Esteban Olho a chuva torrencial da sacada dos meus aposentos, a janela grande escancarada, e eu com os braços para trás admirando o céu nublado, trovões, relâmpagos cortando o céu, ar gelado, aquela ventania na face. O quarto na escuridão por causa dos ventos fortes, que apagaram as velas dos castiçais. Tenho uma lamparina em algum lugar do mas prefiro ficar no penumbra. Escutei um barulho de porta se abrindo, e viro-me bruscamente na direção, ficando de boquiaberto pela visão da bela mulher segurando uma lamparina, iluminando os meus aposentos. Juliette ousou atravessar o anexo para entrar no meu lado, atordoado pela sua presença, todo meu corpo se enrijeceu de desejo ao vê-la. Usava uma camisola delicada, quase transparente, fazendo meu sangue ferver. E já podia sentir meu corpo