Chapter 06.

1429 Words
 Estendo minha mão é claro que ela aceita! Sua amiga, não tira os olhos de mim.  - O … obrigada! - Seguro uma risada.  - Disponha! Só tenha mais cuidado da próxima vez. - Mantenho minha postura. Fiquei observando elas saírem, a morena saiu as pressas, até achei que iria tropeçar novamente. Segui para próxima turma, pra ser bem sincero, não tirei a Navarro da minha cabeça, preciso descobrir tudo sobre ela. *** Assim que terminei as aulas fui pra lanchonete da faculdade. Pedi um sanduiche natural e um suco de laranja. - Com licença. - Uma loira, magra, olhos pretos, cabelo na altura dos ombros. - Cla ... Claro. - Ele nem esperou por minhas respostas e já foi sentando. - Me chamo Britney Veg. - Ela sorri, e coloca os cotovelos na mesa mostrando mais ainda seus s***s. - Henry M ... - Já sei quem você é, sou sua aluna, mas não fui pra sua aula hoje. - Ela fala mexendo no cabelo. - O que devo a honra. - Respiro fundo e tento não perder a paciência. - Vai ter uma festa hoje, em uma das boates ... - Não obrigado. - Dessa vez sou eu que a interrompo. - Você nem me deixou terminar. - Não a necessidade. - Todos os alunos estarão lá. - Ela faz um bico, se todos os alunos estarão lá, provavelmente que a Navarro também. - Pensarei. - Me passa o seu número, - Ela sorri mais uma vez, e começa ajeitar o decote. - Não precisa, eu já tenho.  - Fico incrédulo com sua resposta, como ela já tem o meu número. - Você já tem ?! Ela se levanta e chega bem perto. - É claro que sim, bonitão. - E me da um beijo na bochecha, que menina ein. E sai rebolando. Terminei meu lanche e fui pra delegacia. Conheci todos os funcionários, revisei alguns casos, e tinha bastante casos acumulados. Como o Thiago era desorganizado. - Pode entrar! - Respondo assim que alguém bate na porta. - Com licença Henry. - Sente se Guilherme. - Falo apontando pra cadeira. - Qual é a urgência ? - Preciso que descubra tudo sobre uma aluna do Thiago. - Huum, qual é nome dela ? - Não tive tempo de verificar, só sei o sobrenome que é Navarro. - Ok. - Ele não me retruca, mas fica confuso. - Algum problema ? - Não, na verdade... - Ele franze o cenho. - Você nunca me pediu esse tipo de serviço, pelo menos não pessoalmente. - Não quero que saibam quem eu realmente sou. - Sempre tinha meus capangas pra fazerem e descobrirem tudo o que eu quero. - Ok. - Ele pega seu tablet e faz uma pequena checagem. - É Liz Navarro, ela tem 21 anos e mora no condomínio L´Bella. - Esse é o condomínio em que minha esposa mora, ou seja, por enquanto não poderei ir lá. - Á e o nome dela está na lista de uma boate, a festa é hoje. - Veja o que mais consegue, e me envie tudo. - Até logo Henry! - Guilherme fala e vai em direção da porta. Terei que ir nessa boate. Por incrível que pareça, conheço o dono. - Henry McNight! A quanto tempo! - E continua com o mesmo sacarmos John! - Damos risadas. - Está em NY ? - Sim, faz algumas horas que cheguei! - Vai ter uma festa na minha boate hoje. Venha, vamos conversar. - Era tudo o que eu queria. - É claro. - Até! - Até. - Com o John era tudo festa, ele era bem mais velho que eu, foi o pai do Eric que nos apresentou, talvez ele soubesse de algo. *** Chego em casa, tomo um banho demorado, coloco uma camisa branca que marca meus músculos e uma calça jeans preta. Não vejo a hora de ver a Navarro, meu p*u já ficava aceso só de pensar nela. Vou pra garagem e decido ir com a minha BMW esportiva preta. *** Não precisei ficar na fila, os seguranças já me conheciam. Fui direto pro camarote. John já estava a minha espera. - Henry, que saudades eu estava de você. - Ele me abraça. - Como o seu pai está ? - Ele está bem, vim aqui por causa dos