Dias depois...
Não sei o que fazer, estou me sentindo uma maricas. Minha Thaís iniciou sua tarefa de me mostrar o que é ter infância.
Não quis decepciona-la e acabei aceitando, mas já estou arrependido.
Já fizemos várias coisas juntos, como passear de bicicleta na praça, jogamos bolinha de gude, jogamos futebol, vídeo game, tomamos banho de chuva, batemos até campainha das portas alheia... até gostei dessa parte, rimos bastante nesse dia.
Fomos para fazenda, lá ela me inventou uma brincadeira de esconde-esconde. Depois ficou chateada por não conseguir me achar.
Tomamos banho de rio, brincamos na terra feito duas crianças sem mãe e pai.
Fizemos várias coisas juntos, assistimos desenhos animados, lemos revistas em quadrinhos... Eu rir muito com ela lendo para mim história de terror e a própria ficava com medo.
Acreditem, minha Thaís me fez brincar até de comidinha. Me fez tomar chá imaginário e comer coisas que até agora não sei o que era, tudo de nossa imaginação.
Me divertir muito, algo dentro de mim mudou bastante. Ontem ela inventou que tínhamos que brincar de fazer plantações, então dei uma sugestão de plantamos lavanda, ela gostou muito da ideia.
Hoje, ela inventou de brincar de papai e mamãe. Essa será a nossa última brincadeira. A melhor brincadeira até agora, sorrir !e orelha a orelha.
Mas meu riso morreu assim que ela disse que eu seria o bebê, Aléf o pai e ela a mãe.
Agora estou aqui deitado tendo que tomar uma mamadeira de mingau imaginária enquanto Alef rir da minha cara.
Estou me sentindo um maricas, bufei de raiva.
- Que morrer? Perguntei para Aléf que rir da minha cara sem parar.
Aléf - Bebês não falam, você é neném mais malcriado e devasso que conheço. Pediu para mamar, que coisa feia filho.
Ele rir jogando a cabeça para trás.
- Quando ela voltar do banheiro, diga que não pode mais brincar porque precisa resolver um problema.
Aléf - Eu não tenho nada para fazer, estou amando a brincadeira. Olha como você esta lindo. Quer mais gagau filho?
Ele gargalhou jogando a cabeça para trás.
- Que morrer, p***a? Eu vou te matar, Aléf. Estou com a merda de um babador e tudo porque você aceitou brincar.
Aléf - Só quis ajudar, bebê.
Estreitei meus olhos e olhei para Alef.
- Quando ela entrar nesse escritório, vai dizer que não pode mais continuar.
Ele balançou a cabeça dizendo que sim e continuou rindo da minha cara.
Assim que a Thais entrou, ele disse:
Aléf - Thaís, infelizmente não posso mas continuar brincando. Preciso resolver um problema que surgiu de última hora.
- Poxa, que pena! Mas tudo bem, não se preocupe e muito obrigada.
Acabei me sentindo culpado com a cara triste que ela acabou fazendo.
Aléf saiu rindo descaradamente da minha cara, que ódio.
- Bebês precisam do leite materno, não vou mamar? Não quero mais mamadeira nenhum.
Ela e riu e disse:
-Foi para essa safadeza que pediu ao Aléf que desistisse da brincadeira?
- Não, coração. Porque pensou isso? Me fingir de inocente. Desde o dia em que iniciou essas brincadeiras, não pude toca-la intimamente. Ela disse que crianças não transam e nem teem pensamentos pervertidos. Concordei, pois ela estava certa.
Ela afinou os lábios e os olhou. Acabei rindo, nesses últimos dias me dei conta de que tenho sorrido, até mesmo sem perceber.
Aquele sorriso que chega aos nossos olhos por ter vindo da alma, do coração. Era uma coisa que eu havia esquecido de como se fazia e de como sentia. É bom sorrir, ele dá leveza ao nosso dia.
Era como me sentia depois de ver a Thais sorrir.
- Preciso ir para casa da Naiara, mas tem o baile. Esqueceu que é hoje?
Balancei a cabeça negando e puxei pela sua mão fazendo- a se sentar em meu colo.
- Desculpe ter acabado com a sua brincadeira. Cheirei o pescoço dela inalando o seu cheiro gostoso.
- Tudo bem! Acho que exagerei, coloquei um babador em você. Ela riu jogando a cabeça trás.
- Acho que agora você deveria me deixar mamar um pouquinho. Sorrir safado, enquanto descia a minha boca até seus s***s. Amo quando ela usa vestidos, facilita muito a minha vida.
