O Indiano e a CEO

Nota do Autor: O livro é com linguagem própria, e tem erros sim, de português, mesmo usando corretor para escrever, então já peço desculpa por isso, estou tentando a cada dia melhorar a escrita, mas todos precisamos de paciência, não aceito insulto e xingamentos. Se ocorrer esse tipo de comentário, pedirei o bloqueio do usuário, a obra tem direitos (autorias) exclusivo apenas do Aplicativo que esta lendo, caso deixe comentários pedindo P>D>F, irão ser bloqueados, e entrarei com as devidas providências pelos direitos de autora. Conheça os personagens na minha página, van.n.m.escritora . Desejo a todos uma ótima leitura. Apresentação do Indiano, Raj... Indiano narrando… Sou Raj, tenho trinta e cinco anos, venho de uma família muito tradicional aqui da Índia, mas moramos no Brasil já tem vinte anos, me mudei para cá com quinze com toda a minha família. Mas se acha que minha família abandonou os costumes, está enganado. Eles continuam agindo como se morasse na Índia ainda, mas eu não consigo fazer isso, me apaixonei pelo Brasil, a gente vive em São Paulo, na cidade do interior. Desde mais novo, eu sempre saia escondido dos meus pais, para curti a noite com meus amigos, não vou mentir e dizer que eu sou virgem, porque aí estaria cometendo um pecado. Ai vem as minhas dores de cabeça, minha família tem um restaurante na cidade, e aqui ele é o único do tipo original sabe, que faz as comidas verdadeiras da Índia, adivinha quem é o cozinheiro daqui? Bem, se disse eu, acertou, minha família abusa de mim como pode, mas eu nunca liguei, amo eles, e amo nossa cultura, mas a comida então nem se fala, a única coisa que eu não concordo é com o casamento arranjado, eu não posso com isso. Eles estão dizendo que arrumaram uma bela noiva na Índia para mim, que ela quer vir até o Brasil para me conhecer, mas como vou dizer, eu não sou Indiano típico, uso roupas simples, e não da minha cultura, sou apaixonado por tatuagens, então tenho várias, e amo, mas amo mesmo, as músicas daqui… Meus pais são muito, mas muito tradicionais, eles nunca deixariam eu casar com uma brasileira, ou qualquer mulher que não fosse de nossa religião, mas sabe, aqui no Brasil, eu conheci amigos que se casaram com suas companheiras por amor, eu vejo eles tão felizes, e sonho em ter isso para mim, achar um amor, achar minha alma gêmea, alguém que me complete, não apenas na vida, mas no sentimento também. Eu nunca amei ninguém, mas me apaixonei por algumas, mas nada se sério, quando elas descobriam a família que eu tenho, sempre fugiam de mim. Um dia fui inventar de trazer uma namorada aqui, apresentei para meus pais, e minha mãe colocou tanto defeito na moça, que ela saiu do restaurante chorando, e nunca mais atendeu minhas ligações. E agora tenho que me casar com uma mulher que nunca vi, só pelos costumes? Eu não acho isso junto… O nosso restaurante é sempre cheio, como caprichamos na comida, temos clientes fíeis, e mesmo a cidade sendo pequena, a gente pode se considerar sortudos pelo que temos. Minha rotina é tão simples, mas eu amo cada segundo dela, a primeira coisa que eu faço, é acorda bem cedo, moramos em uma casa que a cozinha é aberta com a natureza, eu me arrumo de manhã, tomo um banho, coloco minha calça moletom, e vou fazer o café da manha para família toda, eu amo encher a barriga de todos, e amo mais ainda ouvir que sou o melhor na cozinha, mais que todos eles, até mesmo que minha Mamadi… Pego minhas panelas e vou para o meu fogão, começo a fazer o Chapati, é um pão, torrada com banana e pimenta, tofu e claro lentilha que Mamadi ama… Aqui em casa nunca tem desperdiço, a comida é sagrada, todos se levantam quando senti o cheiro da comida, moramos todos juntos na mesma casa, só que cada um tem o seu quarto, e seu espaço. Minha Mamadi e Baldi tem o quarto maior, depois meu irmão mais velho com sua esposa, e seus dois filhos, depois vem eu que fico no último quarto, e minha irmã caçula fica perto dos meus pais. Sempre que a comida fica pronta, o cheiro invadi a casa toda, e todos correm para a mesa, eu fico feliz sempre que vejo todos chegando… Mamadi e Baldi: Namastê… Raj: Namastê… Depois do café nós sentamos juntos e comemos, é o único momento onde ficamos juntos sem brigar, porque todos aqui trabalhamos no restaurante, é negócio da nossa família mesmo, mas o único que cozinha sou eu, meu irmão é bom nas finanças, ele cuida do dinheiro com Baldi, a Mamadi fica na limpeza, e os outros atendendo as mesas… Sempre chegamos no restaurante às sete horas da manhã, e saímos às onze da noite, com um intervalo na tarde, abrimos todos os dias, sim, todos os dias, sei que é errado mais Baldi fala que brasileiro ama gastar com comida, e ele ama vender, então não podemos deixar de ganhar dinheiro, mas no domingo, trabalhamos apenas até às três da tarde. Minha rotina é pesada, mas sabe quando você tem uma profissão que ama, ai não vira trabalho e sim prazer. Bem esse caso é o meu, então eu nunca reclamo de estar na cozinha, aqui eu sou eu mesmo, tenho meus segredos, meus temperos, e claro o amor em cada prato que faço…