Kaya... você tem que entender que tudo que fazemos tem consequências, sabe disso não sabe? Seus olhos ficam frios e cheios se ódio ele segura meus cabelos fazendo meu coro cabeludo pegar fogo, meus olhos ardem de lagrimas. "Si... sim papai me perdoa eu prometo que não vou mais" meu rosto pega fogo com a bofetada que recebo dele. Eu mordo meus lábios tão forte que sinto o gosto metálico de sangue na boca, ele odiava quando eu gritava isso só fazia ele me bater mais. "Machucar, eu quero acabar com você sua pestinha mentirosa eu não aguento mais ouvir sua voz ou ter que olhar pro seu rosto." Cospe as palavras carregadas de ódio, então eu entendi, ele me odiava e não havia nada que eu fizesse que mudaria isso. Ele segura mais forte meus cabelos fazendo um grito fino sair dos meus lábios, tão rápido quanto gritei meu rosto pega fogo com outro tapa que ele me deu, eu não conseguia mais gritar minha garganta estava seca eu estava a um dia sem comer ou beber, eu já não tinha mais forças. ele solta meus cabelos me fazendo cair de volta no colchão velho. "Sua sorte é que eu tenho uma viagem para fazer Lucrécia cuidará de você, enquanto eu estiver fora e não pense por um momento que eu não saberei se você me desobedecer novamente." Ele se vira e sai do quarto, eu me encolho mais ainda e choro baixinho até Lucrécia chegar. Eu o odeio com todas as minhas forças, eu faço uma pequena oração pra que Deus me ajudasse a fugir desse demônio eu não sei mais quanto tempo eu iria aguentar. SEIS ANOS DEPOIS KAYA SANCHEZ Eu olho para a garota na minha frente e sinto pena dela tão vazia por fora quanto era por dentro, eu não deixo de pensar o quanto a vida pode ser uma merda eu poderia nascer em uma família normal com pais de verdade ao invés disso, eu estava sendo usada como uma moeda de troca. Meus cabelos negros caiam até minha cintura com cachos pesados que levaram horas para ficar perfeitos, eu odiava esses eventos em que eu tinha que sorrir e fingir que meu pai era um grande empresário e não um filho da p**a assassino e doente. Meu quarto era tão grande e tão vazio, eu não tinha muitas fotos para decorar as únicas que tinha ficava em uma moldura que eu havia ganhado de Marco no meu aniversário de dezessete anos. Alguém poderia dizer que eu estava sendo egoísta por reclamar eu tinha o que qualquer garota da minha idade sonhava em ter, celular de última geração um estúdio de bale dentro do quarto, roupas de marca morar em uma das maiores mansões de Polanco. Bom, eu trocaria todas essas merdas por pais que me amassem de verdade, eu queria ser livre me casar com um bom homem ter filhos, me tornar bailarina, mas é claro tudo isso foi tirado de mim quando eu nasci em um lar de assassinos mafiosos. O lápis de olho deixava o verde dos meus olhos, mas atraentes me dava uma aparência de mais velha, a maquiagem estava carregada de mais, os cílios postiços faziam meus olhos pesarem eu queria tirar toda essa maquiagem ridícula e manda todos esses idiotas se fuderem. O vestido me apertava tanto que eu estava com medo de comer qualquer coisa e ele rasgar, eu não reconhecia a garota do outro lado do espelho essa não era eu. A única coisa pela qual eu agradecia a Deus era o fato dos meus olhos não serem iguais aos dele, Javier Sanchez o líder da maior organização criminosa do México ele era conhecido como El Bent ou El muerte. Eu cresci vendo-o traficar drogas e até mesmo pessoas, mulheres adolescentes, e até mesmo crianças. Eu comecei a ignorar depois de um tempo isso me fazia uma pessoa r**m? Eu não me forçava mais a pensar. Eram tantas as mortes que acontecia todos os dias debaixo do nariz do governo, mas eles não sabiam, ou fingiam que não. Era muito dinheiro envolvido quem iria se importar com crianças pobres ou mulheres que saiam de seus países achando que ganharia dinheiro e cidadania? Isso mesmo ninguém importante. "Você está pronta?" Lucrécia pergunta entrando no