07

2824 Words
Vanessa Chegamos no topo do morro, em um galpão com algumas armas e facas, facas eu gosto, peguei uma respirei e joguei acertando a lata. Depois aprendi como usar as armas, e não foi difícil, só que tenho que tomar cuidado com o recuo da arma quando é disparada. Fora isso eu fui muito bem, não errei nem uma vez, só que quando ele colocou a mão no meu ombro eu segurei e joguei ele no chão e sentei em cima. - p***a ruiva - sorrindo - sou muito maior que tu, como conseguiu me jogar no chão ? - questão de equilíbrio - dei um selinho nele - meu irmão era do seu tamanho, vem que eu te mostro. Fui mostrando com calma, e ele me jogou no chão, só que eu dei uma rasteira nele e subi de novo em cima dele, travei seus braços. - tenta sair - ele tentou só que não conseguia, sai de cima dele - faz a mesma coisa comigo. Ele fez, mostrei como sair e levantei rindo, ele me puxou e me beijou, um beijo lento e com calma. Ouvimos os fogos e chamaram ele no rádio. - te deixo em casa, tem uma arma na gaveta do escritório. Subimos na moto e em segundos eu já estava dentro de casa, dei um selinho nele, e ele saiu, fui até o escritório e peguei a arma, fiquei atrás da porta do escritório, ouvi alguém entrar, e mandar vasculhar todo o lugar, sai pela a janela num movimento rápido, dei uma mata leão em um que estava vindo na minha direção, pulei o muro com calma, fui andando escondida pelos becos e atirando em quem eu não conhecia. Cheguei na boca, e um vapor me olhou preocupado, entrei e fui até a sala de armas, peguei a fuzil e munição, sai lá de dentro e atirei um um que estava mirando no vapor, foi duas horas de matança, senti alguém me segurar por trás, joguei no chão e comecei a bater nele até ficar inconsciente, só parei quando senti as mãos de Pedro me puxarem de cima do corpo. - calma mulher, ele tá apagado já. - o que ela tá fazendo aqui Ph - Br fala - tu falou que deixou ela em casa. - invadiram lá - comecei a falar - escutei alguém mandando eles me acharem, corri até o escritório, peguei a arma, sai pela janela, acho que matei um enforcado perto da piscina, pulei o muro porque a casa estava cercada, fui para o beco, atirei e fiquei sem balas, vim até aqui peguei uma arma, ajudei o vapor, e esse aqui - apontei para o corpo no chão - me segurou por trás, a arma caiu e tive que usar minhas habilidades. - ele tá morto - Th fala - tua mulher é f**a, matou quantos ? - acho que uns vinte, agora vamos pra casa que preciso de um banho - apontei para roupa suja de sangue - odeio violência, mas quando preciso eu uso. Chegamos em casa e os meninos revistaram a casa toda, quando eu pude entrar vi tudo revirado, coisas quebradas, Pedro me fez fazer uma mala com várias roupas, ele também fez uma e fomos para outra casa que é dele. Tomamos banho e ele mandou alguém limpar a bagunça toda e repor tudo que foi quebrado. Estávamos tão cansados que só deitamos e dormimos de conchinha. Um mês depois ..... Tudo estava tranquilo de mais, alguma coisa me dizia para ficar em alerta. Eu sempre saio com uma arma, claro que no bolso tenho faca, ando de bota com uma faca dentro também. Cada dia que passa Pedro fica mas estranho, acho que tem alguma coisa que ele não quer me contar. Hoje tem pagode na quadra, e pedi para ele ir na frente, eu vou demorar para me arrumar, menor ficou na sala me esperando, sem contar que temos mais seguranças em volta da casa. Coloquei um short curto azul claro, uma blusa da puma preta, tênis preto, prendi meu cabelo em um coque com dois pauzinhos de bem afiados e preto, eles são de ferro, coloquei um tênis, peguei meu celular, uma make f**a. Me olhei no espelho, eu estou aprendendo a me maquiar muito bem, e para completar o meu perfume. Só uso beiço pequeno, um colar simples e claro que nunca tiro a pulseira que Pedro me deu. Desci