Não, não podia ser verdade. Eu conversei com ele, e ele disse que era um homem mudado.
Com uma batata em minha mão direita, e a faca na esquerda, não conseguia enxergar o legume, e sim me perder em meus pensamentos com medo, sentia que até a minha visão começava a embaçar. O que era aquilo? Lágrimas? Sim, mas não lágrimas de tristeza pelo Marcos, e sim de medo, medo com o tipo de homem que eu acabava de me envolver, que eu estava perdidamente encantada onde meu coração batia cada vez mais forte sempre que o via. Mas, será mesmo que ele havia feito aquilo? Um homem violento daquela maneira não poderia nem se quer respeitar uma mulher. pelo menos era no que eu acreditava quando via meu pai brigando na rua e as vezes agredindo a minha mãe, e eu sabia de uma coisa: não iria ficar em um relac
