PRÓLOGO
CARMEM AGUILAR NARRANDO
Entramos no quarto tirando as nossas roupas com uma pressa que nos invadia, tudo torna urgente a nossa vontade, mas para mim era uma vontade para esquecer o beijo e o desejo por outro, para mim era para tirar do meu corpo a vontade de sentir ele dentro de mim, era para esquecer as suas mãos que eram tatuadas nas minhas vontades e na minha pele. Esse desejo aparente era para esquecer aquela voz que invadia minha pouca sanidade quando estava com ele. Tudo no seu toque me deixava elétrica. Era um doce desejo que não passava a vontade e me tomava por inteira.
Esse desejo aparente era apenas para fortalecer a minha vontade de deixar de lado um amor que eu por inconsequência me pune e o afastei, me machuque, o machuquei e hoje vivo nesta ansiedade absurda de tirar da minha pele e do meu coração tudo que me fazia lembrar do nosso g**o, do nosso amor e da vontade de tê-lo na minha vida novamente.
Sou tirada dos meus pensamentos quando sinto que sou meio que jogada na cama e naquele momento as minhas roupas são jogadas pelo quarto, o Adam era lindo e delicioso não poderia negar, e essas mãos largas tinham uma pegada deliciosa.
Fecho os meus olhos e me deixo levar, sua língua percorria me pele, e nessa hora eu imaginava estava embriagada, só sentindo o torpor da bebida que me empregada de prazer, queria aqui me doar e ser desejada, ser comida da melhor forma ´possível, porque o Adam sabia f***r comigo como poucos que eu já tive.
Sua boca sugava meu peito e ele apertava o outro puxando o bico e eu puxava seus cabelos enquanto ele continuava a me sugar meus s***s. Suas mãos trabalhavam na minha pele para extrair meus gemidos e ele descia, fazendo sua boca morder e lamber cada pedaço. Enfia a língua no meu umbigo e da uma chupada, e continua na sua caminhada abre as minhas pernas com calma, passa a sua língua em toda a extensão até que começa a me chupar forte, enfia dois dedos e chupa mais, as minhas pernas estão ao redor do seu ombro e nesse momento eu fecho elas para sentir a sua língua mais dentro de mim, aperto a sua cabeça ele entende que ali eu desejo mais, ali ele entende que eu preciso de mais intensidade e foi o que ele fez, suas mais no meu corpo e a sua boca na minha b****a me devorando, me querendo me fazendo sentir as melhores sensações que o desejo traz.
Eu não me segurei e quando mais ele intensificava a sua boca e seus dedos dentro de mim sentia que não dava mais para segurar e goze, goze forte sem pensar em nada, nem em ninguém, eu só queria satisfazer o meu corpo e as minhas vontades desse momento.
Nesse momento ele me põe de 4, ai como eu ama essa posição, ele põe uma camisinha da uma chupada e enfia o seu p*u enorme, e me dá tapas e mordidas nas costas e vai metendo com vontade, deixando marcas enfiando com força, puxando cabelo.
Naquele momento deixei que apenas o desejo carnal se fizesse presente porque era isso que uma transa casual faz, nada mais que isso, usamos um corpo um do outro para liberar endorfinas de prazer e nada mais.
Ele mete gostoso, eu rebolo no seu p*u e nós dois gememos alto até que eu sinto que vou gozar e peço a ele.
— Enfia com tudo, vai. - Eu falava quase gritando e ele metia com tudo. Ele dava tapas e certeza que amanhã estaria toda marcada.
— Goza comigo agora goza gostoso vai, goza safada. - Ele não precisou pedir mais uma vez e eu gozei alto, forte e ele gozou na mesma hora.
Nessa hora eu acabo sentindo uma vontade incontrolável de chorar. Embora seja um sentimento estranho e contraditório, eu acabei de sentir uma sensação incrível, mas infelizmente não era com quem eu queria estar, deito em seu peito e sem querer uma lágrima escorre, não deixo que ele perceba.
O sono foi chegando. Acordei ainda na mesma posição que deitei, olho para o relógio e já são 6h meu voo sai amanhã. Estou indo em definitivo para Palermo, não sei se estou fazendo a melhor coisa, mas queria estar perto da minha irmã, só ela sabe me ajudar quando meu coração volta a sangrar, ela tem a melhor palavra para isso.
Eu fui para Palermo fiquei um tempo, mas voltei aqui para fazer outro curso. Conheci ótimas pessoas entre elas o Adam, olho para ele que dorme sereno. Ele é um fofo, pena que estou com o coração aos pedaços, tentando juntar o que a minha inconsequência fez.
Levanto e tomo um banho, ponho uma roupa leve, umas das poucas que ainda não coloquei na mala. Vou para a cozinha, faço um café, e sento na mesa, pego o meu celular e vejo mensagens da Karol.
“ O Filha da p**a, tudo foi dar antes de irmos, mas poderia ter respondido as milhares de mensagens que deixei né? -
Comecei a rir, ela era uma figura e foi uma das melhores pessoas que eu conheci nessa cidade e ela queria dar uma guinada na vida e perguntou se no hospital que eu ia não tinha vaga.
