A Lua que me guia

Há mil anos existia uma nação mistica denominada Rendami, localizada no final do mundo onde ninguém sequer pensou em visitar. Sua população possuía poderes diferentes dos muitos vistos hoje e por esse motivo se isolou com medo da perseguição dos povos nômades da época. Não havia uma ordem dominante, apenas a tentativa de que todos deviam buscar o melhor para o povo, mas nem todos desta nação seguiam esse propósito. As guerras internas estavam acabando com a população. Sempre tinha um clã que se achava melhor que outro e queria dominar a todos. A devastação que os atingia era sem tamanho. Anciões da época contam que os religiosos pediam a todos os seus guias que os iluminassem e lhe trouxessem a solução para seus problemas. Que qualquer saída era melhor do que viver do jeito que estavam. Certa noite viu-se um clarão no céu e uma explosão seguido de um tremor sentido em solo sagrado. Todos ficaram assustados com o acontecido, contudo uma equipe de buscas foi solicitada para descobrir o que havia acontecido. Dias se passaram até que a equipe chegou no local onde havia caído um granito Lunar. Os anciões ficaram intrigados com aquele granito, fizeram alguns testes junto com os curandeiros da época e nada descobriram, até que um pedaço se soltou, revelando o interior que abrigava um pedra translucida. Todos tiveram receio de tocá-la, mas se quisessem descobrir aquele mistério teriam que superá-lo. Assim que a Pedra da Lua foi retirada do interior do granizo, ela se manifestou. Mostrou para todos que a tocavam qual era seu proposito ali. Que os levaria a um entendimento maior e melhoraria a convivência entre eles. Que os selecionaria a partir do interior de cada um. Vários povos se rebelaram e não aceitaram a Lua como sua regente, dividindo assim a nação em dez reinos. Cada qual com a sua realeza. Drevati, como hoje é conhecida o reino que acreditou que a Lua traria prosperidade e força, se tornou a maior potência de todos os reinos, causando inveja aos demais. Com o tempo alguns se tornaram aliados e vivem pacificamente com eles. Porém Druglon e Forcx nunca os aceitaram e tentam até hoje roubar o que há de mais importante no reino. — General Marcus, General Marcus. - ouvi meu auxiliar me chamar, me tirando de meus devaneios. Me levantei no mesmo instante. — O que aconteceu menino?! - perguntei ao Franz que entrou correndo em minha sala. — É menina. - disse sem folego - Nasceu uma menina na casa dos D'Lavign. - tinha pedido para ele me informar quando o bebê nascesse. A familia D'Lavign era peculiar, só nasciam homens, ninguém sabia ao certo porque, mas a cada 300 anos uma menina nascia e quando ela vinha uma grande revolução acontecia. Me sentei novamente na cadeira e fiquei olhando para o Franz. — Que a Lua nos proteja de todo m*l que está por vir!