Entre ódio e amizade

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Violeta

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Estava tentando entender como o Lourenço saiu de viagem solteiro e mulherengo e voltou namorando, mas isso não é da minha conta ele é só o meu chefe e nada além disso.

Betina

-O que tanto está pensando?

Eu

-Nada, só que preciso comprar roupas íntimas.

Betina

-Então vamos no shopping hoje.

Eu

-Ótimo ideia.

O resto do dia foi tranquilo o Lourenço só saiu pra ir em duas reuniões e não deu muito atenção pra gente. Saímos e fomos pra casa trocamos de roupas e seguimos pro shopping, entramos em algumas lojas e compramos, e fomos lanchar na praça de alimentação.

Betina

-Como eu amo hambúrguer e essa Barata frita meu deus.

Eu

-Como devagar pra não engasgar.(riso)

Betina

-Isso está muito bom.

Eu

-Concordo com você.

-Vamos pra casa depois daqui.

-Gastei de mais hoje.

Betina

-Como assim? Dó gastou 200 reias e foi a pulso, e só porque te obriguei.

Eu

-Presido juntar o valor alto.

Betina

-E sem querer ser intrometida, mas posso sabe o motivo.

Eu

-Depois te contou.

-Foca aí no seu lanche.

Estávamos quase terminando quando alguém toca no meu ombro, viro minha cabeça e vejo um homem com a farda de uma entregadora.

Ele

-Desculpa atrapalhar, mas me mandaram vir aqui lhe entrega isso.

(Era uma caixa e tinha uma carta)

Betina

-Como você achou ela aqui?

-E costuma fazer entrega no meio do shopping?

Ele

-Não, isso é novidade pra me.

-Mas receber uma boa quantia e sua foto.

-Alem que é uma surpresa do seu namorado.

-Aqui está.

(Ainda confusa pegou.)

Eu

-Obrigado eu acho

(Ele me dá um sorriso e sair.)

Betina

-Isso foi muito bizarro.

-Que é o seu namorado?

Eu

-Não faço ideia.

-Mas não sabia como dizer pra ele.

Betina

-Então vê o bilhete.

“Não queria te assustar naquela noite, mas você me deixou louco.

E você vai me paga pelo chute, gosto de garotas selvagem e ainda de adestrar elas.

Se prepare logo vou te pegar.

Me faz um favor avisa a Maia que ninguém se mete no meu caminho e fica vivo.”

Eu

-Que merda.

(Mostro pra ela.)

Betina

-Isso não é nada bom.

-Temos que avisar ao delegado.

Eu

-Pera ele me ligou uma vez, vou avisar a ele.

Ligo e assim termino a ligação, digito o número do meu chefe, mas desisto, ele é só meu chefe e tem uma vida e não inclui minhas confusões.

Descemos até o primeiro piso e ficamos esperando o delegado na porta do shopping, ele chegou e nos mandou entra no seu carro enquanto outros policiais iriam atrás das imagens do entregador.

Romeu

-Está tudo bem com vocês?

Betina

-Acho que só estamos assustada.

Romeu

-Vamos até a delegacia, vamos escaniar o pacote e descobri do que se trata.

-Mas vamos dá um jeito nisso.

Chegamos e fomos até uma sala, e ficamos esperando na sala dele, depois de uma 1 hora ele volta e mostrar o que tinha na caixa, e era um conjunto de colar e brincos de diamante.

Betina

-Isso tem cara de ser muito caro.

Romeu

-E ele vale mais de 10 mil

Eu

-Isso é de mais pra me.

-Preciso ir embora.

Betina

-Calma.

-Respira.

Romeu

-Olha pra me...

Eu

-Não eu vou volta pra minha cidade isso aqui não é pra me.

Saiu correndo da sala dele e da delegacia, ela corre atrás de me mas eu não estava querendo falar com ninguém.

Betina

-Eu estou cansa.

-Para por favor.

(Respiro fundo e paro)

Eu

-Desculpa, mas não dá pra me.

Betina

-Entendo que está assustada...

Eu

-Não e só isso.

-Tudo isso é novo pra me.

-Fui criada em um orfanato, fui adotada e devolvida duas vezes além de muita outras coisas.

(Deixou lágrimas caírem)

-Sò vê pra essa cidade pra ajudar uma criança do orfanato que precisa de cirurgia.

Começo a chorar e ela se aproximou e me abraçou forte e fazendo cafuné na minha cabeça.

