Entre ódio e amizade

Estacionamento

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Lourenço

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Tenho 26 anos,

Um e noventa de altura, moreno com algumas tatuagem pelo copo, olhos verde escuro.

E a um ano perde a minha namorada e até hoje ninguém sabe quem fez isso com ela, e olha que o irmão dela é delegado e mesmo assim não foi capaz nem de protegê-la e muito mesmo de solucionar o seu assassinato.

Não acredito que vou ter que olhar pra ele logo pela manhã depois de meses sem vê-lo e queria que fosse assim pra sempre, só a Maia mesmo pra me fazer colocar os pés naquele lugar, o mesmo lugar que tirou a mulher que eu amava e ainda amo.

Mais por ela vele a pena já que ela sempre foi uma grande amiga e esteve sempre do meu lado, por isso estranhei quando decidiu se mudar de repente a 6 meses atrás pra ir morar com um homem que tinha acabado de conhece e agora apareceu implorando pra me encontra, mas tinha que ser logo com ele?

Pego meu carro e me dirige até a Delegacia durante todo o caminho penso nela lembrando de quando ela está viva e fazíamos esse caminho quase todos os dias, sempre rindo e cantando. Estaciono e quando entro todos ficam me olhando como se tivesse visto um fantasma, não perco meu tempo e vou direto a recepção que libera a minha entrada e me leva até a sala dele.

Maia

-Que bom que você veio.

(Ela véi e me abraça e continua linda.)

Ela tem cabelos loiro escuro médio, tem um e 1,69 de altura e olhos azuis.

Eu

-Claro.

-Você estava parecendo muito assustada na ligação.

Maia

-Não vão se comprometar ?

(Ela fala olhando pra nós dois.)

-Quanta infantilidade.

Romeu

-Vamos direto ao assunto.

-Não tenho tempo a perde com... isso.

-Porque queria falar com a gente?

(como eu disso um idiota.)

Eu

-Espero que tenha um bom motivo, pra me fazer vim aqui.

Maia

-Estou furgindo do meu ex namorado.

-Ele está me ameaçando e acabei de descobir que ele comanda uma quardinha que destruição de armas pra todo o país.

-Acabei pegando alguns documentos da operações de vendas dele e agora estou jurada de morte.

Romeu

-Sabia que tinha algo estranho naquele cara.

-Eu falei que não era pra você ir embora com ele.

-Ou que era pra ter deixado eu o investiga.

Maia

-Sei que fui burra mas estava perdidamente apaixonada.

Eu

-Como sempre.

-Você sempre se mete nessas confusões.

-Tem que começar a ter mais responsabilidade e não sair agindo como um adolescente apaixonada.

Maia

-Não começa, só porque vocês não são cabazes de ser feliz e seguir em frente que eu não vou tenta.

-Quero ajuda e não bronca.

Romeu

-Ok.

-Sei que tudo que fala vai entra por um ouvido e sair por outro.

-Me passa o nome dele e os tais papeis.

Eu

-E você vai ficar aonde?

-Já que vendeu tudo antes de ir embora.

Maia

-Vou morar com você por enquanto.

-Já que Romeu mora no fim do mundo e não vou ficar lá sozinha.

Eu

-Tudo bem.

-Só isso?

-Tenho que trabalhar.

Maia

-Pode ir, eu vou ficar um pouco aqui.

Eu

-Vou te manda a senha do elevador e é só entra.

-Tchau.

Saiu sem olhar pra ele estava me subido uma raiva que é melhor me manter afastado já que não posso soca a cara do delegado, ainda mas na sua própria delegacia.

Sou dono da empresa ÔNIX atuamos em 4 país e somos uma das maior empresa de joalheria do pais, fora que tenho outros negócios que são muito lucrativos, e é assim que consigo dá uma vida tranquila pra minha mãe que já trabalhou muito pra me criar.

Não estava me sentindo bem e nem com cabeça pra trabalhar, porém tinha uma reunião importante com alguns acionista pra fala sobre a nova coleção de joias que seria lançada em alguns meses.

Assim que chego na garagem vejo o responsável da parte de comunicação conversando um alguém me aproximo e vejo que era uma mulher que pelas roupas deve trabalhar aqui, depois que ele entra no caro escuto ela fala um fase bem interessante.

?

-Babaca, i****a, sem nocão, não quer que eu faça mágica também não?

(Fasso um barulho com a garganta pra chama a sua atenção e quando ela se vira fica pálida na mesma hora.)

-Vo.. Você.

(Continuo parado olhando seriamente pra ela.)

-O senhor sabe meu nome?

(n**o com a cabeça.)

-Que bom.

Foi ai que ela simplesmente saiu correndo e eu não posso acreditar, ela acha mesmo que não vou descobrir quem ela é? Não queria mas acabo rindo dessa situação, assim que chego na minha sala peço que a minha secretario descubra quem ela era ainda hoje.

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Violeta

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Tenho 19 anos

1,72 de altura, morena de cabelos ondulados e longos preto, olhos cor de meu.

e agora tô agindo como uma criança correndo o mais rápido possível, não podia acreditar que o dono na empresa acabou de me pegar xingando meu chefe, estou com as pernas bambas de tanto medo que estou de perder esse emprego, se isso acontecer não sei o que vou fazer já que só tenho dois meses que chequei na cidade e um que estou nesse emprego, como vou me sustentar ou pagar o apartamento que eu tenho que dividir com mais 4 garotas pra economizar, eu sou muito burra.

Emanuelle

-O que aconteceu?