- Joseph! Ela gemeu baixinho. - Preciso ir me arrumar, Naiara esta me esperando.
- Eu sei amor, ainda são duas da tarde. Daqui a pouco levo você até a casa dela. Eu prometo que vai ser rapidinho, preciso matar a saudade que estava de você e depois, não precisa de muito tempo para se arrumar, coração, é linda.
Ela geme ao sentir a leve mordida que dei no bico de uns de seus s***s. - Isso, coração, quero ouvir seus gemidos. Vamos tornar seu sonho realidade, disse que eu devorava você nesse sofá. Puxei o vestido dela para cima, tirando e jogando em qualquer lugar.
Girei nós dois, colocando-a deitei sobre o sofá e subir por cima. Enquanto eu devorava os s***s dela, ouvia seus gemidos e sua pequena mão segurar a minha cabeça no lugar.
Desci um pouco para baixo, lambendo e chupando o corpo dela.
Levei uma mão para meio de suas pernas, ela já estava mais que pronta para mim.
Alguém bate na porta, tenho certeza que é o Aléf. Não vou responder!
Aléf - Alisson, desculpa interromper. Mas precisa vir até a sala, sério cara. Não estou gostando de ter a visita de Otto novamente.
Parei na hora, preciso saber o que esse infeliz quer novamente em minha casa.
Sabendo dos seus propósitos não pode deixar passar nada. p***a!
Me levantei com ódio me consumindo, Thaís percebeu e segurou em meu braço e disse:
- Calma, amor. Podemos terminar depois, temos muito tempo para isso.
Meu coração bateu acelerado, é a primeira vez que ela me chama de amor.
Balancei a cabeça afirmando que sim, mas não é só por isso o meu ódio. Se ela soubesse quem é esse maldito e quase matou os seus pais também.
Peguei o vestido e entreguei a ela e sair do escritório seguindo para sala. Não fez nem questão de arrumar o meu p*u que estava duro, deixei para que ele veja que mais uma vez interrompeu um momento entre a minha garota e eu.
Otto- Boa tarde, senhor Nogueira. Passei por aqui para entregar pessoalmente os seus convites. Desculpe a demora, mas tive mandar fazer e colocar os nomes certos.
Olhei pra ele com ódio! Não estou caindo de boca na minha mulher por causa desse velho maldito. Desgraçado, velho sonso!
- Obrigado por ter gastado seu precioso tempo pra vir até a minha casa para me entregar pessoalmente os convites.
Mas eu vejo que ele veio sondar se é de fato Thaís que vai me acompanhar.
Otto - Me desculpe se atrapalhei alguma coisa, não tive a intenção. E a futura senhora Nogueira, como está? Deve estar bastante animada para ir ao baile.
Esta ai a minha confirmação! Soltei um sorriso de lado e disse:
- A futura senhor Nogueira esta bem, estaria melhor se tivéssemos terminado o que começamos, mas parece que o senhor sabe exatamente a hora que estou tentando fazer amor com a futura senhora Nogueira. -Quanto ao baile, esta animada sim, mas que eu até. Por mim, ficaríamos em casa fazendo coisas mais produtivas. Mas ela quer ir, então iremos.
Otto - Me desculpe! Ele me entrega os convites enquanto tenta controlar a raiva.
- Vamos, amor? Naiara acabou de me ligar.
Ainda não consigo acreditar que ela esta me chamando desse jeito carinhoso, não que bebê não seja.
O prefeito desviou o olhar para Thaís! Ele encarou ela por um bom tempo, até eu interromper.
- Ela é linda, não é mesmo? Ele olhou rapidamente pra mim percebendo que estava encarando por muito tempo.
Otto - Sim, sim. Me desculpe mais uma vez, preciso ir agora. Até mas!
-Otto? Ele parou no meio do caminho.- Não venha mas a minha casa, não gosto de receber visitas. Tem atrapalhado os meus momentos íntimos, não gostei de ter que deixar a minha mulher sem ter seu orgasmo. Thaís me dá um tapa, mas eu tô puto.- Para de vir a minha casa, não vou me casar com a sua filha, assim como não me casei com Catrina.
Olhei a reação de seu corpo, ele se tremia de raiva. Mas não pode se entregar deixando o seu ódio explodir. O que ele não sabe, é que já sei tudo.
Ele vai embora sem olhar para trás. Todo dia eu levo e pego a Thaís na faculdade.
Meu seguranças identificaram um carro estacionado a distancia nos observando.
Ele não vai toca-la, a sorte dele é que eu preciso descobrir primeiro quem é o seu filho.
Agora vou levar a minha garota na casa da amiga dela.