Capítulo VI

1149 Words

Enquanto conversava com o Edu, meu celular toca e chego a franzir a testa com o número que o visor mostra. — Alô — atendo, meio incrédulo. — Gustavo, preciso falar com você, ainda hoje. Onde está? — Ela questiona, com tom interrogativo. — Susana, sinto muito, mas meu horário de trabalho já terminou. Se quiser falar comigo, terá que ser amanhã. Estou ocupado com um amigo e já tomei algumas cervejas, então estou inapto para falar sobre responsabilidades — respondo já embriagado e sarrista. — Você está no ponto — ela brinca, sem que eu entenda direito. — Como? — Pergunto. — Você está em que ponto da cidade? — Indaga, querendo saber minha localização. — Ah! Você não quer vir aqui, não é? Aqui não é lugar pra uma princesinha do papai — digo atropelando as palavras. Eduardo, que ouve

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