meu quarto, ela devia ser um pouco mais velha do que eu, Lucrécia era bonita confiante e esperta. A única mulher que Javier ouvia, o vestido azul que ela estava usando abraçava suas curvas com perfeição, os cabelos estavam presos e um coque clássico que deixava seu pescoço, mas longo. "Eu estou com medo Lucrécia, eu sinto que as coisas ficarão piores eu o vi, Arturo está aqui eu não posso evitar de vê-lo" Eu digo, Lucrécia era a única pessoa pra quem eu me abria de verdade, as pouca as vezes que eu podia falar sempre eram com ela, seu sorriso fraco m*l chega aos lábios, se eu tinha alguma dúvida de que minha noite seria um terror elas acabaram agora. "Por favor, não faça nada que o deixe irritado eu não quero mais te ver machucada." Diz com uma voz fraca, ei concordo em silencio porque não havia nada que eu pudesse fazer. a acompanho até o salão de festa, fazia menos de um mês que havíamos mudado para Polanco uma mansão bem maior que a primeira, eu inda estava me localizando dentro dela o lugar se parecia um labirinto. Eu desço as grandes escadas devagar um pé na frente do outro sempre olhando para frente, um deslize meu e eu sofreria uma punição, Lucrécia caminha do meu lado ela me dá um tapinha de leve sinalizando que eu deveria me apressar ele não gostava de atrasos. A festa como sempre estava lotada, políticos senadores empresários eram pessoas esnobes que não paravam de falar em suas fortunas e seus novos carros, as mulheres agiam do mesmo jeito, eu odiava esses eventos tudo era tão ridículo e superficial, o pior de tudo era que eu tinha que sorrir e fingir que o monstro era o melhor pai do mundo, ele sempre estava me olhando observando qualquer deslize meu, Filho da p**a doente. O lugar esbanjava riqueza Javier gostava de dar as melhores festas, era como se estivéssemos em um baile de máscaras os homens estavam usando ternos e as mulheres vestidos longos e esvoaçantes, meu vestido era vermelho com uma grande f***a do lado meus s***s estavam para pular pra fora do vestido, Javier gostava de me exibir isso quando eu não estava toda marcada e roxa de qualquer forma essas pessoas não ligavam, elas acreditavam em suas próprias mentiras, além do mais quem seria louco de desfiar Javier Sanchez. Lucrécia fica do lado dele ele segura em sua mão e me lança um olhar gelado, como sempre minhas mãos logo começam a suar, eu era um cachorrinho em suas mãos eu fazia de tudo pra que ele não ficasse chateado ou ele faria coisas horríveis comigo, eu vivia presa em meu próprio corpo o único lugar onde ele não mandava eram nos meus pensamentos. Como se a noite já não estivesse r**m, ouço uma voz que me fazia gelar até os ossos. Seu perfume amadeirado invade meu nariz eu não me viro meu plano era fingir que não o vi e tentar me esconder em um banheiro. "É de longe a mulher mais linda dessa festa" Arturo Vidal o segundo homem que eu mais odiava na vida, ele nem disfarçava ao olhar nojento que dava para os meus s***s, ele me olha lentamente cada parte do meu corpo como se e fosse um pedaço de carne, Javier me lança um olhar de alerta então percebo que meu rosto estava contorcido em uma carranca, respiro fundo e tento sorrir. "Obrigado é bom ver você depois de tanto tempo" Eu tento transmitir verdade em minhas palavras Arturo assim como Javier sempre sabiam quando eu estava mentindo. "Quando eu vou ter o prazer de vê-la dançando para mim?" Ele pergunta em tom inocente, o que só me faz ter mais asco. Arturo tinha uma obsessão por mim desde que me viu dançando em uma das salas da mansão a dois anos atras, um doente que tentou me estupra quando eu tinha quinze anos, o pior de tudo foi que ele me culpou por tenta-lo. Desde então tinha queria saber tudo da minha vida, com quem eu andava falava, a escola de dança era o único lugar em que eu estava longe deles mesmo que eu não tinha muitos amigos, sempre estava rodeada de seguranças pelo menos na escola eu poderia