Capítulo 06

748 Words
w******p on “Oi gostoso! Tou com saudades, vamos se ver hoje?” WhatsApp off Não respondi, guardei o meu celular no bolso, peguei as minhas chaves em cima da mesa e fui para minha casa. Ao chegar na minha casa, subi para o meu quarto, fui tomar um banho. Ao sair me assustei com a Estela sentada na minha cama, ela estava olhando um retrato do dia do nosso casamento. Ela e eu, dormíamos em quartos separados por isso eu me assustei ao vê-la no meu quarto. — Você vai sair? — perguntou toda boba olhando para o meu corpo semi nu, enrolado na toalha. — Sim. — respondi sério indo até o guarda roupas. Abri a gaveta e peguei uma cueca box, me desenrolei da toalha e vesti. Pelo espelho do guarda roupas vi a Estela me olhando com desejo, ela se aproximou de mim, me abraçou por trás. Senti um choque. Que p***a é essa? Estela, sempre tentou tirar uma casquinha de mim, mas nunca conseguiu nada. Já fazia alguns dias que ela não tentava, deve ta querendo fogo, mas aqui, essa maldita não arruma nada. — Estela, sai do meu quarto!— falei tirando as mãos dela da minha cintura. — Por que você me trata assim Joni? O que eu lhe fiz? — fiquei calado enquanto vestia a minha calça jeans. — Você sabe muito bem, o porque. — Joni, não fui eu que lhe obriguei a se casar comigo. — falou já com lágrimas nos olhos, me irritando ainda mais. — Sai do meu quarto caramba! — Por que não faz uma força para nos darmos bem, Joni? — Não me interessa me dar bem com você, Estela! Para de se iludir caramba! Não fica tentando alimentar essa farsa de casamento. — eu disse enquanto vestia a minha camisa. Em seguida saí do quarto. Já dentro do meu carro, eu peguei o meu celular e mandei uma mensagem para a Natália, falando que estava indo até a casa dela, Natália visualizou na mesma hora, devia estar ansiosa esperando a minha resposta. Ao chegar na casa dela, dei duas buzinadas, ela saiu toda sorridente, entrou no meu carro e me deu um selinho segurando o meu mastro. Seguimos para a boate. Mariana Trabalhei o dia todo sem parar, mesmo com a minha cabeça explodindo de dor, consegui terminar todo o designer para o casal, creio que segunda-feira eles venham a empresa. Saio da minha sala e no caminho para a saída da empresa encontrei a minha amiga de trabalho a Nelsa. — Gatinha. — era como ela me chamava. — Oi nelsinha? — Tá sabendo que o pessoal vai se encontrar, mais tarde na boate Sensação? — Não, mas se o i****a do Otávio for, não me interessa estar no mesmo lugar que aquele escroto. — Acho que ele não vai. — Ah amiga, eu estou tão cansada, com uma dor de cabeça h******l. — falei passando a mão na minha testa. — Vamos, gatinha, vai ser divertido. — Vou pensar. — Vou passar na sua casa as nove. — Tá bom amiga. Me despedi da Nelsa e continuei andando em direção a porta de saída, no caminho me lembrei que a minha moto estava no concerto, já havia me esquecido, saio pela porta pegando o meu celular na bolsa, olhei para rua e vi a minha moto estacionada, fui até o rapaz que ficava responsável pelo estacionamento, ele me disse que haviam deixado a moto a poucos minutos, ele me entregou a chave. Fui para casa. Ao chegar encontrei a minha irmã Brenda chorando, e meu pai super bravo. — O que está acontecendo aqui? — perguntei olhando para os dois. — Essa v*******a da sua irmã está grávida. Quase caio para trás. — Também não precisa falar desse jeito pai. — Essas suas irmãs, só me trazem vergonha, por que elas não seguem o seu exemplo. — Vamos ter calma. Seu namorado já está sabendo, Brenda? — minha irmã ficou em silêncio — Responde Brenda? — Ele disse que não é dele. — respondeu com lágrimas nos olhos. — Caramba Brenda! Os conselhos que eu lhe dava, não serviram para nada. — ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas. E foi para o seu quarto chorando Me sentei ao lado do meu pai e o abracei. — Vai ficar tudo bem. — falei dando um beijo nele. — Você é meu maior orgulho, filha. — eu dei um sorriso.
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