e fui com menor e três seguranças junto, chegamos na quadra e me bateu uma raiva enorme, uma das ex de Pedro estava agarrado o pescoço dele. Ele me viu e ficou sem graça, fui até Camil e começamos a dançar e beber. - amiga não fica assim - ele vai se arrepender, quem perdeu foi ele ! Falei aquilo só que a vontade de chorar era grande, me virei e a p**a beijou ele na minha frente, fui até lá com ódio mortal, ele me viu e veio na minha direção, sai de lá correndo, fui até em casa ofegante, tranquei a porta do meu quarto, joguei algumas roupas dentro da mochila. - abre a porta Vanessa, vamos conversar. Eu não respondi, foi aí que o rádio dele tocou e eu ouvi que pegaram a Camil quando ela estava vindo pra cá. Abri a porta, olhei sério pra ele, empurrei ele com força. - só quero saber da minha amiga, de você não quero saber de nada Ph - fui descendo e Th entra . - o que vamos fazer Ph, foi homens do alemão! - vamos resgatar ela mano, amanhã invadimos e trazemos ela de volta. - pode ficar tranquilo Th - falei sem seguida - ela vai voltar. Ouvi eles preparando uma estratégia, meu celular vibrou, subi para o meu quarto para atender. oi tu no lugar dela aceito com uma condição qual? não machuque minha amiga ok, não quero ela mermo, só quero saber como tu vai sair sem ser vista. vou dar meu jeito Desliguei, coloquei uma calça preta, blusa preta, um casaco e bota preta, escondi algumas facas, arma não dá pra levar, por sorte eu aprendi a andar de moto e Pedro me deu uma. Desci com calma me escondendo, sentei na moto, abri o portão e sai acelerando, passei pela barreira feito bala. Senti meu celular vibrando, parei no centro e mandei uma mensagem para Pedro que não parava de me ligar. Pedro, pegaram ela por minha culpa, se é eu que eles querem então vão ter, já vivi um inferno antes e consigo viver de novo. Eu nunca te falei isso, apesar de vc ter me traído hoje eu ainda te amo. Coloquei meu celular em modo avião, enfiei na bota e segui até o morro. Parei na barreira, disse quem eu era e segui um garoto até na boca. Ph Eu estava no escritório com Th e Br terminando de rever o plano, ouvi um barulho de moto, menor entra correndo avisando que Vanessa saiu acelerando muito. Liguei pra ela e nada, meu rádio me chama e avisa que ela saiu do morro, meu coração apertou e o medo tomou meu corpo. Liguei várias vezes até que chega uma mensagem dela. Pedro, pegaram ela por minha culpa, se é eu que eles querem então vão ter, já vivi um inferno antes e consigo viver de novo. Eu nunca te falei isso, apesar de vc ter me traído hoje eu ainda te amo. Tentei ligar e estava desligado, ela me ama e eu fui burro mermo, acabei traindo a mulher que amo, nunca pensei em amar alguém e agora posso ter perdido ela pra sempre. Dei um murro na mesa, chutei tudo que estava na minha frente. - calma mano, fala o que aconteceu - Br. - ela foi pro alemão p***a. - c*****o irmão - Th - agora são duas que temos que resgatar, liga pro nosso informante agora. Vanessa Entrei e vi minha amiga amarrada chorando no chão, um homem repugnante sentado na cadeira. - tô aqui, solta ela. - Wz , coloca ela no carro joga perto do morro da Rocinha - ele me olhava sério - e tu vai no outro carro que ela vai ficar num lugar longe daqui. Nessa hora senti um cara me colocar um pano no meu rosto e eu apaguei. Camil Quando vi minha amiga ali na minha frente, chorei muito ao ver ela na minha frente. Colocaram um pano no rosto dela e ela apagou. Me colocaram em um carro, quando chegou perto do morro me empurraram para fora do carro em movimento. Cai no chão e juntei as forças que ainda tinha para chegar na barreira, quando os meninos me viram, me levaram até a boca aonde estava o meu irmão, Ph, menor e Br. - nem adianta invadir lá - já falei chorando - fizeram ela desmaiar e ouvi o dono do morro