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O silêncio é palpável, não consigo desviar o meu olhar da minha Thaís, ela continua encarando a mulher a nossa frente de igual para igual.
Depois de alguns segundos conseguir pronunciar em um fio de voz:
- Coração? Ela não respondeu, e pela maneira de como seu corpo reagiu esta com medo da minha reação.
Desviei meu olhar de Thais, e encarei a mulher a nossa frente que me olha com raiva agora, seu olho esquerdo treme junto com seu corpo.
Ela abre e fecha boca tentando dizer alguma coisa, mas ela também foi pega de surpresa. Não estava esperando essa reação da Thaís e nem mesmo esperava ouvi-la dizer que esta grávida. - Amor, esta realmente falando sério? Eu não posso ter filhos, Thaís. É sério, carinho? Não brinca com isso, coração.
Pousei a mão na barriga dela e fiz um pequeno carinho.
- Esta duvidando de mim, Joseph? Perguntou ela sem desviar o seu olhar da mulher que nos encara com ódio.
-Jamais, carinho. Só fui pego se surpresa. Estou feliz, muito feliz.
Não consigo tirar a mão dela barriga dela.
Ela começou a chorar...- Porque esta chorando, meu amor?
- Fiquei com medo da sua reação! E dessa vez ela olhou para mim.
- Eu amo você, Thaís. Deixa de ser boba! Dei um beijinho na pontinha do nariz dela.
Ela riu retorcendo ele de uma lado a outro de jeitinho fofo. E por um segundo esquecemos a mulher parada na porta da nossa casa, até ela perguntar:
Michele - Vai exigir o teste de DNA dela também? Porquê se lembro bem você disse alguns minutos atrás que não pode ter filhos, agora essa vad... Thaís da uma bofetada no rosto dela.
- Você não tem o direito de vir até a minha casa me ofender dessa maneira. Esta apontando o dedo demais em minha direção, isso significa que tem muito para esconder.- Não sei se entrou na sua cabeça oca, mas eu não vou deixar o pai do meu filho. Seja a sua filha dele ou não, estou cansada de todos acharem que pode fazer o que quiser e eu achar que esta tudo bem. Eu não vou deixá-lo, o quanto antes você aceitar vai ser melhor.
- Calmo, amor. Não pode ficar nervosa assim, pense em nosso bebê.
Michele - Você rejeitou a nossa filha e aceitou o dela sem ao MENOS SABER SE É SEU.
- O bebê que esta aqui... apontei para a barriga de Thais...- tem o meu sangue. Eu o fiz, já a sua filha sei que não. Sugiro que não nos aborreça mais, fique ciente de que irei mandar investigar sua vida. Quero saber quem é o pai dessa criança, porquê ela não pode ficar com uma mãe desequilibrada como você.
Observei as reações de seu corpo, ela estremeceu e vi em seus olhos o medo. Mas logo ela se recompôs.
Michele- Contou pra ela o quanto me amou aquele dia? Contou também que não foi somente ela quem tocou em seu corpo? Disse pra ela que você me beijou?
- Sim, assim como eu também disse que foi pensando nela que eu consegui tocar em você. Eu não queria está fazendo isso, mas me obrigou, não gosto de agir feito um de canalha, mas pediu por isso Michelle. Eu sei que vai te magoar muito, o que vou te dizer agora. Mas eu só consegui toca-la porquê tinha característica parecidas com as da minha Thaís, você tinha a mesma idade dela na época. Eu vi ela em você, na verdade me esforcei para vê-la em você. Ou Leôncio teria leiloado sua virgindade para um bando e velhos sádicos nojentos. Ele queria que eu te estuprasse, não iria f***r a sua vida como fizeram com a minha. Mas parece que não é bom ajudar as pessoas, olha você aqui tentando acabar com a minha vida, eu sei que não teve culpada das armações de Leôncio. O que teria sido se eu tivesse te deixado ser leiloada? Seria uma mulher quebrada e infeliz, provavelmente, homem nenhum conseguiria se aproximar de você, o trauma não deixaria. Ou talvez, Leôncio teria mandando mata-la. Não queria ter sido rude com você e nem esse canalha filha da puto que estou sendo, mas me obrigou a isso. Agora que você ouviu o que não queria, saia da minha porta. Mandarei que entrem em contato para fazermos o exame da menina. Até lá, não vou criar vínculo com ela, sei o que resultado será negativo.
Michelle - Eu queria que você estivesse a beira da morte como estava achando mais cedo quando foi a clínica.
Peguei no pescoço dela, foi automático não percebi.
- Estava seguindo ela sua filha da p**a? Estava seguindo Ela? Ela arregalou os olhos e começou a sufocar buscando por ar. -Um aviso senhorita Michelle, ninguém que tentou tocar em minha Thaís esta vivo, não quero deixar a sua filha sem mãe. Eu só quis te ajudar p***a, mandei que alguém te desse uma boa quantia para que pudesse refazer a sua vida longe de Leôncio e suas merdas. Suma das minhas vistas ou não responderei por mim.
Soltei ela que caiu no chão, mas pelo olhar dela na direção da minha Thaís, vamos ter problemas. A mulher esta obcecada por mim, criou um sentimento doentio por algo que nunca existiu.
Fechei às portas e olhei para Thaís que estava paralisada. Não queria ter feito isso na frente dela. Droga!
- Amor? Chamei, ela rapidamente olhou pra mim e abraçou.
- Essa mulher esta louca, sentir quando ela estava me vigiando.Tenho vontade de arranhar sua cara para ficar feio, esse rostinho bonito esta me dando muito trabalho.
Disse ela brincando para aliviar o clima tenso, mas estou chateado por que ela foi ao médico e não me informou.
- Você foi ao médico e não me disse nada, Thaís. Fiquei preocupado e seu celular só dava caixa e desligado.
Ela olhou pra mim e fez beicinho. p***a, como eu fico chateado com essa fofura? Não resistir e beijei.
Ela rir sabendo que me ganhou, estreitei olhos.
- Fui levada a força, amor. Naiara me levou e ainda me ameaçou. Eu me sentir m*l depois do café da manhã e vomitei tudo. Achei que estava a beira da morte. Quando a médica me explicou tudo nem acreditei. Ela disse que isso é raríssimo de acontecer.
- Isso significa que você nasceu para ser. minha, não há como negar.
Coloquei ela sentada em meu colo e pousei novamente a mão em sua barriga.- Você esta feliz, carinho?
- Muito, você não sabe o quanto. E tenho um monte recomendações. Um delas é não f********o, como eu tive sangramento, não é bom. Preciso ficar em repouso absoluto, não gostei muito dessa parte e tranquila.
- É só isso mesmo, Thaís? Ou esta me omitindo alguma coisa?
- É só isso, bebê, eu juro.
- Vamos até essa médica, preciso ouvir dela. Você é teimosa, amor. E podemos sobreviver sem sexo por algum tempo, o importante é você e nosso bebê ficar bem.
- Agora não, mas nós vamos. Estou com sono, preciso dormir um pouquinho.
Balancei a cabeça e levantei com ela em meu colo levando para o quarto.
Deitei-a sobre a cama e tirei a blusa dela, quero ver sua barriga. Passei a mão, dei um sorriso bobo e comecei a beijar por extensão.
Thaís enfiou os dedos entre os fios de meu cabelo massageando, enquanto enchia nosso bebê de beijinhos.