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Ao sair do prédio entro no carro e dirijo muito tempo pensando na Natália, no que é melhor para nós dois e no bem-estar dela. Eu não deveria ter feito nada com ela, ela era inocente, mas agora roubei algo que estou longe de merecer. Quando chego em casa estaciono o carro e entro com a mente tranquila, vou falar com a Natália e contar a verdade ou quase toda pelo menos. Coloquei a minha mão na maçaneta, mas antes de abri-la, os nervos instalam-se no meu corpo, só espero que ela não esteja dormindo ou pior, nua. Isso seria melhor... A minha mente me traí. Não. Para minha sorte, ou talvez infortúnio, ela está sentada na sua cama com o olhar fixo em alguns papéis, os óculos a deixam tão bonita que me é impossível dizer qualquer coisa. Eu a observo pelo que parecem horas até que ela percebe