08

2236 Words
Assim que Mari estacionou o carro em frente ao bar,descemos do mesmo a seguindo até o estabelecimento. Mari parecia o tipo de garota que não se importa muito onde esta e para onde vai, um lugar como esse certamente foi frequentado por ela,e certamente conheci alguém. ____ Boa noite Sr Guga___ cumprimentando um senhor de idade que olhava para ela com ternura,Mari apoia os braços no balcão e lhe dá um beijo na bochecha. Olhando assim,nem parece a mesma garota que entrou em um colégio interno enfrentando tudo e todos sem ao menos importar com as possíveis consequências que viriam com suas ações____Guga, esses aqui são uns colegas do novo colégio que o filho da p**a do Lucas me colocou____ por mais que tivéssemos presenciado coisas que nos faziam deduzir que a relação entre ela e seu pai não era uma das melhores, não esperava ouvir tal rancor em sua voz____ Dylan,Ryan,Melissa, Juliana, Helena,Diego e Leonardo___ apresentando cada um de nós apontando em nossa direção, Mari se senta em um dos bancos apontando para que nos setassemos também____e pessoas, esse é o Augusto mas podem chamá-lo de Guga que ele não se importa...____o sorriso em seu rosto ao ganhar um beijo do homem do outro lado do balcão,nos fez perceber que Guga era uma das pessoas mais importantes da vida dessa garota. Essa Marina era diferente,a alegria em seus olhos era um dos contrate que poucos teriam o prazer de presenciar. Ali não era marrenta do colégio interno,era apenas uma garota como qualquer outras que se senti feliz ao encontrar uma pessoa importante em sua vida. ___ Hoje você não vai beber Mari___ o olhar de indignação direcionado a Guga parecia sério, porém havia divertimento ___Você está dirigindo mocinha e não precisa mentir,pois vi seu carro no estacionamento___vendo que Guga manteria a sua palavra,Mari fez um biquinho que a deixou fofa,o que a levou parer uma criança com birra quando não ganha o que quer. ____Não vou bebo muito Guga,só para não ficar na água...___Mari insisti juntando as mãos como se estivesse lhe implorando. Com toda aquela cena, estávamos nos segurando para não rir da sua insistência e carinha de pidona. ___ O que vão querer meninos? Vocês eu posso embebedar, provavelmente são maiores de idade___ em um tom de brincadeira e fungindo da insistência de Mari,sua pergunta é direcionada a mim e os outros acompanhantes. Sem ter mais o que fazer ou como insistir, Mari bufa e se retira do bar indo para o lado de fora. Assim como meus amigos,pensei que ela também já era maior de idade,mas sempre mantive uma dúvida, pois a carinha de jovem não entregava idade e muito menos parecia ter maior idade. ___ Ela é sempre marrenta assim?___ pergunto olhando a mesma pegar um maço de cigarros no bolso,Guga segui meu olhar para Mari,porem era como se a repreendesse pelo ato proferido, mas por estar de costas para nós e estar um pouco pensativa,não percebeu ou ao menos quiz transparecer isso. Olhando para cada contraste dela ou cada ação feita, Mari não aparentava ter muitos dias tranquilos. Nesses poucos dias que estamos tendo contato com ela, Mari demostra pedir algum tipo de ajuda através de um simples olhar, porém não era certo de é exatamente que seus olhos dizem ao nos encarar. ___Desde criança...___seu olhar retornar a cada um cada um de nós. A forma carinhosa que Guga demonstra ao tê-la por perto,era como se Mari fosse um filha para ele,o jeito que ele olha para ela demonstra um carinho que nem mesmo encontramos no olhar do pai dela, apesar de que para mim,a forma que Sr Stayles a trata na frente das pessoas, não passa de uma insenação ____ o que vão querer?___ me desligo dos meus pensamentos com a sua voz. Pedimos nada muito forte,pois não queríamos uma ressaca amanhã. Ao pegar minha bebida,me levantei deixando os outros conversando sobre algo que ao menos prestei atenção,me aproximando de Mari que já estava com um segundo cigarro em mãos,me sento ao seu lado. ___Você sabia que ele não te deixaria beber,não é?___chamando sua atenção que até o momento estava com os pensamentos longe daquele momento enquanto observava as estrelas no céu, Marina solta a fumaça por entre seus lábios e me olha dando um sorriso de lado. ___ Gosto das nossas discussões. Guga sempre cuidou de mim quando vinha aqui...