dizer que ela vai para um esconderijo fora de lá. - nem que eu revire essa cidade, eu acho a minha mulher de volta! Os dias iam passando e nem seu informante sabia aonde ela estava, ele só falou que levaram ela pra algum lugar longe dali. Vanessa Acordei com uma claridade no meu rosto, por sorte ainda estava com as minhas roupas do dia anterior, eu estava trancada em um quarto com grades na janela, peguei meu celular só que no tinha sinal, desliguei ele e escondi, em algum momento vai ser útil. A porta foi aberta, encarei o velho desgraçado. - agora a família está reunida - eu não entendia nada - desce pra tomar café, sem gracinha que meus homens são piores que o desgraçado do Ph que te comprou. - ele não me comprou - raiva - ele vai me achar, e faço questão de ajudar ele a te m***r. Ele me deu um t**a forte no rosto, segurou o meu braço e foi me arrastado até a mesa. Ele me jogou no chão e cai perto de um rapaz ruivo, olhei pra cima e não acreditava nos meus olhos. - Maicon - ele me ajudou a levantar do chão - você está vivo ? Ele só me abraçou com força. - agora meus dois filhos estão juntos - me soltei de Maicon e encarei o velho. - como assim Maicon ? - ele está falando a verdade Vanessa, como eu recusei trabalhar com ele, forjei a minha morte, ele me achou e me trancou aqui, e infelizmente achou você também. - Ph vai me achar seu velho nojento. - ele não é nada seu - debochando - ele só te comprou garota. - ele é meu marido - sorri - vai me achar e faço questão de te m***r com minhas mãos. Ele me deu mais alguns tapas no rosto, me arrastou até o quarto e me trancou de novo, só que dessa vez com Maicon junto. Ele me perguntou quem era Ph e eu contei tudo o que aconteceu, ficamos horas presos lá. Ja estou a uns semana presa aqui, meu irmão tenta me convencer a aceitar o velho como pai, só que nunca vou aceitar isso, se fosse meu pai não me entregaria nas mãos daqueles desgraçados que só queriam me vender. Eu até tive uma idéia, só que preciso convencer Maicon, ele é chave para esse plano funcionar. - Maicon - antes de dormir, já sei que o velho não está aqui - me ajuda, com sua ajuda Ph pode nos tirar daqui. Eu sinto falta dele, eu o amo muito. - como sair daqui Vanessa? - tu ama ele mesmo ? - claro que amo - confesso - o velho mentiu pra vc, Pedro nunca encostou a mão para me machucar, sempre me tratou bem, me dava tudo sem eu precisar pedir. - como vamos fazer isso ? Contei o meu plano e ele concordou finalmente, peguei meu celular e escondi na bota, com muito cuidado abrimos a porta, chegamos na cozinha e pegamos algumas facas, pulamos uma janela e saímos correndo até uma mata. Andamos muito sem parar, ao longe ouvimos tiros e continuamos correndo. Fizemos isso por cinco horas, peguei meu celular e liguei, com muito custo apareceu um ponto de sinal, liguei e ele atendeu no terceiro toque. Pedro amor aonde vc esta rastreia o celular, estou em uma mata, não sei aonde é menor tá fazendo isso agora, como vc esta minha ruiva. bem por enquanto, eles estão vindo, vc conseguiu ? sim, tô indo, fica bem O sinal saiu e voltamos a correr muito, nos escondemos e ficamos ali recuperando o fôlego. Senti meu braço arder muito, coloquei a mão e vi sangue, Maicon rasgou sua blusa e enrolou no meu braço. - aguenta Vanessa - sussurrando preocupado . Ph Estava na boca, fico aqui direto por não conseguir ir pra casa e lembrar da minha ruiva, parecia que ela havia sumido do mapa. Contabilizei as armas, os lucros, peguei uma garrafa de vodka e outra de uísque, quando ia beber me celular tocou, quando vi que era Vanessa entendi . Pedro amor aonde vc esta rastreia o celular, estou em uma mata, não sei aonde é menor tá fazendo isso agora, como vc esta minha ruiva. bem por enquanto, eles estão vindo, vc conseguiu ? sim, tô indo, fica bem Juntei meus