-Estava correndo de quem?

(Conto o que acabou de acontecer na garagem e ela começa a ter uma crise de isso.)

Eu

-Obrigado pelo apoio.

-Para de rir.

-Será que ele vai querer saber quem eu sou?

-E se já saber?

Emanuelle

-Calma você e nada pra ele é a mesma coisa.

-Já te falei ele é o tipo de homem que se você não tiver um corpão, ele nem se importa de saber seu nome.

-E vamos dizer que nem peito você tem direito.(risos)

Eu

-Espero que isso seja verdade.

-Não posso perder esse emprego.

-De jeito nem um.

Emanuelle

-Você tem que começar a controla essa sua língua .

-Não pode sair falando o que pesa.

-Você não estava mais na cidade pequena, tem que mudar esse seu jeito.

Eu

-Estou tentando mais não é fácil.

-Tudo é novo pra me.

Ela revira os olhos e volta a mexer no computador e eu fico aqui pensando se vou conseguir me adaptar a tantas mudanças, já que pelo visto eu não sei a hora de ficar calada e sou infantil pelo menos é isso que Emanuelle fala pra me todo o dia.

Mas tinha que conseguir me manter nesse emprego dúvido que ache outro que aceite uma mulher de 18 anos só com o ensino médio e sem experiência, tive muita sorte que aqui eles precisavam de alguém que falasse mais de uma língua e eu falo 3 três só por isso que conseguir.

Ah e eu falei aquilo pro meu chefe por ele fica me mandando fazer coisas que não são a minha função e mesmo sabendo que sou nova na cidade ele me manda sair rodando a cidade toda para resolver assuntos pessoais dele, hoje não foi diferente primeiro ele me pedio pra fazer uma rezerva em um restaurante e me mandou compra uma caixa de bombons e fazer um bilhete ainda, estava na garagem lhe entregando e o i****a não é capaz de dá um obrigado, e ainda falou que na próxima vez era pra ser mas rápida.

Passo o dia tentando esquecer o que aconteceu na caragem, quando estava faltando uma hora pro meu expediente acabar, o telefone da minha mesa toca.

?

"Boa tarde gostaria de fala com a Senhorita Violeta?"

Eu

"Sim, sou eu mesmo.

quem é?"

?

"Sou a secretaria do Sr.Loureço.

Ele esta a sua espera, venha agora até o ultimo anda ele está com pressa.

Por favor."

Eu

"Ok"

Mas eu não estava conseguindo nem me mexer, tenho certeza que vou ser demitida, por que eu tinha que xinga meu chefe logo hoje e aqui, poderia ter feito isso em casa.

Emanuelle

-Ei, o que aconteceu?

-Porque tá quase chorando ou desmar?

Eu

-O Sr.Loureço mandou eu ir até a sala dele.

Emanuelle

-Sinto muito.

-Acho que você pegou ele em um péssimo dia.

Não conseguir responder nada apenas me levanto e ainda tremendo vou andando até o elevador, meu coração estava acelerado parecia que estava ecoando por todo o elevador, quando finalmente chegou no ultimo anda eu sair e fiquei parada tentando não chorar, depois de um tempo tomo coragem e sigo pelo corredor e chego em uma grande porta e do lado tinha mesa aonde uma mulher estava no telefone, fico parada esperando ela termina.

?

-Você demorou ele já esta impaciente.

-E me chamo Betina.

-Pode entra.

Eu

-Acho melhor não.

-Melhor não quero ir.

Betina

-Com o assim?

-Ele esta te esperando.

Eu

-Pra me demitir.

Betina

-Serio?

(confimo com a cabeça.)

-Sinto muito, não sabia.

-Achei que era pra outra coisa.

-Mas mesmo assim é melhor você encarar logo isso.

Eu

-Você está certa.

(Respiro fundo e entro.)

-Boa Noite.

Loureço

-Já tem quase meia hora que mandei lhe chamar, porque a demora?

Eu

-Porque não estou com presa de ser demitida.

Loureço

-E quem falou que vou te demitir?

Eu

-Não vai?

-Então só vou levar uma advertência?

Loureço

-Também não.

-Agora você trabalha pra me.

-Amanhã quero você aqui as 8:30.

-Odeio atraso.

-Quando sair se informe das suas funções com Betina ela lhe explicara o que terá que fazer.

Eu

-O senhor bebeu?

-Ou e só louco.

(Só depois que falei que vir a besteira.)

-Que dizer ok.

-Até amanhã.

Pela segunda vez no dia eu saio correndo dele sem olhar pra trás e quando eu já estou do lado de fora leva um tempo pra minha ficha cair.

Betina

-Você esta bem?

-Realmente foi demitida?

Eu

-Ele é maluco?

Betina

-Vou pegar um copo de água pra você.

(Ela pega e me entrega.)

-Agora quer me conta o que aconteceu.

-Parece que você viu um fantasma.

Eu

-Vou trabalhar com você.

-Ele acabou de me contratar.

-Mas era pra ele ter me demitido.

Betina

-E porque ele te demitiria?

Conto o que aconteceu e ela acaba rindo e me falando que eu devo ter pego ele no dia de sorte já que se não fosse assim seria demitida na mesma hora, depois ela me explicar que eu faria, que são as coisas básicas só atender e anotar os compromissos dele, depois disso desço e fui pegar a minha bolsa.

Sigo pro meu apartamento que como sempre estava uma bagunça e cheio então vou direto pro quarto, ou melhor pra minha cama já que divido o quarto com outra garota.