___sem terminar o cigarro, Mari o jogo no chão e pisando em cima___ Sabe, estou me surpreendendo agora comigo mesma___a olho atentamente de forma que demonstrasse minha dúvida em suas palavras___ quando esbarrei com você no corredor daquele inferno,te coloquei na minha lista n***a sem ao menos te conhecer. Agora estou sentada do lado de fora de um bar conversando com você enquanto seus amigos estão se divertindo em um lugar que nunca trouxe alguém___ deixando um sorriso de lado se forma em meu rosto,a olho com divertimento. ___Não sou tão r**m assim para ser posto na sua lista n***a. Para falar a verdade,acho que não lhe fiz nada para estar nela___ lhe contradigo pensativo por na haver motivo para está em sua lista, prefiro até evitar entrar nela, vi o suficiente para querer enfreta-la. ___ Acho que foi no momento da raiva...___ enquanto me explhcava o "motivo" para ter me julgado m*l,um carro parou em frente ao seu carro e observa atentamente cada detalhe como se tivesse certeza saber de quem era___ mais que m***a! - exclama se levantando da calçada me fazendo seguir seu ato___entra e me espera junto ao seus amigos____atravesando para o outro lado da rua, Mari se aproxima do carro de forma que deixasse transparecer toda sua raiva. Observando tudo atentamente, percebo que Mari descutia com a mulher que estava no carro,por estarem em distância considerado, não se dava para ouvir o que ambas conversavam,mais pude ver o medo estampado na forma que Mari ficou tensa. Apenas assentindo,a marrenta me olhou como se estivesse indecisa, até que a mulher pronunciasse mais alguma coisa para Mari que se afastou em passos rápidos vindo em minha direção. ___ O que ela queria Mari?___ ela apenas me puxou para dentro do estabelecimento sem responder a minha pergunta,o que me fez ficar em confuso. Tanto meus amigos como o tal Guga lhe observava atrás de uma respostas para mudar totalmente. ___ Guga posso falar com você?___ao vê-lo assentindo, ambos seguiram para um lugar afastado onde certamente ninguém poderia escutar a conversa. ___ Quem estava no carro conversando com a Mari?___olhos para Melissa deixando claro que não fazia a menor ideia de quem seja e o que queria. ___ Não sei,mais seja lá o que for a deixou com medo___ ficando pensativos, ambos não disseram mais nenhuma palavra até Mari voltar para perto com a mesma feição que entrou aqui após a mine conversa com a mulher que veio lhe procurar. ___ Se baterem meu carro, acabo com vocês___ jogando as chaves para mim Mari olha para Guga___ nos vemos outro dia____ o mesmo assenti e ela se retira sem olhar para trás. A observo até ela entrar no carro da mulher que permanecia estacionada no mesmo lugar. Após Mari ter ido embora,ficamos pouco tempo no bar conversando com Guga. Estávamos cansados,por mais que teríamos aula somente na parte da tarde, optamos por voltar para o colégio para não corrermos o risco de sermos pegos por qualquer aluno ou até mesmo a minha querida tia. Acordei com a porta do quarto sendo aberta, não havia muito tempo que havia conseguido pegar no sono. Mesmo com o quarto escuro por não haver sequer uma lanterna acesa, sabia que era a Mari que havia acabado de chegar,seu perfume a entregava por ser inconfundível. Ao ouvir a poeta se fechar,o silêncio se estabeleceu no quarto fazendo-me estranhar o fato de Mari ao menos ascender nem mesmo a lanterna fe seu celular. Me sentando na cama, ascendo o meu abajur e tomo um susto ao vê-la sentada no chão com a roupa suja de sangue. Me colocando de pé,passo a mão pelo rosto em busca de algo a se fazer para lhe ajudar. ___ Diego___Chamo pelo mesmo que se meche na cama___ acorda c*****o!___ lhe dou um t**a na cabeça o fazendo acorda furioso por meu ato. ___ O que é c*****o? São três da manhã ainda___ o vendo cada ves mais irritando,aponto para Mari sentada no chão o fazendo dar um pulo da cama___ Mari,o que aconteceu com você?