ATENÇÃO!!!!!!
Esse livro é um DARK ROMANCE. Pode contér cenas de sexo explicito, violência verbal, violência física, perseguição e palavras impróprias para menores de 18 anos. Contém diversos gatilhos emocionais!!!!
MARIANA NARRANDO.
— Mariana? Bem-vinda de volta. — Uma médica loira, alta dos olhos verdes fala.
Abro os meus olhos com dificuldade por causa da forte luz no quarto.
— Onde estou?
— No hospital, eu sou a Doutora Patrícia. — A tal médica responde.
— E como cheguei aqui?
— Isso é uma longa história meu amor. — Um homem se aproxima e pega em minha mão.
— Quem é você? Meu amor? O que está acontecendo aqui? — Questiono sem entender nada.
— Doutora o que está acontecendo? — O homem pergunta.
— Ela deve ter perdido a memória por conta do trauma. — A Doutora responde enquanto coloca uma luz dentro dos meus olhos.
— Você sabe qual é o seu nome? Quantos anos você tem? Onde você mora? — A doutora pergunta.
Foi então que me dei conta que eu não lembrava de absolutamente nada da minha vida.
— Eu, eu, eu não consigo me lembrar. — Gaguejo.
— Calma meu amor, eu estou aqui, sou eu o Thomas o seu marido. — Aquele homem volta a falar.
— Então eu sou casada?
— Sim, somos casados há quase 2 anos. — Ele responde.
— Estou muito confusa, eu não consigo me lembrar de nada.
— Fica calma meu amor, nós vamos dar um jeito nisso. — Ele responde e em seguida dá um beijo na minha testa.
Que agonia não conseguir me lembrar de absolutamente nada, nem do meu nome se quer.
— O que aconteceu para que eu perdesse a memória? — Pergunto.
— Foi em decorrência a acidente de carro. — Thomas responde e coça a cabeça.
— Eu estava sozinha?
— Não, eu estava com você.
— E porque você não tem nenhum arranhão?
— Porque tem alguns dias que o acidente aconteceu, os meus hematomas já sumiram.
— Eu tenho filhos?
— Não, nós não temos filhos.
— Doutora Patricia, tem como reverter essa situação? — Pergunto.
— Irei fazer alguns exames, podemos ver o que realmente está acontecendo com você Mariana.
— Deixe ela descansar Doutora, depois faremos esses exames. — Thomas diz.
— Não.— Eu grito.
— Eu quero fazer agora mesmo, eu quero saber se existe a possibilidade da minha memória voltar.
— Tudo bem Mariana, eu irei providenciar os seus exames agora mesmo. — A Doutora Patricia fala
Todos saíram do quarto e eu fiquei deitada naquela cama sozinha, olhando o sol que brilha através da janela.
Não saber nada da própria vida é c***l, tento forçar a minha mente para ver se consigo me lembrar de algo, mas não obtive sucesso, eu realmente não consigo me lembrar de nada.
Logo após ouvi um barulho na porta e um outro homem entrou.
— Senhora Mariana Alencar? — Ele pergunta empurrando uma cadeira de rodas para dentro do quarto.
— Sim, acho que sou eu.
Vim te buscar para realizar alguns exames. Me levanto, sento na cadeira e deixo ele me levar para fazer os tais exames.
— Para onde irão levar a minha mulher? — Thomas questiona assim que passo pela porta.
— Ela precisa fazer alguns exames, a Dra pediu.
— Eu a acompanho. — Thomas insiste.
E algo que não sei explicar diz que tem algo de errado, sempre que falam de exames ele se exalta um pouco. Mas, eu posso estar enganada, não sei ao certo o que sentir.
— Realmente não precisa, vai ser rápido, não é? — Pergunto ao enfermeiro e ele apenas confirma com a cabeça.
— Mas eu insisto. — Ele altera um pouco o tom de voz.
Eu fiz diversos exames, colhi exame de sangue e eles praticamente me viraram de cabeça para baixo. Quando voltamos para o quarto, o Thomas me colocou na cama.
— Eu tenho família? — Pergunto.
— Apenas uma irmã, mas...
— Mas..?
— Mas vocês duas não se dão bem.
— Meus pais?
— Você tinha apenas mãe, ela faleceu a menos de um ano.
— Acho que vou dormir, estou cansada. — Falo na intenção dele sair do quarto.
Ele saiu do quarto e eu finalmente respirei fundo, ele queria me acompanhar quando fui ao banheiro, nos exames, não me deixou sozinha por nenhum segundo e esse comportamento dele meio que abusivo me deixa desconfortável. Eu ainda não consegui pensar sobre tudo o que aconteceu, eu estou tentando forçar a minha mente para lembrar do meu passado, mas não consigo. Sinto-me confusa, perdida, sozinha, são tantos sentimentos que não sei mais o que pensar.
A noite passou lentamente, eu m*l consegui pregar o olho e o Thomas fez questão de passar a noite lá, logo cedo a Dra foi até o quarto.
