Fui para minha sala pensando na cara que Susana fez quando expus nossa transa casual, mas ela merece e não tem noção do que a aguarda. Enquanto estou focado nas matérias que faríamos no próximo mês, Susana entra em minha sala e me olha enigmática. — Pois não? — Pergunto com certo sarcasmo, contendo um sorrisinho no canto dos lábios. — Quer me explicar esse seu comportamento? Como alguém que vive batendo no peito por ser um cavalheiro, muda assim de uma hora para outra? O que está tramando? — Pergunta com raiva, cruzando os braços. — Eu não estou tramando nada, senhorita, só estou sendo eu mesmo, depois de muito tempo transparecendo ser uma fraude — explico, esperando ser convincente. Ela então, para me testar, se aproxima e passa a mão por meu peito, deixando sua voz mais rouca e se