Já faziam dez longos dias desde que Marcos acordou do coma. No entanto, em vez de se recuperar e mostrar sinais de melhora, seu humor parecia estar piorando a cada dia que passava. Ele estava irascível, impaciente e, muitas vezes, explosivo.
As enfermeiras que cuidavam dele saíam do quarto chorando, pois não sabiam mais como lidar com seu comportamento. Os médicos praguejavam pelos corredores, sentindo-se impotentes diante da sua agitação e frustração.
Enquanto os funcionários do hospital que eram mais adeptos da fé faziam fervorosas orações e promessas, buscando a intervenção divina para que Marcos finalmente recebesse alta e pudesse sair do hospital para que eles se vissem livres daquele estado de irritação constante.
Sua irritação era palpável, e ninguém parecia ser poupado de seu ma