— Como assim normais? — Pergunto nervosa a Dra Patricia.
— Calma Mariana, nesse momento é muito importante que você não passei nenhum tipo de stresse. — A Dra responde.
— Não consigo ter calma, eu perdi a minha memória e os exames deram normais, então quer dizer que posso ficar assim para sempre, sem me lembrar da minha história.
— Mariana, você esta com uma amensia, pode ser que a sua memória volte amanhã ou pode ser que demora alguns anos.
— Tá, mas e agora?
— Agora somente com o tempo, daqui algumas semanas repetimos os exames e podemos ver se algo aparece, então você já pode ir para casa.
— Eu, eu. eu não sei onde fica a minha casa. — Realmente eu estava muito nervosa.
— Calma meu amor, estou aqui com você, irei levá-la para casa. — Thomas fala e pega na minha mão. Porém, para mim ele é um completo desconhecido.
— Nós vemos em algumas semanas Mariana, qualquer problema venha direto para cá.
A Dra saiu do quarto e eu senti uma enorme frustração dentro de mim, algumas lágrimas escorrem do meu rosto, eu forço a minha mente tentando me lembrar do passado, mas não consigo.
— Amor, vamos trocar de roupa para que você possa ir para casa, eu te ajudo. — Ele disse segurando as minhas mãos.
— É tudo tão estranho para mim.
— Eu imagino que seja, mas vai ficar tudo bem, agora vamos para casa.
Ele me ajudou a colocar uma roupa, pegou os papéis da alta e foi pegar o carro.
— A enfermeira irá te levar até a entrada do hospital, qualquer problema venha imediatamente para cá. — A Dra fala e eu apenas confirmo com a cabeça.
Estar dentro daquele carro e ir para um lugar que aparentemente estranho me causava uma sensação r**m, mas eu não tinha muito o que fazer.
— Estamos chegando?
— Sim, daqui 10 minutos estará em casa. — Thomas fala enquanto acende um cigarro.
— Você fuma?
— A muito tempo. — Ele responde.
— E eu fumo também? — Pergunto e ele ri alto.
— Você odeia cigarro.
Odeio cigarro e ele fuma, estranho. Ele parou o carro em frente a uma casa e tirou o cinto.
— Lar doce lar, bem vinda.
Tirei o cinto de segurança, desci do carro e fiquei olhando para a casa. Era uma casa grande, em uma rua tranquila em uma cidade simples na Italia.
Como irei seguir daqui para frente? Não sei, mas preciso confiar no único homem que está ao meu lado. Ele abre o portão, nós entramos e logo de cara um cachorrinho pula em meu colo.
— Oi, como você se chama mocinho?
— Mocinha, é fêmea, ela é sua.
— E como ela se chama?
— Nina.
Moro em uma casa grande, tenho uma cachorrinha, minha mãe faleceu e minha irmã e eu não nos falamos. Até que estamos progredindo. Thomas abre a porta e assim que entro vejo que a casa está com bagunça de roupa e alguns pratos sujos em cima da mesa.
— Não tive tempo de arrumar.
— Não tem problema, eu arrumo.
O pior é que não me sinto em casa, não consigo me sentir confortável aqui e com ele. Eu começo a andar pela casa, dois quartos, sala, cozinha, tem uma área de lazer nos fundos, a sala com uma televisão enorme e o meu guarda roupa com bastantes roupas. Thomas se jogou no sofá, pegou uma latinha de cerveja e aumentou a televisão em um volume alto.
— Meu amorzinho, você podia fazer uma comida, algo bem gostoso para nós né.
— Eu ainda estou perdida, eu queria saber mais sobre o tal acidente e sobre as coisas da minha vida, sei lá essas informações poderia me ajudar a recuperar a memória.
Ele coçou a cabeça, parecia nervoso.
— Mariana, a única coisa que você precisar saber agora é que eu sou o seu marido e nós somos felizes juntos, depois conversamos sobre isso.
— Eu tenho celular?
— Está sem bateria, vou colocar para carregar e a noite você usa.
— Certo.
— Por favor, vá para a cozinha e faça algo para comer, eu estou faminto, todos esses dias você no hospital eu m*l comi direito.
— Tudo bem Thomas, vou preparar algo.
Vou para a cozinha, abro a geladeira e não tem nada além de bebidas alcoólicas.
— Como vou fazer algo para comer se não tem nada? Ele só pode estar de palhaçada.
— Algum problema meu amor? — Ele pergunta ao entrar na cozinha e me ver parada na porta da geladeira.
— Não tem nada para fazer comida, só bebida.
— p***a, esqueci disso. Pode deixar irei ao mercado hoje, vou pedir algo para o almoço. — Ele diz pegando o celular.
Que estranho sentir essas coisas, sentir que aqui não é o meu lugar, afinal o meu coração deveria sentir que aqui é o meu lar.
Sejam bem-vindas a mais uma história, o que vocês esperam desse livro?
Vocês já me seguem no i********:?
Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam
Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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