___ nos aproximamos dela abaixando em sua frente. ___ Não toca em mim...por favor___sua voz baixa e fraca m*l podia ser ouvida. Mari estava com marcas começando a ficar roxas em seus braços,sua regata que antes era branca estava com manchas de sangue, não sabia o que havia lhe acontecido, mas tinha certeza que aquela mulher tinha algo a ver com tudo isso. ___ Temos que falar com sua tia Léo___ Diego chama minha atenção enquanto se levanta ficando em pé pronto para sair daquele quarto,mas Mari segura seu braço o fazendo lhe olhar. ___ Não,isso não pode sair daqui___ a ajudando a se levantar, aproveito e olho as suas costas que também havia marcas que já estava se curando,roxos que estavam voltando ao normal___ ninguém pode saber disso. Não peço mais nada a vocês,mas por favor,não digam nada a ninguém___ ainda vintra gosto,assentimos. A levei até o banheiro com cuidado para que ela tomasse um banho. Ao fechar a porta assim que sai do mesmo, direciono meu olhar para Diego. ___ O que você acha que aconteceu com ela?___ Diego me olhava com uma feição preocupada,nunca o vi assim,mas acho que ele está começando estabelecer uma amizade com Mari, não somente ele mais todos nós. Mesmo tentando nos manter distância, Mari conseguiu fazer com que nós tentássemos estabelecer um amizades com ela. ___ sinceramente não sei,mas essa não foi a primeira vez, Mari passou por isso antes____ Diego me olha sem entender em busca de uma explicação___ as costas dela estão com marcas de ferimentos que estam se curando___ao ouvimos a porta se do banheiro se abrir, nos calamos . Mari saiu do banheiro vestindo um moletom um pouco grande para seu corpo,seu semblante denunciava o quão cansada estava. Nem parecia a marrenta que ameaçou a Raíssa. ___ Boa noite...___ com a voz calma, Mari se deita virando de costa para nós dois. Realizando o mesmo ato,nos deitamos novamente... (...) O despertador começou a tocar do meu lado me fazendo sentar na cama assustado,se não tivesse comprado ele esses dias,teria o arremessado na parede. Passando as mãos por meu rosto na intenção de espantar o sono,olho para cama de Mari a vendo dormindo toda suada, parecia estar tendo algum pesadelo. Me levantei indo em sua direção e mesentei em sua cama para acorda-la. ___ Mari..___ a mesma desperta em um pulo que acabou me assustando, segundo do dia___meu coração está bom, não terei um infarto...___ouço uma gargalhada de Diego que sai do banheiro já vestido pronto para aula. ___ Levantem essas bundas dessa cama e vão se arrumar,temos aula daqui quarenta minutos___ sem olhar para ambos,me levantei do chão por ter caído devido ao susto indo para o banheiro, mas por minha curiosidade fakar mais alto,olho para Mari que apenas encarava a porta do quarto sem dizer uma palavra sequer (...) Enquanto esperávamos o professor de biologia,Mari estava sentada do outro lado a da sala de cabeça baixa como sempre fica,sem contar a blusa de manga comprida para esconder os ematomas que deveriam estar roxos e doloridos. ___ O que ela tem hoje,nem nos cumprimentou e muito menos ligou para as brincadeiras da Raíssa?___ Helena a observava atrás de respostas,cada detalhe de Mari não passava despercebido por ela___meus Deus...____olhei para Diego que também me encarou como se pensasse a mesma coisa que eu estava___ela está com um ematoma no braço___ Helenas m acabou falando alto e mais,o que não passou despercebido por Raíssa. Meus olhos seguiram até Mari que acabou deixando a blusa levantar por causa da posição que estava. ___ Apanhou de quem v*******a?___ o olhar de Mari em nossa direção não negava a mágoa por ter sido mencionado o que havia lhe acontecido,porem sua raiva ficará em mim e Diego por ter sido os únicos a termos lhe visto assim___deve ter merecido a surra,além de p**a apanha de macho____ ao pronunciar tais palavras,Mari se levantou se aproximando de Raíssa a pegando pelo cabelo com certa brutalidade. ___Lembra do que eu disse? Eu avisei para não esquecer___como se não se importasse com nada a seu redor, Mari a empurrou na parede pondo toda força que tinha em seus braços,o que fez Raíssa cair sentada no chão. Ao ver que Mari se aproximaria de Raíssa novamente,o professor que daria sua aula,entrou na sala e a segurou por trás...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD