DESTINADA AOS ALFAS

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Adeline está fugindo do pai e dos vampiros que o servem. Enquanto foge pelo país e tenta encontrar uma forma de ajudar seu irmão, Onyx, ela encontra dois intrigantes lobisomens que claramente estão interessados na garota. Max e Beau são lindos e despertam sentimentos intensos em Adeline, apesar de toda a situação que envolve sua família e o fato de que precisa voltar para casa e saber como Onyx estar. Os dois propõem que caso não consigam conquista-la em alguns dias, irão parar de segui-la, mas para isso, Adeline precisa pelo menos se permitir dar uma pausa em toda a situação em que se encontra, para então focar completamente nos sentimentos que assolam seu coração, nem que seja por um curto período de tempo.

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CAPÍTULO 01
A velha caminhonete de Onyx, o irmão de Olívia, sempre teve um barulho estranho, mas naquele momento o som abafado e meio esquisito que saia do capô do carro definitivamente não era normal, nem que se tratasse daquele carro. Dois dias antes ela havia recebido uma ligação curta do irmão gêmeo, que não durou sequer dois segundos antes de ser desligada bruscamente. O que ele havia dito antes de viajar era bem claro: se ela recebesse qualquer mensagem, qualquer ligação, qualquer coisa vindo dele enquanto estava fora, era para Adeline pegar o carro e dar no pé, e era justamente isso que ela estava fazendo naquele exato momento. Agora, ela já tinha certeza de que aquilo havia sido uma péssima ideia e que ela não deveria ter saído daquele jeito e deixado o irmão e os avós para trás — Seus avós conheciam os seres sobrenaturais bem mais do que ela, então quando explicou tudo que estava acontecendo, eles disseram para Adeline fazer o que Onyx havia mandado, pois estaria mais segura longe de lá. Adeline sempre tentou ignorar ao máximo possível qualquer atividade sobrenatural ao seu redor e tentar viver sua fática vida da forma mais normal possível, mesmo que ela sequer fosse completamente normal, por causa do sangue de vampiro que corria nas suas veias. Onyx, seu irmão gêmeo, era o completo oposto disso, pois além de estar completamente por dentro de como funcionava esse lance com o sobrenatural, ele ainda caçava vampiros, que até então eram monstros sanguinários e horrendos — Pelo menos até ele encontrar com um vampiro gostosão com quem estava saindo, e também era com quem ele iria tentar invadir o covil onde seu pai supostamente era líder. Adeline nunca havia visto esse tal de atticus, mas pela forma como o irmão falava dele, o cara parecia ser gente boa. O coração de Adeline ficava à mil por hora sempre que ela imaginava que o irmão estava em perigo, mas tentar fazer alguma coisa por conta própria só iria piorar ainda mais a situação, porque além de ter que se proteger, Onyx com certeza tentaria protegê-la também, e além disso, ela não conseguia fazer absolutamente nada de interessante. Não era rápida, não conseguia controlar suas presas, não tinha garras e nem determinação. Adeline estava tão focada em parecer humana que quando precisava de habilidades não humanas ficava completamente na mão. A garota soltou um rosnado de raiva e pegou novamente o seu celular que estava no banco do passageiro, diminuindo a velocidade da caminhonete para conseguir dirigir e usar o celular ao mesmo tempo. Quando recebeu a ligação de Onyx, seu primeiro instinto foi segui-lo e tentar descobrir para onde diabos ele havia ido, mas eu lembrar que era completamente inútil, Adeline pegou uma velha mochila que usava nos tempos do ensino médio e à encheu completamente de roupas, antes de entrar no carro do irmão e dar no pé, só parando em um posto de gasolina para encher o tanque, usando um pouco da pequena quantidade de dinheiro que havia guardado nos últimos anos. Com a mão esquerda no volante e a outra com o celular, Adeline procurou rapidamente o número do irmão, lançando olhares rápidos para a velha estrada reta e deserta na sua frente. A ligação não demorou mais do que dez segundos até cair na caixa postal, indicando que o celular dele estava desligado ou fora de área, o que fez Adeline soltar outro rosnado furioso, completamente desesperada por notícias do seu gêmeo. Desde que saiu de casa, ela estava ligando de vinte em vinte minutos, tentando ter alguma notícia dele, mas até então não havia tido nenhuma. Adeline desligou o telefone para economizar a carga da bateria, então continuou