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UMA SEREIA NO MORRO

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Blurb

Helô nasceu próximo a Baixada do Sapo, uma comunidade na zona leste de São Paulo. Ela e os irmãos foram criados pra ficar longe, educados em outra realidade diferente daquela bem próximo deles. Se casou muito cedo e viu tudo se transformar em sua vida, viveu tragédias e viu os irmãos se envolvendo com o crime. Para salva-los, começou a fazer ligações com algumas pessoas na comunidade. Quando percebeu que ali só teria futuro se mudasse de líderes, começou a usar o homem que a apelidou de Sereia para ele tomar o poder, mas durante seu plano silencioso e que ninguém desconfiava partir dela, sua irmã Adrielle foi morta aos 19 anos! Nesse momento ela teve que se mostrar e assumir publicamente sua luta pelo poder, para conseguir livrar Rodrigo, seu irmão que se vingou da morte de Adrielle, da ira dos donos da quebrada. Depois que assume o poder, todos acham que uma moça do corpo escultural, com o bumbum avantajado a ponto de ser chamada de Sereia, considerada patricinha, não tem pulso pra comandar a comunidade. Quando começam os jogos, é que descobrem que o suicídio do primeiro marido e todas as outras tragédias que se abateram sobre ela, a fizeram forte! E muitas das coisas que aconteceram na comunidade ao longo de dez anos pela tomada de poder, foi ela quem planejou!

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PRÓLOGO
“Cuidado com o que você deseja! você pode conseguir…” — A casa é sua, Sereia. Se usar seu poder com sabedoria, vai ser a melhor gestão que essa comunidade já viu! Está pacificada, ninguém aqui atende ao Primeiro Comando, a cultura do pânico não existe mais e a sua droga é a mais pura vendida na região! — Obrigada, Luís. Você me ajudou muito. — Só fiz o que Celina mandou. Você mereceu o posto e eu já estava cansado de cuidar da comunidade. Luis pegou em minha mão e saiu, quando abriu a porta do meu escritório, vi ele acenando para os dois homens armados na porta. Caminhei até a parede de vidro fumê e me regozijo com a visão periférica que tenho de toda a comunidade daqui do terceiro andar da minha casa! Minha casa! A casa é minha! Eu sou a rainha da comunidade agora. O gosto do poder é agridoce. Mas nem sempre foi assim… Meu nome é Heloísa, tenho 32 anos, sou branca do cabelo e olhos pretos e tenho 1,65 de altura. Apesar de branca, tenho os dois pés na senzala, como dizia minha irmã Adrielle, que Deus a tenha. Todos aqui me chamam de Sereia. Porque? Tenho o bumbum muito avantajado! Meu primeiro marido me chamava de r**o de arraia por conta disso. A vida não foi fácil comigo até bem pouco tempo. Eu coleciono tragédias, meus amigos se afastaram de mim, preocupados que minha história negativa refletisse neles. Eu os entendo: enterrei três maridos, meu pai, minha irmã, um filho, meus dois melhores amigos… Demorei pra perceber que eu tinha uma energia negativa, uma nuvem n***a em cima da minha cabeça. Eu era uma menina normal, nasci na comunidade filha de pais nordestinos que vieram pra São Paulo melhorar de vida. Meu pai com muito custo comprou um caminhão e trabalhava em uma grande transportadora. Minha mãe, doce e educada, criou os três filhos na retidão. Sou a mais velha, Rodrigo o do meio e Adrielle a caçula. Cinco anos de diferença de um pro o outro. Sempre fomos muito unidos. Tinha muito orgulho do trabalho que meus pais fizeram com a gente. Os três bem criados mesmo na comunidade. Quando eu estudava, tinha um menino na minha sala que era meu melhor amigo. Chiquinho. Ele vinha de uma família grande, dez irmãos, e eu me apaixonei por um deles, perdi minha virgindade com o Jean aos 15 e me casei com ele com 17. Tivemos o Jeanzinho e éramos felizes, ele era trabalhador, responsável, um paizão. Foi minha primeira tragédia. Vou contar tudo… Pai Eu estava casada há pouco mais de um ano. A única coisa que discordamos em cinco anos que estávamos juntos, foi decidir onde morar. Jair insistia em sair da comunidade, mas eu achava que era muito arriscado irmos viver longe de nossas famílias. Nem imaginava como seria não ver minha mãe todos os dias. Mas ele me convenceu e fizemos um meio termo. Compramos uma casa em um bairro vizinho, melhor, longe das duas comunidades próximas. Jean tinha esse direito, afinal estudou demais para conseguir o emprego que tinha. Só os benefícios que ele recebia, davam mais que um salário mínimo, o salário dele estava perto dos 10 mínimos, então não tinha lógica continuar vivendo em comunidade, mesmo que fosse do lado de cima da avenida, onde não era mais considerado favela, de fato. E eu amava estar casada, ele era muito atencioso. Engravidei logo, e no final da gravidez decidimos que eu iria pra casa da minha mãe. Adrielle tinha 9 anos e não se importou de dividir quarto com Rodrigo enquanto eu ficasse no quarto que dividimos enquanto eu era solteira. Jeanzinho nasceu e eu estava protelando voltar pra casa depois do resguardo, afinal, era tão bom ter meus irmãos mimando meu bebê e minha mãe por perto! De novo Jean com toda paciência me lembrou que todas as coisas do bebê estavam em nossa casa e combinamos meu retorno em 6 dias. Mas não aconteceu! Meu pai sofreu um acidente na transportadora e veio a óbito. Minha mãe ficou arrasada, Adrielle traumatizou totalmente, Rodrigo parou de ir pra escola pra continuar trabalhando na transportadora em período integral até que saísse a indenização pelo acidente fatal que tirou o provedor. E no final, fiquei mais de seis meses na casa da minha mãe, nem consegui fazer Jeanzinho dormir no berço que comprei pra ele quando voltei pra casa! Mas o luto não pode durar pra sempre. E eu era casada e tinha que voltar a viver minha vida. Foi duro demais perder meu pai, mas pra Adrielle foi pior. A menina com dez anos já beijava na boca, Rodrigo cortava um dobrado pra manter ela segura, mas não era minha realidade. A minha era que três meses depois que voltei pra casa, descobri que estava grávida de novo! Chiquinho Meu cunhado Chiquinho era meu melhor amigo desde sempre! Ele era o irmão caçula do Jean e era seguido de Pâmela, minha melhor amiga! Esse trio era nervoso na comunidade e Chiquinho até dizia que se arrependeu de apresentar o irmão sério e careta que levou sua amiga pra longe e ele tinha que sair naquela moto envenenada atrás de mim! Chiquinho vivia lá em casa. E quando soube que eu estava grávida de novo, não se aguentava de contentamento porque eu voltaria para o resguardo. — Longe de mim desejar que mais alguém morra, mas seria bem interessante que acontecesse alguma coisa que aumentasse sua estadia por lá! Realmente aconteceu, mas ele não viu. Eu estava no sétimo mês de gravidez quando ele estava chegando em casa do serviço, sempre em alta velocidade de moto, e bateu em um Fusca, bem no meio. Na rua de casa! Os vizinhos saíram com o barulho da pancada. Contam que ele se levantou e foi a maior comoção. Ele foi arremessado uns dois metros pra frente, então todos acreditavam que ele estivesse morto! Quando se levantou, as pessoas foram correndo até ele, que estava atordoado e não parecia ter quebrado nada. Minha sogra gritava tentando abrir espaço na multidão e conta como viu ele tirando o capacete, estava a menos de um metro dele quando ele conseguiu tirar, e em menos de 20 segundos cair morto! Ela ainda o segurou, mas quando o resgate chegou, declararam o óbito no local do acidente, e explicaram para meu cunhado: ele não deveria ter tirado o capacete. Ele teve uma pancada violenta na cabeça, o que causou traumatismo craniano. O capacete estava pressionando, mantendo tudo no lugar. Quando ele tirou o capacete, tudo virou suco dentro da cabeça dele, se derramando pelo traumatismo e teve a morte instantânea. Depois descobrimos que mesmo que ele tivesse mantido o capacete até a chegada do resgate, de nada adiantaria. Ele morreria do mesmo jeito assim que tirassem, mas ele poderia pelo menos ter se despedido da mãe! Aquela morte pra mim foi mais doída do que meu pai. Chiquinho era meu melhor amigo! Foi quem me apresentou meu marido, quem passou pano pra gente ter a primeira vez na excursão pra represa… Eram tantas lembranças com ele, que meu peito estava esmagado. Levei bastante tempo pra superar o luto. Pâmela quis desmarcar o casamento, marcado para 22 dias depois do acidente e minha sogra não permitiu. Ela se casou em uma cerimônia simples e sem muita comemoração com Fábio, um quarto m****o no clube dos cunhados que ela incluiu há alguns anos quando começou a namorar com ele. Jean surtou com a morte do irmão. Não parecia mais o mesmo homem com quem namorei e casei. Pela primeira vez, ele começou a acreditar que nos casamos muito cedo, não tivemos tempo de aproveitar nossa juventude…

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