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Ariana

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intro-logo
Blurb

Esse não é um livro de romance convencional como qualquer outro e se você permitir, ele vai te surpreender. Ariana é uma garota que mora no Nordeste do Brasil e recebe uma oportunidade de ouro para morar na California, Estados Unidos. Não sei se dá para perceber, mas o nome “Ariana”, é porque a garota maravilha é do signo de áries, com ascendente em áries e lua em áries! Isso quer dizer que, a menos que você possua um extintor próximo ou não tenha medo de viver uma história explosiva e catastrófica, é melhor ficar bem, bem longe!

Apesar de seu gênio forte, assim que decide se mudar para os EUA, Ariana está cheia de sonhos, esperanças e objetivos para ser alguém na vida, o problema, é que ela acaba trazendo um “pouquinho” do Brasil dentro da mala e claro, o seu Nordeste vai junto. Imaginem uma garota para lá de arretada, desbocada, impulsiva e que não leva desaforo para casa no meio de um monte de americano? Coisa boa que não vai dar, não é mesmo? Quer dizer, a menos que “coisa boa” signifique muita aventura, confusão e vários perigos que envolvem Ariana e seus amigos em um lugar totalmente novo e desconhecido.

A propósito, não pense que só de confusão vive uma garota! Ariana também sabe amar, mas, o único problema é quando ela se apaixona por um escorpiano e depois... Por um Leonino. Um deles é filho do líder da máfia, a propósito, só para constar! E por falar em astrologia... As loucuras de Ariana englobam o envolvimento com pessoas de vários signos e cada um deles são bem representados nas várias personalidades do enredo, então se você, leitor, é uma daquelas pessoas consideradas “a louca dos signos” você está no lugar certo.

Ah, e sobre o desfecho? Ele é muito imprevisível, acredite, se contasse agora você acharia que é loucura e não abriria essas páginas para ver com os próprios olhos, mas garanto que tem muito tiro, porrada e bomba. Literalmente, é sério, não estou brincando. Como uma garota como Ariana se envolve em uma trama criminal cheia de pessoas que acabam querendo a sua cabeça é um dos maiores mistérios dessa história. Mas, talvez vocês a ajudem nessa empreitada.

Estão preparados?