dirigindo pela estrada asfaltada. Ela não estava seguindo pela interestadual que cruzava o deserto, mas sim fazendo alguns desvios aleatórios em direção ao Leste, já que assim o deserto ficaria para trás rapidamente. Durante a noite ela havia dormido dentro do carro, enrolada no cobertor e ignorando totalmente os uivos dos coiotes que corriam pelo deserto, pois estava cansada demais para e preocupar com eles. Já eram quase 2:00 da tarde do segundo dia quando Adeline chegou em outro posto de combustível que cortava a interestadual. Ela já não estava mais no deserto de Chihuahua, mas sim na divisa entre dois biomas, pois apesar de ainda ter algumas áreas semi-áridas aqui e alí, os dois lados da estrada já estavam começando a serem preenchidos de árvores altas e sinuosas, e como o outono já estava chegando, algumas das folhas já estavam começando a ficar amareladas e secas. A garota estacionou ao lado da bomba de diesel e pulou para fora do carro, ajeitando apressadamente a roupa amarrotada e prendendo o cabelo ruivo em um rápido de cavalo para tirar algumas mechas rebeldes do rosto. Ela vestia não mais que um jeans, sapatos desgastados e uma camisa larga. Adeline checou rapidamente quanto dinheiro tinha, e ainda havia uma boa quantia para conseguir passar pelo menos umas duas semanas fora, então ela encheu o tanque do carro apressadamente. O posto de gasolina era um auto-posto, então não havia frentista, pois bastava passar algum cartão na máquina e colocar o combustível por conta própria. O lugar estava completamente deserto, mas havia uma oficina ao lado do posto de gasolina e de lá vinham ruídos metálicos extremamente altos. Depois de abastecer, Adeline entrou novamente no carro e girou a ignição, fazendo a caminhonete fazer aquele som meio esquisito e apagar logo em seguida. Ela praguejou baixinho e tentou ligar novamente o carro algumas vezes, mas absolutamente nada aconteceu, além de que o som parecia ficar mais grotesco à cada vez que ela tentava. Adeline soltou um gritinho e pulou para fora do carro apressadamente assim que sentiu um leve cheiro de queimado, antes de correr em direção à oficina para pedir ajuda a quem quer que estivesse lá. — A-alguém pode me ajudar?! Meu carro vai pegar fogo! — Ela gritou, olhando para o interior bem organizado da oficina. Havia um carro praticamente todo desmontando bem no centro dela, e por debaixo da lataria, Adeline conseguia ver que havia um cara deitado, vestindo apenas um jeans surrado e sujo de terra. Ao ouvir sua voz, o homem agarrou o paralamas do carro e saiu de debaixo dele, entrando por completo no campo de visão da garota, que arquejou levemente ao encara-lo. O cara era alto e estava sem camisa, deixando à mostra o seu peitoral marrom definido e salpicado de cicatrizes. Ele era absurdamente lindo, mesmo que estivesse coberto por uma fina camada de poeira e suor. Seu rosto era anguloso e elegante, apesar de também possuir algumas pequenas cicatrizes — Que eram pequenas e quase invisíveis contra sua pele —, a maior delas era meio horizontal e passava por cima da ponte do seu nariz grande e empinado. O homem tinha um cabelo longo, preto e meio ondulado. Seus braços eram bastante musculosos, assim como as pernas dentro da calça jeans surrada. — Oi. O que você disse? — O homem disse, movendo aqueles lábios carnudos e se abaixando para arrancar um cabo da tomada, fazendo o barulho alto parar por completo. A voz dele era levemente rouca e sonora, além de que seus olhos escuros eram absurdamente grandes e bonitos, emoldurados por cílios curtos e pretos. — E-eu... — Adeline começou, embora tenha precisado pensar por alguns segundos para lembrar do porque estava alí — Meu carro não está ligando, você pode me ajudar? — Claro. — Ronronou o homem, sem desgrudar os olhos dela. Adeline observou ele inspirar pelo nariz de forma disfarçada, como se estivesse farejando o ar e sentindo algum cheiro bom. Ele deu um passo para a frente no exato momento que uma porta de madeira nos fundos da oficina foi aberta e outro homem entrou no lugar, também sem camisa, apesar desse estar vestindo apenas uma bermuda jeans surrada. O segundo homem era praticamente uma cópia do primeiro, com o mesmo rosto lindo, a mesa altura, o mesmo cabelo preto e longo, a mesma pele escura e o mesmo corpo definido. A única diferença era que ele não estava suado como o primeiro, além de que apesar de ter cicatrizes também, elas eram menores e não ficavam nos mesmos lugares que as do outro homem. O