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1303 Words
Ótima forma de se acordar em plena cinco e meia da manhã. A minha frente estava a querida diretora junto as v***a da Raíssa e suas seguidoras,por estar um pouco lenta com meu raciocínio,demoro para ter certeza do que exatamente se tratava aquela "comitiva". Não demorou muito para o grupinho junto a alguns alunos estarem ali no quarto. Esse lugar é pior que cidade pequena. Quando olhei para o trio me deu um crise de risos,era inevitável segurar o riso da cara e dos cabelos das vadias a minha frente. ___Mano...pensei que iria acordar em um colégio,agora acordo em um circo...___ o trio e a diretora me olhavam serias como se tentassem me intimidar enquanto os outros tentavam segurar a vontade de rir. Imaginava meu trabalho nelas,mais não esperava que fosse ficar dessa forma. ____ Stra Styles,Se arrume e venha até a minha sala___tomando a postura séria no mesmo instante,sinto um nó se formar em minha garganta com as possíveis consequências dos meus atos de vingança,estava fodida se essa velha ligar para meu pai. Fingindo não sentir o poder daquelas palavras mencionadas, continuo com minha feição,o que me deixava feliz e saber que pelo menos mostrei para essas vadias quem é que manda. Presa nos meus pensamentos que me levaram a meu possível castigo,nem ao menos vi quando elas saíram do quarto,deixando apenas o grupinho que descobri o nome ontem. ____ Sou sua fã garota...___as meninas dizem em coro. Se não estivesse tão preocupada como ficaria meu corpo quando meu pai me pegar aqui nesse colégio,estaria rindo ou até mesmo faria alguma piadinha. Arrependimento bateu,não por ter feito o que fiz,pois gostei e muito,mais em relação a minha punição. ____ Calma...minha tia apenas te dará uma punição leve...___n**o me levantando da cama,estava tremendo com a possibilidade de ser espancada mais uma vez,meu pai era o único que me causava medo,sei o que acontece quando se trata de me castigar,sei exatamente a sua forma bruta de me punir,e acredite,a dor é imensa___ Mari vai ficar tudo bem,se aclama você está tremendo___ não digo uma sequer palavra,apenas entro no banheiro para me arrumar. De uma coisa tinha certeza,se aquela velha diretora ligar para meu pai,acabo com a raça daquelas vadias m*l comida dos infernos. (...)(...) Estava literalmente fudida com o que possivelmente irá acontecer,na verdade fudida é pouco para o que meu pai vai fazer comigo. Sr Stayles estava prestes a chegar aqui e meu medo estava me consumindo,pelo que pude ouvir da conversa da diretora,ele estava puto,como se não bastasse as coisas que ele faz com as vagabundas na rua, teria que aguentar as suas frustrações em todo meu corpo. Estava no quarto andando de um lado para o outro com as mãos na cabeça em sinal de nervosismo. Todos os dias que ele estava prestes a chegar em casa bêbado, sempre ficava desta mesma forma,sabia que não escaparia de sua punição pois sabia que se fugisse,ele acabaria comigo sem pensar duas vezes e sem se importar com o que poderia lhe acontecer. ___Mari,seu pai está te esperando em frente ao colégio___olho para Helena entrando no quarto acompanhada por seus amigos. Esse pessoal não se desgrudam,parece chiclete___ você volta amanhã,a diretora...