Antes de qualquer coisa, perguntei a Liza, eu antes de dizer que teria ou não vaga precisava que ela soubesse quem eram os donos, do que se tratava. A Liza falou com o pai do Tom e tudo certo a vaga era dela e eu disse do que se tratava e tudo certo a Karol iria morar comigo, inclusive teve que sair do apartamento do Tom e ficamos com um apartamento que a Liza morou antes de ir para casa que esta, era enorme mas o Tom falou que fazia questão então resolvemos ficar.
“ Bom dia para você também. Ah amiga, precisava fazer um último favorzinho ao Adam, afinal não é todo dia que ele pega um furacão em sua cama você sabe disso.”
Começo a rir. Fico pensando na minha vida, em algumas coisas que eu passei e que me fez agir como ando agindo com os homens.
Início de Flashback
Voltando no tempo, a minha vida vem sendo uma gangorra de altos e baixos. Sou Carmem Aguilar, sou médica pediatra, tenho 27 anos e tenho um irmão mais velho chamado Ruan. Sou de Barcelona, passei um tempo em Boston, assim como em Palermo, e voltei novamente aos EUA para concluir uma especialização.
Em Boston conheci pessoas incríveis, entre elas a Emma Miley, e mais um tantos de amigos dela, entre elas a Karolina Smiths.
A minha família é marcada por um fato que nos deixou grandes dores. A máfia mandou matar um tio e uma prima, e isso me deixou uma dor profunda. E por uma infeliz coincidência do destino eu acabo me apaixonando por um cara que trabalha para a máfia.
Naquele momento da descoberta a dor volta e eu agi sem pensar e afastei o cara que eu mais amei da minha vida, quando tentei voltar atrás ele já não quis mais saber, e para piorar a situação uma ex antes de mim voltou e falou que estava grávida dele.
Ele cresceu num lar destituído de amor, onde a mãe morreu a dar a luz a ele e ao irmão gêmeo que também morreu e o pai nunca se recuperou e o via como o principal culpado por isso. Então a paternidade era algo que mexia com ele.
Não entendo como criar um filho com uma mãe que ele não amava poderia fazer esse lar feliz, porque, sim, sei que ele me amava. No dia que ele falou que iria casar falei ok, segue sua vida então.
A partir dali decidi que a minha vida seria diferente, que mesmo quando em outro momento da vida eu aproveitei a vida como estou aproveitando agora, eu faria diferente, agora eu já era mais velha e já tinha algumas decepções nas costas.
E sim, nenhum homem iria mais me pisar, a minha vida seria ficar com quem desse na cabeça e não mais me apaixonar e é isso que eu quero continuar a fazer. Voltar a Palermo era algo complexo, mas que eu precisava encarar.
Eu não posso fazer com que uma dor me limite, e não é ele que vai me fazer impedir de viver o que tenho a viver. Eu fiz a minha parte, vi meu erro, a merda que fiz, ele não quer? ok, preciso seguir para o próximo passa, eu não vou estagnar a minha vida por causa de um amor que não aconteceu, eu sou mais que isso, ele não me quer? ok, a culpa foi minha, e aprendi com isso, aprendi a não mais agir por impulso, aprendi a olhar os pontos de vários ângulos e acima de tudo aprendi como dói perder um amor verdadeiro.
Hoje ele também mora em Palermo, mas eu não posso fugir, ele é o melhor amigo do Tom, que é marido da minha melhor amiga, então não temos como não nos encontrar e assim vai ser.
Fim de Flashback
Coloco meu fone de ouvido e está tocando Boat do Ed Sheeran (Quanto mais eu amo, menos eu sinto As vezes em que eu pulei nunca foram reais Dizem que todas as cicatrizes vão sarar, mas eu sei Talvez eu não sare)
As deles acho que nunca vão, parece que vai supurar o resto da minha vida, que por mais que eu tento esquecer, me envolver com outra pessoa, a presença dele está em mim maior a cada vez.
Ele faz parte dos meus pensamentos, às vezes não consigo nos dissociar.
Era por volta das 7:30h quando o Adam chega na sala, eu estava no celular, falando com umas pessoas.
— Bom dia. - Ele vem até mim e me dá um beijo na testa.
— Dormiu bem?
— Dormi e você?. Ele me pergunta.
— Dormi sim, acordei cedo, os velhos costumes estão sempre comigo. - Nós dois rimos. Senta do meu lado e pega minha mão e dá um beijo.
— Vou sentir a sua falta. - ele me olha, é um cara doce e bem verdadeiro.
— Também vou, mas quando você quiser, é só ir lá em Palermo, que irei amar a sua visita.
— Prometo visitar.
Ficamos conversando mais um pouco, ele pega um café, come algo e em seguida nos despedimos e ele vai embora. Termino de arrumar todas as coisas do flat, vendo se não deixei nada meu.
Eu fiquei de me encontrar com a Karol no aeroporto. E umas 16h eu sigo para lá, eu avise a Liza. Ia ser mais de 13 horas de voo então compramos passagem primeira classe.
A viagem foi ótima, sem problemas porem um pouco cansativa, mas agora estávamos em solo italiano e nesse momento meu coração me dizia que eu iria ter muitos problemas aqui
Vocês já estão se preparando para essa história? a adrenalina vai bater forte nesse historia não acham?
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