olhar do segundo também recaiu sobre Adeline, que se sentiu subitamente vulnerável ao ser o centro das atenções, como se estivesse nua diante deles. Ela ficou um pouco desconcertada e sentiu suas bochechas corarem levemente, porque apesar de já ter encontrado e até namorado com homens muito bonitos, aqueles alí estavam em outro nível. Eles eram lindos de uma forma sobrenatural, só que não de uma maneira sobrenatural como os vampiros eram, pois esses dois caras claramente eram humanos. — Claro, onde está seu carro? — O que ela encontrou primeiro perguntou, enquanto o outro farejava no ar exatamente como ele havia feito. — Está lá fora. — Ela disse, dando meia-volta e começando a andar em direção ao posto de gasolina. Quando chegou até o carro o olhou por cima do ombro, Adeline soltou um gritinho ao perceber que os dois homens a haviam acompanhado, embora tivessem feito isso de uma forma tão silenciosa que ela sequer percebeu isso. Lado a lado, os dois se pareciam mais ainda, parecendo um reflexo um do outro. Eles estavam à menos de dois metros de onde Adeline estava, e o tamanho deles à fez suspirar baixinho, sentindo-se uma anã ao lado deles. Ela não conseguiu evitar o olhar demorado que percorreu seus corpos involuntariamente, descendo pelos peitorais marrons e seguindo aquelas trilhas de pelinhos que começavam no umbigo e desciam até o cós das suas roupas, que por sinal, marcavam pra caramba. — você disse que não está ligando? — Perguntou aquele que estava com a bermuda jeans. Ele retirou algumas mechas assanhadas do rosto e abriu um pequeno sorriso para Adeline, que mordeu o lábio e desviou o olhar, sentindo suas bochechas arderem levemente. Esse cara parecia ser meio provocador, enquanto o outro, aquele que estava sujo de poeira, parecia ser mais silencioso, apesar do olhar afiado no seu rosto indicar que de calmo ele não tinha nada. — Sim. E tá com um cheiro estranho. — Adeline explicou, antes de entrar na caminhonete do irmão, mas sem fechar a porta, porque ela definitivamente não queria ficar presa alí dentro caso o carro simplesmente pegasse fogo. Ela girou a ignição, fazendo aquele ronco meio estrangulado sair do carro, antes que ele morresse por completo, já fazendo um cheirinho típico de borracha queimando tomar conta do ar. O homen que estava de calça abriu o capô enferrujado da caminhonete e analisou o interior por alguns segundos, antes de erguer o olhar e encarar o rosto de Adeline através do vidro trincado. — Tenta de novo. — Disse, então ela confirmou levemente com a cabeça e girou novamente a ignição, fazendo o mesmo que aconteceu da outra vez voltar a acontecer, só que dessa vez, como o capô estava erguido, uma pequena nuvem de fumaça preta saiu de lá de dentro. — Você bateu o motor. — Constatou o que estava de short, parado ao lado do irmão e olhando por cima do ombro dele, que confirmou levemente com a cabeça. Adeline saiu do carro e deu alguns passos para frente, antes de olhar para aquela confusão de coisas que havia dentro do carro, como se entendesse alguma coisa. Tudo que ela via era um monte de tubos e peças de metal, algumas delas estavam até remendadas com fita isolante, e além disso, a fumaça estava saindo do motor, que era um enorme negócio quadrado bem no meio daquela carcaça metálica, antes de ser onde a maioria dos canos e tubos de conectavam. — tem como ajeitar? — Tem sim, só vai demorar umas duas horas. Deve ter batido porque pelo visto faz muito tempo que trocaram o óleo do motor, além de precisar de uma boa limpeza. — Disse aquele que estava vestindo a calça jeans colada às suas coxas musculosas. — S-será que vocês poderiam arrumar, então? Eu tenho dinheiro pra pagar. — Adeline disse, juntando as mãos na frente do corpo e implorando silenciosamente com o olhar para os caras. — Não se preocupe com isso, princesa. — O que estava de short disse, antes de caminhar tranquilamente até a porta do motorista. Ele deixou o carro em ponto morto, então caminhou até a carroceira, seguido por seu irmão. Os dois colocaram as mãos na lataria enferrujada do carro, cada um em uma extremidade oposta da caminhonete, antes de começar a empurra-la em direção à oficina sem o mínimo de esforço, deixando Adeline espantada com aquilo. Ela encarou as costas largas e musculosas dos dois homens, assim como suas bundas empinadas e as coxas grossas. Aqueles dois definitivamente eram pedaços de m*l caminho que deixariam qualquer um abalado.

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