Betina

-Vamos volta, vê o que ele tem pra fala e em casa conversamos e se quiser ir em frente, eu te ajudo a ir embora.

Eu

-Ta bom.

(Respiro e seguimos até a delegado.)

Romeu

-Sei que está assustada e tem motivo pra isso.

-Mas prometo que vou prender ele.

-E vai ser logo.

Eu

-Como você pode ter tanta certeza assim?

Romeu

-Infelizmente não posso de fala, mas quero que confie em me.

Eu

-Ok.

-Vou confiar em você.

Ele me dá um sorriso e depois nos leva até em casa e quando chegamos vejo o carro do Lourenço parado na porta, nos despedimos do delegado e quando entramos em casa vejo meu chefe no sofá com o Martim.

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Lourenço

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A vontade de levantar quebra a cara dele, mas a minha "namorada" me impediu de ir atrás dele é tira aquela ar de vitória da cara dele.

Maia

-Melhor irmos.

-Né amor?

Eu

-Claro.

Romana

-Vão com calma e me mantenha informado tá?

(Lhe dou um beijo na sua testa e me despeço dos demais e seguimos até o meu carro.)

Maia

-Aff tudo está indo tão bem.

-Você viu a cara que ele fez?

Eu

-Acho que você deveria está pensando no que o seu ex fez com a Violeta, não acha não?

Maia

-Sim sim é claro.

-E estou, só me empolguei.

Seguimos até em casa e ela foi direto pro quanto de hóspede, fico na sala tentando ler um relatório mas não está conseguindo, então pego a chave e desço até a garagem e vou até a casa dela, bato na porta mas quem me atender policial.

Martim

-Boa noite.

-O que está fazendo aqui, uma hora dessa?

Eu

-Soube o que aconteceu com as minhas secretaria no shopping e vê fala com a Violeta.

Martins

-Elas ainda não chegaram, mas se quiser pode entra e espero.

Eu

-Claro.

(Entro e me sento no sofá)

-E por acaso você sabe o que aconteceu?

Martim

-O tal Sebastião mandou uma caixa e um bilhete pra Violeta.

-E até mandou um recado pra Maia.

Eu

-Que droga.

Martins

-Mas isso vai acabar em breve.

Eu

-Estão perto de prender ele?

Martins

-Não posso falar sobre caso em aberto.

Eu

-Entendo.

(Ficamos conversando sobre assunto aleatórios até ouvirmos a porta se abrir.)

Violeta

-Boa noite o que está fazendo aqui ?

Eu

-Vim fala com você.

Betina

-Então eu descansar.

-Fiquem à-vontade.

(Ela e o primo dela saem da sala.)

Eu

-Vem se sentar.

(Ela senta perto de me.)

-Por que não me ligou?

Violeta

-Estava nervosa e não quero lhe incomodar.

Eu

-Se mandei você me avisa e porquê quero ser aviso.

-Não saber por outras pessoas.

Violeta

-Espero que não aconteça mas nada, mas se acontece eu aviso.

Eu

-Ok.

(Ela abaixa a cabeça e fica pensativa.)

-Você está bem?

Violeta

-Não sei se vou ficar .

-Mesmo não gostando da cidade que fui criada, mas ficar aqui...

(Ela respirar fundo)

Eu

-Vem morar comigo.

-Posso cuidar de você.

Violeta

-Não.

-Agradeço, mas você tem sua vida e tem que foca em manter a Maia segurar.

-Vou espera só mais um mês e depois vou embora.

Eu

-Posso cuidar das duas.

-Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Violeta

-Mas não é sua obrigação.

-Agradeço mesmo por tudo que está fazendo por me mas estou decidida.

-Em um mês vou embora.

Eu

-Ok, se está certa disso.

-Vou respeitar a sua decisão.

-Melhor eu ir agora.

Violeta

-Te levo até a porta.

(E assim fez)

-Obrigado por tudo.

Pra minha surpresa ela vem e me deu um beijo na minha Bochecha, fico sem reação é apenas dou um sorriso e ela abrir o portão, mas fomos surpreendidos com dois homens armados do lado de fora.

Homem 1

-Entra entra.

Homem 2

-Sem gracinha se não você já era.

Ele fala apontado pra me, fomos levantar até a sala, fico na frente da Violeta que está me segurando pela cintura. Um dos homem vai até a portão e volta acompanhado pelo Sebastião.