___a interrompi,pois não voltaria amanhã e muito menos por essa semana,sei exatamente como ficará meu corpo,irei precisar no máximo de duas semanas para ficar apresentável e sem ao menos deixar evidente a "conversa" com meu pai: ___Preciso ir___passo por eles de cabeça baixa e sem ao menos dizer mais alguma palavra. Se estava com o coração na mão somente por imaginar meu castigo, quando o vi parado ali me esperando com uma cara de quem vai me m***r assim que estivermos sozinhos,quase tive um infarto. ___Vamos meu amor___o sarcasmos em sua voz fez meu corpo se arrepiar de cima a baixo. Alguns alunos ali nos observando como se quisesse saber, o que exatamente fazia um pai agir naturalmente com uma filha que m*l entrou naquele lugar e já arrumou confusão. Provavelmente meu carro já estaria em casa me fazendo-me ter certeza que assim que seu castigo for executado,ele sairia de casa para fuder alguma v*******a e não me traria de volta. Entrei no carro sem olhar para ninguém,minha vontade é de sair correndo dali,de sumir e nunca mais voltar, porém não tinha outra escolha. Se mamãe tivesse aqui,nada disso estaria acontecendo... (...)(...) Assim que chegamos em casa,meu pai me arrancou do carro com brutalidade me jogando na parede da garagem com toda força de seu braço,o que me fez bater a cabeça fortemente me deixando tonta. ___Eu te avisei para não aprontar nenhuma e o que você fez?___me pegando pelos cabelos, Lucas me arrasta para dentro de casa. Se Matheus soubesse que eu estava aqui, concerteza me ajudaria. Ele estaria me esperando na porta de casa para intervir nos atos desse monstro. Sempre foi assim, mas ao ir para para casa,meu inferno começava___ você acha que estou brincando com você v*******a?___grita me jogando sobre a mesinha de centro de vidro que estava na sala de estar___vou te ensinar que comigo não se brinca___diz arrancando o cinto da sua calça. Já estava toda suja de sangue, provavelmente minhas costas estariam toda cortada e com alguns cacos de vidro. Lucas me levantou pelo braço me arrastando para o quarto de hóspedes,ali era onde ele me batia dizendo que aquele quarto é e sempre será meu local de castigo. Já não estava aguentando ficar acordada devido os ferimentos em todo meu corpo,depois de chutes e ser espancada de diversas formas, Lucas saiu do quarto me deixando caída no chão com lágrimas que estavam prestes a cair assim que ele desaparecesse daquela casa,mas acabei desmaiando. Quando acordei novamente,estava no meu quarto e com curativos no meu corpo e outras roupas. me sentando na cama,olhei para a porta do meu quarto e lá estava meu melhor amigo me olhando com os olhos cheios de lágrimas. Matheus sempre ficava assim quando me ajudava o que fazia meu pai o odiar por dois motivos; primeiro por interferir nos seus " castigos" e segundo por ser gay,meu pai é o pior homofóbico que eu conheço. ___Denuncia ele morena, você vai morrer dessa forma se continuar assim___ dessa vez não me importei se ele me viria chorar, não aguentava mais me segurar,não aguentava ser forte na frente de ninguém. ___Eu não posso Mat, você sabe que ele me mataria antes de ser preso...___ele melhor que ninguém sabia disso, tentei fazer isso uma única vez,mas quando Lucas soube,me ameaçou de morte___ você tem que ir embora,se ele te ver aqui vai me bater novamente___o mesmo assenti se aproximando me dando um beijo na testa como sempre fez ao nos dispedir. ___Te amo e se cuida___sorrindo para ele, retribuio o beijo na testa e o eu te amo. Mat é o meu único amigo,meu único confidente, ninguém se importa comigo como ele,na verdade ninguém nunca se importou comigo. Sempre fui uma garota que nunca acreditou em amizade,tinha colegas,mas nunca amigos,mas quando conheci Mat,passei a acreditar,ele é e sempre será meu melhor amigo independente do que aconteça comigo. Há exatamente uma semana que estou trancada no meu quarto, Lucas não me deixa sair para lugar nenhum,e todos os dias ele me bate com seu maldito cinto para não me marcar por ter que ir para o internato na próxima semana. Posso estar sendo espancada,mas aquelas v*******a vão se arrepender de ter me caguetado para diretora,antes eu peguei leve,mas agora vamos para a parte dos jogos mais sérios,elas que me aguardem.... ________________________________________
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