Reencontro...
Raquel...
E assim se inicia mais uma segunda feira, e eu passei uma semana inteira pensando em tudo que havia acontecido entre eu e o Paulo, mandei algumas mensagens várias vezes essa semana e nada dele responder então o que me resta é esquecer e deixar isso para lá fingir que nada aconteceu, e segui com a minha vida, é a melhor coisa que eu faço. Acordei obrigada pois minha vontade era ficar na cama, mas não posso tenho uma reunião logo cedo com o senhor Sidney. Me arrastei para o banheiro tomei um coloquei uma roupa de frio, porque está um tempo feio, fiz uma maquiagem de leve e sai de casa rumo ao trabalho, como eu não estava afiada com o transido de Portugal eu andava mais de taxi, porem uma segunda feira, chuvosa e fria até porque estávamos em pleno inverno em Portugal. Estava parada na portaria do meu apartamento tomando coragem para sair e chamar um taxi quando um carro muito bonito para na minha frente baixa o vidro.
Xxx: oi bom dia quer uma carona?
Raquel: Paulo? voce aqui?
Paulo: estava passando por aqui, quando lhe vi parada aqui, então decidi parar e perguntar se quer uma carona?
Eu fiquei ali parada, não sabia o que responde se sim ou se não, mas eu tinha que tomar uma decisão afinal, ele não iria ficar ali a vida inteira.
Paulo: então vamos ou vai esperar o taxi daqui umas cinco horas kkk
Raquel: é verdade eu vou sim. Obrigada
Entro no carro dele, e aquele perfume maravilhoso, me deixa de calcinha molhada, na mesma hora eu prendi as pernas, mas acho que ele percebeu, mas fiquei na minha, não queria puxar conversa, na verdade nem tinha o que falar com ele nesses dias todos mandei mensagem e ele não respondeu sinal que não queria falar nada, então fiquei na minha olhando para fora, vendo a paisagem quando eu sinto a mão dele na minha perna, eu estava de vestido e uma meia calça grossa e um sobre tudo. Quando ele coloca a mão na minha perna sinto a pontada bem no meio da minha perna. Olhei para mão dele em seguida para ele.
Paulo: eu sei que voce quer uma explicação, sei que voce esta brava comigo e com razão, porem eu tenho meus motivos, e tanta coisa para te falar, mas não posso.
Raquel: explicação? Paulo faz uma semana que voce não fala comigo, não olha na minha cara? Não respondeu minhas mensagens e olha que não foi pouca, por isso brava não seria bem a palavra para descrever o que eu estou sentindo por voce nesse momento. Acho que a palavra certa seria decepcionada.
Paulo: eu imagino, eu sei que eu não poderia ter feito que eu fiz, sei que eu deveria dar algum tipo de satisfação a voce, mas minha vida esta de ponta cabeça. E voce é um desses motivos.
Raquel: eu motivo de deixar voce de cabeça para baixo, não estou entendendo. Me diz o que está realmente acontecendo Paulo?
Paulo: eu não posso falar agora, mas prometo que em breve voce ficara sabendo, no momento que eu preciso é que voce confie em mim, e que me espere hoje na saída do seu serviço eu venho lhe buscar, precisamos ter uma conversa muito séria. E não quero que comente nada com o Sidney, por favor.
Raquel: eu não sei o que dizer, e não estou entendo nada que esta acontecendo aqui.
Paulo: não se preocupa logo voce vai entender, a única coisa que eu quero lhe falar é confie em mim eu sempre vou fazer de tudo, para deixar voce bem. e voce sempre será minha prioridade.
Raquel: Paulo, quanto mais voce fala, menos eu entendo.
Paulo: só faz o que eu lhe mandei, por favor. Me espere que eu vou vim lhe buscar.
Raquel: ta bom vou esperar, mas quando voce vim me buscar vou querer saber disso em mínimos detalhes. Ok.
Paulo: eu sei, eu vou fazer isso.
Chegamos na porta da empresa e quando eu penso em descer ele puxa meu braço e me dá um beijo, que me deixa até sem folego, eu nem esperava, a língua dele pedindo passagem e eu dei essa passagem e foi um beijo maravilhoso, de encharcar qualquer calcinha. Quando acabou eu fiquei olhando para ele sem entender o que era aquele ato, o que ele queria dizer com aquilo. Então fiquei na minha e coloquei a mão na porta para abrir, mas ele não me deixou sair. Ele me olha nos olhos e diz:
Paulo: eu não queria, fazer isso, porque voce é proibida para mim, mas eu não posso negar mis meus sentimentos, e se eu quiser ficar com ele vou precisar lutar muito, mas eu preciso saber se esse sentimento é mutuo ou é apenas uma atração física, sexo e nada mais?
Raquel: Paulo eu ...
Paulo: shiiiiiiiiiiii não diga nada, apenas quero saber se eu posso vim lhe buscar, e pense e tudo que voce sente por mim se é que voce sente alguma coisa por mim. E mais tarde a gente conserva, ta bom?
Raquel: sim ta bom. Eu fico lhe esperando. Beijo um ótimo dia
Paulo: para voce também.
Desci daquele carro, ainda mais confusa de quando eu entrei, o que tudo aquilo significava? Que ele quis dizer com eu sou proibida? Mas porque eu sou proibida? Por quem? Para quem? E essa conversa que ele quer ter comigo, o que está acontecendo? Confesso que essa minha vinda para foi algo bem estranho, com tanto lugar para eu começar a vida, no Brasil poderia ter ido para SP, RJ, ou ficar pelo Nordeste mesmo, como Pernambuco, Ceara, Paraíba. Mas não ele sugeriu mesmo que eu vinhete para cá em Portugal, em seguida já arrumou serviço para mim numa ótima empresa como a do senhor Sidney, e me colocou me como relações internacional, é certo que eu estou me saindo muito bem nessa função, mas agora tudo está ficando cada vez mais confusa, respiro fundo, tentando clarear as minhas ideias, em relação a tudo aquilo. Um monte de palavras sem nenhum significado plausível, e pesar pelos meus sentimentos? Nem sei o que falar, não consigo decifrar o que estava sentindo pelo Paulo naquele momento. Era uma mistura de um monte de coisa, de um monte de sentimento, pois eu nunca senti por ninguém o que eu estava sentindo pelo Paulo, o Armando que eu tinha tanto sentimento, cumplicidade, desejo, não era a mesma coisa que eu sinto por ele. E o pior que eu estou indo para uma reunião importante, mas minha cabeça esta em qualquer lugar menos ali. Eu tinha que pensar direito e tentar colocar a cabeça no lugar. Sai do elevador e segui para sala de reunião. Bato na porta e entro e quando eu entro na sala minha cara cai mais ainda.
Raquel: Paulo? O que voce está fazendo aqui?