A cicatriz parece enorme e, ao vê-la, sinto um aperto no peito. É uma sensação de compaixão que eu não esperava. Ele está tão frágil, tão vulnerável.
Caminho em direção a ele, sentindo uma energia diferente. É como se agora eu o visse de uma maneira mais humana, mais real, como se as palavras que um dia minha mamãe sobre sua fragilidade tivessem tocado algo em mim. Eu estava tão cheia de razão, com tanto medo e tantos julgamentos, que não consegui enxergar isso antes. Agora, me vejo mais disposta a entender, a me entender… ou talvez apenas a me entender.
Limpo a garganta, tentando controlar os nervos. O coração bate forte, como se estivesse fugindo de algo. Tento sorrir, mas é um sorriso fraco, meio sem vida.
— Bom dia. — A voz sai um pouco tremida, mas tento manter a calma.
Ele levant
