Era um dia provável, comprei flores entrei no carro cheguei na delegacia, vi Marília da sua sala conversando com uma mulher, ela a interrogava, a porta de vidro e as janelas não impediam de ver, ela andava de um lado para o outro enquanto falava, sua postura me assustava de fora, quando ela olhava para a mulher dentro da sala eu a via tremer e se encolher com medo, o jeito que ela mordeu sua mão fechada, indicava que algo não estava bem. — Boa tarde senhor. — Escutei uma mulher branca, de cabelos meio castanhos me olhando, mas meus olhos se voltaram para a sala da Marilia instantaneamente. — Amigo da doutora? — Assenti sem lhe olhar, sentado vendo alguns papeis, havia um homem alto, forte, cheio de veias e tatuagens, seus cabelos pretos, barba, ele mau me olhou me passou a impressão de um