negócios. - Entendo. - John já tinha sido da máfia, deixou seu cargo depois que se casou, pra algumas pessoas, era mais fácil sair dela. Queria ter essa sorte. - Vai ficar na cidade por quanto tempo ? - Ainda não sei bem, estou no lugar do Thiago. - Não vai me dizer que ... - John fica branco como um papel, não sei se isso era possível, pois ele já era branco, com várias marcas de expressões, cabelo grisalho, era bem mais baixo que eu, deveria ter um 1,65 de altura, ele sempre usava terno preto. - Não, ele fez uma cirurgia de emergência. Aproveitei pra ver o caso do Eric. - Faço uma pausa. - Nem me fale Henry, não obteve nenhuma pista ? - São muito vagas, pelo menos queria encontrar o seu corpo, dar um velório descente a ele. - Eu sinto muito. - Henry! - Uma voz fina e aguda me chama atenção, já sabia quem era. - Senhorita ... - Britney Veg! - Ela já veio me dando dois beijos, um em cada lado do rosto. - Oi Bri. - Oi John, como você está ? Não sabia que se já se conheciam. - Henry e eu somos velhos amigos. - Velho ? - Ela dá uma ênfase na palavra, seguro um riso. John é bem mais velho que eu. - Me dão licença. - É claro John. - Ele me fuzila com os olhos, ele não gosta de ser chamado de velho. Ficou nos dois e mais umas garotas naquele camarote. Ele era grande, tinha uns sofás aveludado nas cores vermelho com preto, eram bem confortáveis, tinha um poli dance, e algumas das garotas que estavam lá, dançavam nele, elas ficavam revezando. - Que surpresa em te ver por aqui. - Ela começa a mexer no botão da minha camisa. O seu cheiro é bom, mas ela não consegue mexer comigo e muito menos com o meu p*u. - Também estou surpreso. - Falo tirando suas mãos do botão da minha camisa. Ando em direção a grade e fico observando, pra ver se encontro a Liz. - Olha Henry, eu sei separar o profissional do pessoal. - Me viro pra fitá-la, apenas tenho mais e mais certeza que ela não faz o meu tipo. - Olha Britney, não me leva a m*l, mas ... - Antes que eu termine a frase ela me dá um selinho. - Foi sem querer, vou pegar uma bebida para nós. - Ela não espera por minhas respostas e sai. Me viro novamente pra ver o movimento, o bar estava cheio e nada da Liz, a pista de dança não estava diferente. Olhando rapidamente, encontrei sua amiga a ruiva que a acompanhava hoje cedo, e ao seu lado estava ela. Com um vestido azul, todo decotado, curto e rodado e com as costas toda aberta até a altura da cintura, com um salto que valorizava ainda mais a sua b***a e suas curvas. Já fiquei e******o só de ver ela com aquele pedaço de roupa. Por alguns segundos nossos olhares se encontraram.  Tem um cara se aproximando dela, fecho minha cara, serro meu punho. Ele entrega uma bebida a ela, em apenas um gole ela seca o copo, o cara ainda cochicham algo em seu ouvido. Que p***a é essa! - Aqui está meu bonitão. - Aquela menina outra vez, já tinha esquecido da sua existência.  Pego o copo da sua mão, sinto satisfeito quando sinto o gosto do whisky, pelo menos ela acertou na bebida. - Eu já volto, meu bonitão. - Ela tenta me beijar, dessa vez sou mais rápido e me esquivo dela. Ela sai do camarote. Resolvo procurar pela Liz, olho em todos os lugares da boate, ela está toda solta dançando, ele está tão leve que começo a ficar com t***o. Começo a me imaginar rasgando aquele vestido, nem parece um vestido, e sim, um pedaço de pano. Saio do meu devaneio quando vejo um cara se aproximando dela, eles começam a dançar juntos. Juntos até demais, ela está se esfregando nele. Meu sangue todo ferver, sinto vontade de socar a cara daquele maldito, quem ele pensa que é. Ninguém vai toca lá enquanto eu a desejar.
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