Passaram duas semanas desde que João Guilherme começou a trabalhar para a família Duarte.
Sua vida tinha mudado bastante, e ele até já estava com a monografia quase concluída.
O salário que ganhava, deu para dar entrada num apartamento.
Ele e Maxie saiam muito e ela tratava - o com respeito.
João olhava para ela com admiração.
Não podia se apaixonar por ela, pois estava noiva e feliz.
Ele a esperava no estacionamento do salão de beleza. Ela voltou e disse:
- João. Vamos para a minha casa por favor.
- Claro que sim.
Está tudo bem?
- Sim. Não te preocupes.
Quando lá chegaram, ele perguntou:
- Ainda vais precisar de mim hoje?
- Não. O Victor vem me pegar para irmos jantar.
Podes ir para casa descansar.
- Maxie! Posso perguntar algo?
- Claro que sim.
- Você é feliz com o Victor?
- Sim João.
Eu sou.
- Desculpa. Mas não consigo acreditar.
- Porque não?
Ele virou e olhou para ela.
- Bem! Porque você fala dele com pouca emoção.
- É verdade João.
Já não sei o que sinto por ele.
O Victor é um homem diferente do que eu imaginei.
- Olha! Se não és feliz porque vais casar com ele?
- Estamos juntos desde que eramos adolescentes e.....
- Tudo bem.
É melhor ires.
A propósito......Estás linda.
Ela sorriu, desceu do carro e disse:
- Obrigada Gui.
Até amanhã.
- Até amanhã Maxie.
Maxiela entrou em casa.
João Guilherme era o oposto de Victor.
No início do namoro ele era carinhoso e romântico.
Mas, depois tornou - se ciumento demais.
Quando ela tentava terminar, ele surgia com uma desculpa e ela perdoava. Agora sabia que era um erro.
Neste jantar, ela pediria um tempo para ele.
Eram 20:00 quando Victor apareceu para a levar ao jantar.
Ele a esperava no carro e sorriu quando a viu:
- Olá amor. Estás linda.
- Olá Victor. Obrigada.
Podemos ir?
- Claro que sim.
Ela subiu no carro e o trajeto até ao restaurante foi feito em silêncio.
Chegaram e enquanto esperavam pelos pedidos, Victor percebeu que Maxiela estava com o olhar distante.
- Maxiela. Está tudo bem?
- Não Victor. Não está.
- O que se passa?
- Como podes ser tão cínico Victor.
Nós não estamos bem há muito tempo.
- Como assim?
- Nas últimas semanas você se tornou mais ciumento que o habitual.
- Sim.
Porque eu não quero que ninguém se ponha entre nós amor.
- Do que falas?
- Falo do teu novo amigo...O João Guilherme.
Porque não negaste quando o teu pai o contratou?
- O meu pai apenas o ajudou por ele ter salvo a minha vida.
E era necessário ele ser teu motorista e segurança pessoal?
- Chega Victor. Por favor.
O empregado trouxe os pratos e eles ficar calados até que ele foi embora.
- Fala a verdade Maxie.
Você gosta dele como homem?
- Claro que não.
Victor. Nós somos apenas amigos.
- Você pode ser amiga dele.
Mas ele não te vê assim.
- O que é isso Victor?
Você está a insinuar o quê...
- Eu não gosto dele e acho que ele só está interessado no dinheiro da tua família.
- O quê?
Que exagero Victor.
Sabes! Eu acho melhor darmos um tempo.
- Tempo?
- Sim. Eu preciso de pensar mais um pouco antes de subir ao altar com você Victor.
Lamento. O nosso casamento está cancelado.
Maxiela levantou para ir embora s tocar na sua comida.
- Maxie. Onde você vai?
Volta aqui.
- Tchau Victor.
É melhor ficares com isso...
Ela devolveu o anel de noivado e foi embora o deixando sozinho.
Victor a observou a subir no táxi mas não a seguiu.
Ele estava furioso e não permitiria que Maxiela o abandonasse por causa de João Guilherme.
* Você vai pagar por isso motorista.
Vais pagar....
Ele pensou...