**Capítulo 10**
Max
Eu e meu amigo Vinícius chegamos à boate e fomos direto para o bar. Vinícius havia me falado que seu primo Juliano e a irmã dele iriam nos encontrar no bar. Eu já os conhecia de algumas festas e baladas que frequentamos. Duda é irmã de Juliano e também prima de Vinícius. A gente se dava bem, mas a menina era um chiclete na minha cola, sempre estava me ligando; eu, muitas das vezes, nem atendia.
Assim que eles chegaram, pedi mais bebidas e a Duda ficou bem ao meu lado, puxando conversa comigo. Peguei meu uísque e já ia tomar um gole quando olhei à frente e não acreditei no que via. Jamille estava caminhando em direção ao bar com um b****a puxando-a pela mão. Eles pararam na fila e ela ficou de costas para mim. Senti meu sangue ferver de raiva. Minha vontade era de ir até lá e arrancá-la de perto daquele cara; saber que ela aceitou o convite de outro homem pra sair "doeu".
Eu já não prestava atenção ao que a Duda me dizia. Estava concentrado na visão à minha frente. Nesse momento, Jamille se virou como se estivesse procurando por alguém, e seus olhos encontraram os meus.
Eu segurei o seu olhar e ela o desviou para a Duda, que estava tocando meu ombro. O homem que estava com ela chamou a sua atenção e eles andaram até o balcão do bar. Assim que pegaram as bebidas, eu me levantei e já ia atrás dela quando Vinícius anunciou que nossa mesa estava liberada. Seguimos para a nossa mesa e constatei que ficava bem em frente à mesa onde Jamille se encontrava com suas amigas e o b****a que estava com ela no bar. Ela estava fingindo que não tinha me visto, então resolvi mostrar a ela a minha presença. Cheguei à mesa dela, parei à sua frente e a cumprimentei.
- Olá, Jamille! Que feliz coincidência, não? - minha voz saiu como um deboche.
- Oi, Dr. Max, eu...
Ela começou a dizer, mas sua voz saiu esganiçada, como se estivesse sem ar.
Uma de suas amigas se levantou e me cumprimentou.
- Olá, sou a Bruna, essas são minhas amigas Karine e Marcela. E esse é meu irmão Igor.
Eu cumprimentei as meninas uma por uma e quando cheguei ao tal de Igor, apenas acenei com a cabeça
- A Jamille nunca tinha tomado tequila e virou tudo de uma só vez, por isso está assim , como se estivesse engolido fogo - Bruna explicou.
- Está se sentindo bem, Jamille? - O b****a do Igor fez a pergunta, bem próximo a ela. Fechei o punho com vontade de socar a cara dele.
-- Estou melhor, vou tomar devagar, pessoal. Não se preocupem.
-- Se soubesse que você iria vir à boate, eu teria te buscado, Jamille.
Ela me olhou apreensiva e, antes de responder, olhou para a mesa onde meus amigos estavam.
-- Parece que você já tem companhia, Dr., e sua acompanhante é muito bonita.
Acompanhei seu olhar e notei que a Duda nos observava.
-- A Duda é só uma amiga, ela é prima do meu amigo Vinícius e veio com o irmão.
-- Bem, se é assim, divirtam-se - ela disse, me dispensando, e virou-se para as meninas - meninas, vamos dançar?
Ela se levantou e notei como Jamille estava linda. O vestido que usava realçava suas curvas; ela estava extremamente gostosa. Meu p*u estremeceu com sua visão.
-- Você vem com a gente, Dr. Max? - Marcela perguntou.
-- Meninas, podem me chamar de Max, não precisa ser formal assim. Respondendo a você, Marcela, irei sim, só vou avisar meus amigos - falei, notando que Igor havia se levantado também para acompanhar as meninas.
Eu não iria deixar esse b****a chegar perto da Jamille na pista de dança; já havia notado seu interesse por ela. Eu iria dificultar as coisas para ele. Corri até minha mesa e avisei meus amigos que ia para a pista de dança, e eles resolveram me acompanhar, inclusive a Duda também.
Chegando na pista, eu fiz as apresentações dos meus amigos à Jamille e suas amigas. Jamille estava com um copo de tequila na mão e já dançava ao ritmo da música "Alive" do Alok. Enquanto meus amigos e Duda interagiam com as meninas, eu cheguei mais perto de Jamille e falei próximo ao seu ouvido.
-- Segure o copo de tequila com as duas mãos.
Ela me olhou sem entender, e eu falei novamente, me posicionando em suas costas, meu corpo rente ao dela.
-- Segure com as duas mãos seu copo e não tire as mãos dele - falei, levando minha mão à sua cintura e comecei a movimentar nossos corpos conforme a música.
Jamille estava totalmente entregue àquele momento. Eu a trouxe mais para perto, até suas costas ficarem presas ao meu peito. Passei as mãos pelos seus braços, posicionando minha cabeça no seu ombro e pescoço; seu cheiro me embriagou de uma forma que nem a bebida que havia tomado no bar teve esse efeito. Senti meu p*u engrossar na calça, tornando-a apertada.
-- Esse é o efeito que você tem sobre mim, sua bruxinha. -- falei, com a boca colada ao seu ouvido, sentindo sua pele se arrepiar.
Ela sorriu e continuou a movimentar o corpo, esfregando discretamente sua b***a deliciosa no meu p*u.
— Você está me deixando de p*u duro. Não me obrigue a te carregar daqui como um homem das cavernas. Ela olhou para cima para falar, e eu abaixei a cabeça para lhe ouvir.
— Não ia ser uma má ideia — ela disse, sorrindo — mas agora preciso ir ao banheiro.
Ela me entregou o copo e saiu rumo ao banheiro, sem me dar tempo de oferecer minha companhia , até a porta do banheiro .