Capítulo 35

1030 Words
Dias depois... - Como assim não foi encontrado? Vocês procuraram direito? Aléf - Sondamos todo o lugar, Alisson. Não havia sequer uma alma vivente. Alguém esteve lá antes de nós, encontramos corpos também. Esmurrei a parede com ódio, me perguntando quem esteve no lugar antes da gente. - p***a, para onde levaram meu pai? Não acho que foram os capangas de Leôncio. Assim como não foram os de Otto, ele já teria usado isso contra nós. Aléf - Nós vamos encontrá-lo, Alisson. Tenha calma, possa ser que Pedro escapou. É uma das possibilidades a ser cogitada. - O carro ainda continua nos seguindo, precisamos saber quem são. Ainda não tentaram nada, dobrei a segurança da Thaís. Amanhã é o aniversário dela, terá uma pequena comemoração. Vai ser em sua casa mesmo e sem muito alarde de gente. Falei com o Iago que não permitisse ela chamar muitas pessoas . Daqui a pouco irei buscá-la na faculdade. Aléf - Tudo bem, só preste atenção nos carros que tem seguido você. Irei acompanhá-lo hoje. - Esta bem, mas de longe. Não quero deixar Thaís assutada. - Vou tomar um banho, daqui a pouco eu desço. ******** - Aisha, espere! Ela olhou para trás parando no meio do caminho.-Gostaria de te convidar para um pequena comemoração em minha casa amanhã. É meu aniversário, como ficamos um pouco mais próximas nos últimos dias, achei que gostaria de ir. Aisha - Muito obrigada. Será que horas? - Às oito, aqui está o endereço da minha casa. Não vai ser nada muito grande, só uma pequena comemoração. Aisha - Tudo bem, obrigada mais uma vez. Agora tenho que ir, tchau. Nos despedimos enquanto vou ao encontro de mais alguns colegas. - Agora só faltam Cedric, Elisa, Matheus e a Lara. Esses são os poucos colegas que tenho na faculdade. ********* Enquanto isso... Assim que estava saindo de casa, avistei novamente o carro ao longe. Observei por alguns segundos, pedir ao meu motorista que seguisse em frente e parasse em alguma viela. Ele seguiu o caminho parando exatamente onde eu queria. Tirei minha arma de debaixo do banco. E esperei que o carro passasse, dei um sorriso ao vê-lo encurralado do jeito que eu queria. Sair do meu carro indo direto para o carro do meu perseguidor. Abrir a porta e entrei. O homem sentado no banco do fundo, me olhou admiração, não vi medo e muito resquícios de que estava assustado. Isso me deixou confuso, por que estou com uma arma apontada pra ele. Olhei para frente vendo uma arma apontada para mim. Era o motorista. Homem - Não se atreva, Zeck. Sabe muito bem para quem esta apontando a p***a de arma. Seu i****a, quer morrer? Não sei, mas sentir uma emoção sem tamanho. Depois do meu pai, Aléf e a Thaís, era a primeira vez que alguém me defendia. - Abaixa a p***a dessa arma, seu filho da mãe. Gritou ele para o motorista que estava relutante em deixar seu patrão desprotegido. Não tiro a razão dele, os meus seguranças principalmente o Aléf já teria atirado em quem tivesse mirando uma arma para mim. Zeck - Desculpa, senhor. Como a luz aqui esta um pouco precária não vi quem era. Desculpe senhor, Nogueira. Realmente não vi quem era. Homem -Abaixa a arma, Alisson. Você não quer me machucar. - Porque deveria ouvi-lo? Nem sei quem é você. Homem - Jamais faria mau a você, jamais. Abaixei a arma. Olhei para o homem por alguns segundo e não pude deixar de ver a semelhança entre ele e o meu pai. Enquanto eu estudava a sua face, o homem olhava para mim emocionando. Eu não estava entendendo nada. Mas o choque da semelhança entre ele e o meu pai era grande. Demorei um pouco para processar o que estava acontecendo. - Quem é você? Perguntei temendo a resposta. Homem - Você é inteligente Alisson, claro que já sabe quem sou. Antes de responder alguma coisa, ouvir o brulho de bala próximo ao carro. A porta ao meu lado foi aberta abruptamente e um homem de quase dois metros apontou uma arma pra mim. Aléf parou atrás dele apontando uma arma para sua cabeça. Aléf - Esta apontando uma arma para o meu garoto. Abaixe ou estouro os seu miolos. E sem esperar o homem ao meu lado gritou: Homem - Você esta apontando uma arma para o meu neto, seu filho de uma p**a. Abaixa a arma, todos vocês estão atirando contra o meu meu neto. Perderam a noção do perigo? Eu p**o uma fortuna para vocês, todos aqui sabem muito bem quem ele é. Ficaram loucos, p***a? Eu não havia processado muito bem aquela informação. Rapidamente se formou um silêncio, minha respiração se tornou pesada e meu coração parecia querer sair pela minha boca. Não sabia o que tinha ouvido exatamente, parece que tudo a minha volta parou. - Como ousam atirar em meu neto? Meu neto, p***a. Continuou ele gritando, enquanto minha cabeça negava. Não, não, não. Eu só podia ter ouvido errado. Uma coisa era saber que Leôncio não é meu avô, outra é estar de frente para o verdadeiro. E, de repente, a minha ficha foi caindo aos poucos. Estava diante de Carlos Pietro Nogueira. Claro, a semelhança entre eles é gritante. Não tem como negar que são pai e filho. Então esse é o meu verdadeiro avô, eu estava anestesiado. E aos poucos as vozes ficavam cada vez mais longe. Ouvia a voz do meu suposto avô perguntando em desespero o que eu tinha. Eu não vi mais nada, apaguei totalmente. ********** Olhei para às revistas e jornais, sentindo o amargor em minha boca. Em todas às mídias tem fotos daqueles dois juntos. Não suporto saber que ele esta com outra mulher. Como ele pôde me esquecer? Como ele pôde ficar com outra? Como te procurei, meu amor, como te procurei. Olho novamente para foto e dou um pequeno sorriso. Alisson, como eu poderia esquece-lo? Estou voltando meu amor, estou voltando. E com uma pequena surpresa, tenho certeza de que vai amar. Usarei todas às minhas armas, essa menina não vai ficar com você. Chegou a hora de nos encontramos novamente.
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