homens e ela estava a duas horas daqui, deixei o menor no comando e fui de moto, Th e Br também seguiram de moto, os outros foram de carro. Aceleramos sem parar e chegamos perto de uma casa no meio do nada, já chegamos atirando, ela não estava lá, ouvimos disparos ao longe e seguimos se fazer barulho, o dia estava começando a clarear e depois de andar por umas duas horas vimos sangue no chão. Corremos e por fim vimos ela e um homem lutando com seis homens . Vanessa Estava começando a clarear quando seis homens armados nos achou, meu irmão fingiu se render e nos dois começamos a brigar com eles, foi difícil e quando um homem pegou uma arma e mirou em mim vi ele cair no chão morto, vi Pedro vindo na nossa direção e antes que eu chegasse nos seus braços tudo ficou escuro e eu apaguei. Maicon Estávamos cercados por seis homens armados, fingi me render e joguei os dois no chão, minha irmã levantou e nos dois começamos a brigar juntos lutando para ficarmos vivos, quando um tentou atirar na minha irmã, vi um homem moreno atirar, eles renderam os homens do meus pais, minha irmã estava indo na direção do cara quando ela cai e eu me jogo fazendo ela cair em cima de mim. - solta a minha mulher - ele falou sério, tentando tirar ela dos meus braços. - ela é minha irmã - levantei com ela e entreguei ela para ele - vc deve ser o tal Ph que ela falou! - o irmão dela morreu - longa história, te conto no caminho. Ele pegou um rádio Ph falando, estou indo para uma pequena clareia na rota xxxx, manda um helicóptero agora , a ruivinha precisa ir para hospital. Ok patrão, cuida da patroa, estamos indo. Ph Segurei ela nos meus braços, fui andando o mais rápido que pude, não posso perder ela, chegamos em uma clareia, não demorou muito até o helicóptero chegar aqui, entrei com ela, seu suposto irmão entrou na frente ficando com o piloto. Em cinco minutos chegamos ao hospital, desci com ela, fui indo direto na recepção. - nome da paciente senhor ? - Vanessa Oliveira, 17 anos estávamos na mata e esbarramos com caçadores. - o ruivo fala antes de mim - ela é minha irmã. - ela tem algum problema de saúde ? - está se recuperando de uma anemia - falei - ela faz uso dos remédios xxxx, xxxx Coloquei ela em uma maca e eles levaram ela para dentro, sentei e o garoto sentou ao meu lado. Ele começou a contar tudo e quando terminou, sabe quando você fica sem saber o que falar? eu fiquei assim. Então ela é a filha do velho dono do alemão, ele ainda queria fazer ela virar o jogo e usar ela para acabar comigo ? por ela recusar ficou três dias sem comer, ainda conseguiu fugir e pedir ajuda. Br e Th chegaram e logo a enfermeira chegou . - família da Vanessa Oliveira? - sou marido dela - irmão - o garoto levantou Ela disse o quarto e seguimos pra lá, ela estava acordada, mexendo na pulseira que eu dei pra ela, que por sinal ela nunca tira. Apesar de tudo ela não está machucada, a enfermeira disse que ainda está com um pouco de anemia, por isso ela desmaiou, eu agradeço mentalmente por ela estar bem e ter ela de volta. - minha ruiva - abraçando ela com força sem machucar - não faz isso não, fiquei com medo de nunca mais ter vc de volta - confesso - eu nunca disse isso antes mas - olhei nos seus olhos - eu te amo. - me traiu pq ? - ela fala e segura a mão do cara - Maicon esse é Ph, o i****a, burro que eu amo - eu mereço ouvir isso - Ph esse é o meu irmão Maicon. - oi Maicon - voltei a olhar ela - me perdoa amor, eu sei que errei, fiz aquilo por ser burro mermo, não me abandona não. Se tu for embora vai levar meu coração com tu pô. - uma luta, se ganhar eu fico - sugeri , e ele coçou a cabeça. - p***a tu sabe que tu ganha pô - ela só riu - vamos embora, me dá uns dias que eu tento aprender alguma coisa pra ganhar de tu.
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