Segunda-feira, depois do expediente, chamei o Chico para ir tomar uma cerveja no Beirute. Tava precisando dar uma espairecida e bater um papo, longe do João Thomas.
– Que megera! – fez cara de ódio depois que contei a ele o que Natália tinha feito. – Clarinha, se uma gata gostosa e educada como você não serve para namorar o filho dela, não tem mais mulher nenhuma no mundo que sirva. E mais: você não é nenhuma pobretona.
– Obrigada, mas você é gay, então seus elogios não contam.
– Pelo contrário! Eu sou um homem honesto com você porque não tenho a menor vontade de te comer. Me dá é nojo!
– Obrigada pela gentileza!
Ficamos ali, batendo papo, comendo esfirras de calabresa e tomando cerveja. Chico me contou do namorado novo, que era um menino de 19 anos que tinha acabado de se descobrir g
