Capítulo 7 - Abel Carlos Vereda

530 Words
Lindo, inteligente e bem  - sucedido. Abel é um homem humilde apesar de ter crescido no meio de uma família abastada. Ainda assim, sempre valorizou bastante a sua independência, e aos 18 anos saiu de casa para estudar, trabalhar e morar sozinho. Formado em ciências jurídicas, fez amizade com Luciano Menezes o seu melhor aluno e também melhor amigo, mas acabou por apaixonar - se por Antónia a mãe de Luciano, e agora mantêm uma relação secreta, por medo de perderem a confiança dele. Sentado num dos restaurantes do Shopping, ele a esperava para tomarem uma decisão sobre este assunto. - Abel?... - Antónia disse ao chegar. - Oi amor. Está tudo bem? - Sim amor. Mas acho que está na hora de contarmos tudo para o meu filho. - Eu também quero fazer isso meu amor. Mas..! E se ele não nos perdoar? - Vamos ter que arriscar. A Verónica sabe e me deu apoio. Não quero mais ter que me esconder para te ver. -  Eu também não amor. Quando pensas falar com ele? - Que tal no sábado? Você vai jantar lá em casa e podemos conversar. Tudo bem? - Tudo bem. Lá estarei. Faremos a coisa certa amor. Nós nos amamos e ele vai ter que entender isso. - Ah Abel! Eu te amo demais. E os teus pais? Será que vão me aceitar? - Amor! A minha mãe vai te adorar. Ela é uma mulher moderna e vai aceitar muito bem. Antónia sorriu e beijou Abel. Estavam tão entretidos que nem perceberam a chegada de Luciano, que também tinha ido almoçar no shopping com alguns amigos. - Mamãe ?O que se passa aqui?.. Antónia quase morreu de susto. Luciano estava de pé a olhar para eles e estava furioso. - Filho! Eu posso explicar. - Explicar o quê? Que você mentiu para mim e namora o meu melhor amigo? - Luciano! Por favor senta. Vamos conversar como adultos. - Cala a boca traidor. Eu nunca vou perdoar vocês. Nunca. Luciano foi embora e Antónia ficou desesperada e não conteve as lágrimas. - Calma amor. A raiva dele vai passar e depois vamos resolver isso. - Acreditas mesmo nisso? - Claro que sim. Eu adoro o Luciano. Não vou desistir até que ele aceite o nosso amor. - Obrigada amor. Eu vou ao banheiro, e depois me levas para casa por favor? Não estou em condições de dirigir. - Claro que te levo. Depois eu venho pegar o meu carro. Saíram do restaurante e depois de deixar Antónia em casa Abel foi embora. Luciano não estava em casa e ela se preocupou. Para se distrair decidiu fazer o jantar, quando ouviu o barulho da porta, e era ele. - Filho! Estava tão preocupada. Por favor! Conversa comigo. - Está bem mamãe. Vamos conversar. Mas desta vez sem mentiras por favor. - Está bem querido. Eu prometo contar tudo sem omissões. Mas tens que me ouvir e manter a calma. - Está bem mamãe. Eu prometo ouvir. E já estou calmo e pronto para ouvir. Será que Luciano aceitaria agora a relação de Antónia e Abel? Ela só saberia ao abrir o seu coração para o filho.
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