Capítulo 57

1299 Words
[...] Hoje estou completado três meses de gravidez, Joseph esta empolgado e disse até que esta torcendo para nosso bebê ser uma menina. Ele esta completamente apaixonado pela Helena, os dois se dão super bem. A minha ami... quero dizer, aquela pessoa que se dizia minha amiga, tem trazido ela todo final de semana. Ela pensa que vai conseguir me comprar trazendo todo final de semana aquela coisinha fofa, lindona da titia, vai não. Agora estamos aqui no carro indo para cidade.Tenho consulta hoje, a medica disse que ainda não da para ver nosso bebê. E disse também, que o ar do campo tem sido muito bom para mim. Ainda não posso fazer muitas coisas, como sexo por exemplo. E eu estou com uma vontade louca de fazer. Já meu bebê nem parece se importar, mas as vezes sinto ele duro. Ele não gosta muito de sair de casa, se não, pensaria que esta com outra na rua. Mas ele não sai, a não ser comigo para passear pela fazenda ou ir a cidade fazer compras. Mas o problema é que agora ele começou a sair, não todos os dias. Não sei se pelos hormônios ou por me sentir insegura por não poder saciar sua vontade, mas ultimamente tenho desconfiado dele. Ele sai sem me avisar, e sem dizer para onde está indo. Senti cheiro de bebida e um perfume diferente nele outro dia desses. Não vou dar uma de doida e começar a surtar do nada. Alisson tem aversão a toques, não gosta de lugares cheios e sente nojo quando mulheres olham para ele com luxúria. Tenho acompanhado suas consultas com o terapeuta, e, é tudo muito pesado a cada vez que ele vai. Tem horas que não consigo ficar dentro da sala para ouvir os relatos. Fiquei chocada quando ele disse que às vezes passa as noites acordados quando tem pesadelos e o motivo de não voltar a dormir me deixou mais chocada ainda e emocionada. Ele simplesmente disse que é para não me machucar, por isso prefere passar a noite velando meu sono. Mas que agora já não é mais constante como antes. E disse também, que não me contou porque não suportaria ver em meus olhos o medo. - Carinho? Ouço a voz dele me chamar. - Hum, não ouvir o que você disse. - O que você tem Thaís, esta estranha ultimamente. Vive no mundo da lua, não presta atenção a nada. Perguntei porque você não perdoa a sua amiga. - Eu já perdoei, amor. Sou estou me fazendo de difícil. Dou um sorriso!. - Thaís, minha doce Thaís. Sabia que você não estava mas chateada com ela. Agora me diga, o que tem te atormentando? - Nada, é só impressão sua. Ela virou o rosto para janela do carro. - Eu conheço você, Thaís. Puxei ela para que se sente em meu colo. - Fale comigo o que tem te incomodado, carinho. - Você esta me traindo? Perguntei de uma vez. - Esses dia chegou em casa com cheiro de bebida e um perfume diferente. Eu sei que não posso faz... Franzi a testa e a calei colocando o dedo indicado em seus lábios. .. . . - Não fale uma merda dessas, corazón. Meu Deus, Thaís. Você é a minha futura esposa, mãe do meu filho. Como eu poderia desrespeita-la dessa maneira? Que tipo de homem eu seria, carinho? Você esta passando por um momento delicado na gravidez, amor. Eu amo você, Thaís. O sexo é essencial, mas não é base de um relacionamento. Olhei para ela que estava fungando e disse...- Você fez uma lista de coisas que deveria experimentar. Bem, eu experimentei o que é ter infância, mas não adolescência. Naquele dia eu fui a boate com Aisha, o terapeuta disse que gostou da sua lista. Como você não pode tomar tombo e nem fazer esforço, chamei minha irmã para me ajudar. Queria te fazer uma surpresa. Olha! Tirei o celular do bolso e mostrei o vídeo que gravei de todas às coisas que fiz com a minha irmã.- Só ficou faltando namorar escondido, mas a minha mulher não pode fazer isso ainda. E namorar escondido para mim inclui tudo, baby. Ele pisca um olho safado me fazendo corar de vergonha. - Desculpa, meu amor. É que eu... bem... Ela se atrapalha nas palavras e nada sai. - Você estava com ciúmes de uma situação que criou na sua cabeça, que nuca existiu e nem vai existir. Como pode ver, seu irmão e a Naiara também estavam. Eu queria estar com você, mas não poderia colocá-la para correr riscos. Claro que tenho outos motivos para me ausentar tanto de casa esses últimos dias. Ela nem imagina a surpresa que tenho preparado. - Você foi quem me fez pensar, criar coisas em minha mente. Levantei uma sobrancelha encarando ela, que rir. - Vamos descer, chegamos. Será que já dara para sabermos o sexo do nosso bebê? Desci do carro e estendi a mão para ela. - Acho que não, você não ouviu a médica dizer que depende. E se for menino? - Eu vou ama-lo do mesmo jeito, carinho. O problema é que eu criei em minha mente uma miniatura sua. Sorrir achando fofo, enquanto ele entrelaça nossos dedos. - Mas não importa, depois podemos fazer uma menina. Balancei a cabeça com um sorriso largo no rosto, mas ele morreu ao pensar na possibilidade de o segundo filho ser menino também. Eu não quero um time de futebol, já pensou. Com certeza eu ficaria doida, não, de jeito nenhum. - E se o segundo filho também for menino? Paramos no meio caminho. Ele olhou pra mim com um sorriso travesso e malicioso. - Vamos tentar até vir uma menina, meu amor. Não me importo em ter um time de futebol, com tanto que você seja a mãe. Dei um tapa nele e bufei irritada. Michele - ALISSON? Me virei e a maluca está com uma arma apontada para Thaís. Me coloquei na frente dela e antes dos meus seguranças pegar a desgraçada, ela puxou o gatilho. Fechei os olhos, mas abrir vendo um braço envolta da minha cintura. Meu corpo gelou com a possibilidade de Thaís ter se jogado em minha frente. Abrir meus olhos lentamente temendo o pior, mas paralisei ao olhar para baixo e ver a minha mãe olhando para mim sorrindo. Amanda - É tão lindo, tão lindo. Me perdoei por não ter sido a mãe que você precisava, meu amor. Não podia permitir que mais alguém te machucasse, essa louca tem perseguido a garota que você ama desde que chegou a essa cidade. Descobrir que ela estava perseguido Thaís por todo esse tempo. Não ia deixá-la machucar a minha nora e o meu neto. Eu amo você, Joseph. Me perdoa filho! Ela fechou os olhos e o meu coração parou de bater por alguns segundos. - MAAEEEEE. Gritei desesperado. - Abra os olhos, Amanda. Balancei seu corpo de um lado a outro. - Por favor, abra os olhos. Não, morra, mãe, por favor. MÃE! Gritei novamente. Não me dei conta de que meu pai e meu avô estavam ao meu lado até a minha mãe ser tirada dos meus braços. - Por favor, papai, faça alguma coisa. Pedro -Calma, filho. Deixem os médicos atende-la e ver o que podem fazer por ela. Vá para sua casa e se acalme, qualquer coisa eu ligo para você. Precisa ficar calmo, pense na Thaís e em seu filho. Balancei a cabeça em afirmativa. Peguei na mão de Thaís que esta gelada, trêmula e segui para o carro. No meio do caminho, vi a filha da p**a detida pelos meus seguranças. Dei um passo, mas Thais pegou em minha mão e puxou. Entrei no carro antes que eu mate essa desgraçada.

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