respirar. Lucrécia convenceu Javier a me deixar fazer as aulas ela não me disse o que ofereceu em troca ele não fazia boas ações sem algo em troca. "Quando tiver um tempo pode passar no estúdio, vamos apresentar no sábado" Essa não era a resposta que ele estava esperando noto o descontentamento em seu rosto, por um momento eu me sinto bem em colocar esse i****a no lugar dele, minha alegria dura pouco logo sinto os olhos cruéis de Javier em mim, ele me lança um olhar assassino, "Isso me encanta em você Kaya, essa inocência." Diz cheirando meu pescoço, eu me controlo para não vomitar tudo que comi mais cedo, Arturo era bonito na casa dos trinta e cinco anos olhos castanhos cabelos escuros e um corpo atlético, mais por detrás de sua beleza tinha um homem doente e psicopata. Eu tinha nojo dele, Arturo era chefe da máfia Rússia mais sempre estava no México ele era envolvido no tráfico de pessoas e drogas junto com Javier, ele era o sócio perfeito Javier tinha as autoridades na palma de suas mãos, eu não conseguia olhar na cara de Arturo e não sentir meu estômago embrulhar ele era c***l eu mesmo já o tinha visto violentar e agredir garotas em um dos clubes que Javier comandava. "Não se preocupe Arturo, logo vocês terão muito tempo para conversar." Eu não sei o que Javier pretendia falar com isso mais minhas mãos estavam geladas e meu coração estava batendo descontrolado, eu olho para Lucrécia em busca de uma resposta mais ela desvia o olhar e isso só me faz ter mais medo, eu queria fugir grita para essas pessoas o quanto Javier era doente, mais eu não podia ele tinha minha vida em suas mãos eu tinha medo dele e a ideia de desagrada-lo me fazia entrar em pânico, ele não me mataria ele faria bem pior. "Eu não estou entendendo o que quer dizer." minha voz sai fina e chorosa, aquela sensação r**m de que alguma coisa iria acontecer vindo com força total. "Pensei que fosse mais esperta garota, Arturo me pediu a sua mão em casamento além de sócios agora vamos ser da mesma família" Choque e pavor se apoderam de mim, eu não estava acreditando que ele iria mesmo fazer isso, de todas as merdas que Javier fez essa era a pior de todas. "Não eu não vou me casar com você." Eu só percebo a merda que fiz quando as palavras saem da minha boca. Lucrécia se aproxima de mim, mas é impedida por Javier que segura meu braço como se eu fosse uma boneca e sai me arrastando pela casa, algumas pessoas olham pra mim com pena, mas a maioria nem liga. "Papai por favor, eu..." ele me joga dentro de uma sala e tranca a porta, medo profundo invadindo cada célula do meu corpo. "Como se atreve a me envergonhar dessa forma, sua opinião não me importa garota está decido você se casara com ele querendo ou não." Ele aperta meu rosto o suficiente para deixar marcas. "Olha pra mim." Grita me forçando a encará-lo. "Entenda de uma vez sua vida pertence a mim, só está viva porque eu quero sua vida não significa nada pra mim." Ele me solta e se afasta e por um momento eu penso que ele não vai me machucar então eu vejo a fivela do cinto brilhando em sua mão. Eu tento me preparar para a dor que vem logo em seguida mais era impossível, minha pele começa a arder eu mordo os lábios para tentar não gritar mais isso só faz com que ele m bata mais forte. "Por favor!" imploro inutilmente, ele rasga o vestido do meu corpo até que eu esteja penas de peças intimas, tento me cobrir mais suas mãos grandes segura meus cabelos, ele me joga no chão e volta a me bater. "Você só tinha que me obedecer Kaya, por que sempre faz o contrário do que eu digo." Mesmo com dor alucinante em cada parte do meu corpo eu não grito ou faço qualquer movimento a morte seria bem-vinda agora. Eu não sei quando ele para eu não estava mais sentindo nada minha visão fica escura a última coisa que eu lembro antes de cair em esquecimento era dos olhos ferozes de Javier em mim.

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