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Futuro
O despertador tocou. Não precisou mais do que uma mexidinha aqui, uma tateada ali até encontrar aquela bugiganga barulhenta, segurar firme na palma de minha delicada mão e arremessá-la contra a parede. Agora sim o som está melhor do que o de antes. Enfim, poderia voltar a dormir. Ingênua, não? — Filha, está atrasada! O que... — Ao som ranger das fechaduras enferrujadas, minha mãe abria a porta e se admirava com o despertador ao chão em pedaços. – Ariana! – Esbravejou. — O que é, c*****o? — Resmunguei toda babada com os cabelos entre meus lábios que se moviam entre o travesseiro. — Fala assim comigo de novo e eu costuro sua língua na testa! — Ameaçou, nada sutil. Já advinham a quem eu puxei não é mesmo? — Se não se levantar em três minutos e descer para tomar o seu café, vou pegar a celeste e jogar nas suas costas! — E fechou a porta. — NÃO! A CELESTE NÃO! — Mais que depressa, me levantei. Celeste era o nome da tarântula de estimação de minha mãe. O trauma de aranhas era presente em várias de minhas paranoias e esquisitices. Se eu sentisse aquelas perninhas peludas e o tic toc de cada passinho sobre minha espinha, eu juro... Iria desmaiar! Minha mãe sabia como me controlar. Bem, ao menos em parte. Mas, uma coisa era certa; ela tinha razão, eu estava atrasada. Se querem saber o porquê, eu vou fazer um breve resumo: Faz poucos meses que acabei o ensino fundamental. Minha mãe é praticamente uma drogada que vive corneando o meu pai e ainda por cima é uma cachaceira de quinta categoria. Daquelas que bebem pinga com limão, sabem? Já meu pai é um velho calhorda, mentiroso e salafrário. Um gordo que coça o saco o dia inteiro e bebe cerveja enquanto assiste aos jogos de futebol e algumas pornografias quando minha mãe está fora. Nossa renda é baseada numa pensão que minha vó deixou ao falecer. Mas, ambos torram a maior parte com besteiras. Eu, Ariana, tenho 15 anos, moro numa cidadezinha pequena no interior do Rio Grande do Norte chamada Caicó. Sou filha única. Literalmente uma filha da p**a. Desbocada, gênio forte e impulsiva. Mas, também, não me julguem, pois devido essa pequena introdução já devem imaginar o porquê de eu ser assim. Se uso isso como desculpa? Quem sabe? Continuando... (Não, ainda não acabou) a minha tia, irmã da minha mãe, sabe que minha situação não é muito boa. Ela mora em Berverly Hills, California, Estados Unidos, e tem uma espécie de pensão por lá. Sempre que podemos conversamos por w******p, telefone... Não é algo que façamos todos os dias, porém, é nítido a afeição que ela tem por mim. Florência é o seu nome, mas, exige que a chamemos de Tia Flor. Com um nome desses, até eu preferia assim. Muitos dizem que tia flor não é flor que se cheire. (Tá, eu sei que essa foi péssima.) Mas, minha tia tem um grande coração! Ao saber que eu iria me formar no ensino fundamental, me convidou a estudar lá, morar com ela e com meu primo que nem sabia que eu tinha. Então, eu pensei bem... Viver fora do Brasil num país de primeiro mundo, além de ser na California, ou, ficar morando em uma casa m*l-acabada com pais que m*l sabem que existo? Como a resposta é nítida, nem preciso comentar sobre minha decisão! Após sair do banheiro, limpa, perfumada, aquele batom vermelhão nos lábios carnudos e o rímel que delineava mais ainda meus cílios perfeitos, dei curtos passos sobre o carpete de madeira. Um allstar de cano longo, saia jeans preta e uma camiseta pouco decotada de malha – com um sutiã para não deixar os faróis acesos demarcados. Olhei envolta. Vi meu quarto fodido pela última vez. Algumas malas, livros de romance, CD's do RBD os quais eu não sabia por que não os havia queimado ainda. E claro... — Meu diário...? — Questionei a mim mesma. Arrumei os cabelos negros sobre um coque apertado atrás na cabeça, com alguns fios soltos e me abaixei para pegá-lo. Não sabia ao certo como ele havia parado ali. Fazia tempos que não escrevo nele. Tipo, desde sempre. Eu nunca escrevi nele! — Talvez ele seja útil. — Murmurei, entortei os lábios e o coloquei na mochila. A velha escadaria quase deteriorando anunciava a minha chegada na sala. Em um dos braços, entrelaçava a alça da minha mochila enquanto no rosto, aquela feição de quem não estava nem aí para a vida. Mesmo que fosse morar fora eu não criava expectativas. Meio que, poderia acabar me decepcionando, então... Deixamos com que a vida que se diz “cheia de surpresas” me surpreenda. — Minha garotinha, cresceu... — Meu pai com um tom de voz de choro, dizia vindo ao meu encontro com a barriga balançando e os lábios melados de molho de churrasco para me beijar. Seus braços se abriam a um passo de me apertarem. — Vai se f***r. — Desviei e fui embora. — Isso é jeito de falar com seu pai, Ariana? — Minha mãe colocava a mão na cintura se indignando. — Primeiro, ele nem me dava essa atenção toda. Está apenas se preparando caso eu fique rica lá por ser país de primeiro mundo e depois recompensá-lo. Meu pai fechou a cara e revirou os olhos. — Nem adianta fazer cara feia, velho. Você é apenas figurante. Só vai aparecer nesse capítulo. — Peguei uma maçã e fui em direção à porta. — ESCUTA AQUI, SUA! — Ele juntou os punhos para me agarrar pelos cabelos. — João, para! — Minha mãe entrou na frente. — Já que não vai aparecer mais no livro, faz algo de útil e pega aquela sua lata velha. A menina vai se atrasar para o voo! — E com alguns empurrões, a velha fez o meu pai tomar o caminho da reta. Mais uma vez, aquilo não me surpreendeu. Um a um, desci o batente de cimento da casa. Olhei para frente vendo toda aquela mata seca, o calor do inferno e os caborés voando para o horizonte atrás de calangos para comerem. Respirei bem fundo enchendo o peito com todo aquele odor nordestino e soltei num suspiro pesado. — Não vou sentir saudade daqui. — Sorri. E só para constar, não era do meu Nordeste que estava falando e sim desses dois projetos de pais e sua casa m*l-acabada. Claro, em Caicó não havia um aeroporto. Eu tinha de pegar uma b***a. Não é uma vã, é uma b***a, para ir a Natal. A capital e esperar o meu vôo. Seriam algumas horas de viagem, mas, logo chegaria ao meu destino. Ainda estava meio que perdida com tudo aquilo. Sabe aquele nervosismo que sente ao ter de recomeçar do zero? Novas expectativas, novos sonhos. Longe, bem longe daqui. — Bem, acho que é isso... — Disse triste, tentando disfarçar a alegria por dentro de sair daquele lugar. — Minha filha... — Minha mãe me abraçou e alisou minhas costas. — Se alguém mexer com você, já sabe o que tem de fazer... — Quebrar a cara deles ou ameaçá-los com uma peixeira? — Questionei rindo. — Minha garota! — Com os olhos mareados, ela foi se afastando. Mesmo minha mãe sendo uma v***a, eu sabia que ela era a única que ainda sentia algo por mim. Porém, meu pai continuou a choramingar. Mas, eu parti. Subi na b***a que levantou poeira e deixei todo meu passado e origens naquele pedaço de terra seca que um dia foi meu lar. E, que futuramente eu vou perceber a falta que tudo isso aqui vai me fazer. — Está chorando porque vai sair do livro, não é? — Minha mãe perguntou baixo ao meu pai enquanto acenava para mim ao longe. — Uhum... — Chorava o velho.

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