Capitulo 02

3203 Words
Mel    Minha vida não a melhor de todas, mas sempre agradeci o que a mamãe fazia por mim e depois que ela teve a Isabella também, fiquei feliz quando ela chegou com aquela bonequinha na pequena casa que morávamos na época, não tínhamos uma vida muito cheia de regalias, na verdade passávamos por um monte de necessidade, o pai da Isabella não tratava a mamãe bem, ela sofria muito, mesmo eu sendo pequena via todas as vezes que ele chegava alterado e até batia nela e isso acontecia frequentemente. Nossa vida naquela casa não durou muito já que o pai da Isabella sumiu assim que ela completou seis meses de vida e nos deixou, a mamãe ainda tentou que ficássemos, mas por não conseguir um emprego e sem dinheiro o dono da casa nos mandou embora, o jeito foi voltar para a casa da tia Sarah, a mulher m*l que também tinha o poder de fazer minha mãe chorar o tempo inteiro. Os anos foi passando e eu e a Isabella crescendo, foi quando comecei a entender o que a mamãe fazia para nos dá uma vida sem faltas, tínhamos sempre comida, roupa e uma escola para estudar, mas a um custo alto para ela. Quando ela viu que já tinha maturidade para entender das coisas ela me contou que entrou nessa vida não por opção, mas por ser obrigada e até tentou sair, mas a megera nunca deixou e depois que eu e a Isabella nascemos ficou ainda mais difícil, eu nunca julguei minha mãe pelo o que ela fazia, sei que se a vida tivesse lhe mostrado outras oportunidades com certeza ela teria uma vida diferente e era isso que ela queria para mim e para a Isabella. E como nossa vida estava até bem, a mamãe estava com planos de nos mudarmos, ela realmente queria eu e a Isabella crescendo em outro ambiente, mas a vida não foi muito generosa nem com ela e nem com a gente, tudo que ela havia economizado para iniciarmos uma vida nova a doença dela levou e ainda assim não conseguiu se recuperar e nos deixou, a Isabella com onze e eu com quatorze, foi muito difícil para nós duas a perda da única pessoa que tínhamos e que nos amava incondicionalmente e dali em diante não sabíamos qual seria nosso destino, o que a megera reservava para nós duas. Eu passei a proteger a Isabella de tudo, se tivesse que sofrer que fosse eu e não ela, eu sabia que a megera não ia demorar a me colocar naquela vida também, sabia que ela não ia deixar nós duas comer e dormir de graça, mas se fosse para proteger a Isabella com certeza eu faria qualquer coisa. Um ano depois que a mamãe morreu ela me deu o ultimato, eu teria que inicia a vida do bordel, teria que ser uma de suas garotas se não quisesse ir para a rua, quase optei por ir pra rua a ter que entregar meu corpo daquela maneira, mas isso se fosse só eu, mas tinha a Isabella e eu não ia arriscar sair com ela sem ter para onde ir e correr risco maiores, morar na rua nao seria uma opção sensata para duas garotas, então optei por fazer o que a megera queria e entrei nessa vida, mas sempre com o pensamento que eu ia economizar tudo que ganhasse para não deixar minha estrelinha ter o mesmo destino que o meu, pelo menos a megera me deixou estudar, terminei o ensino médio e fiz a Isabella estudar muito, não queria que ela passasse por tudo que a mamãe e eu passamos. A Isabella é minha estrelinha, uma menina doce, mas muito decidida e além de minha irmã é minha melhor amiga, crescemos sempre uma cuidando da outra, não tenho segredos com ela e nem ela comigo, quantas vezes tive que desabafar com ela quando tinha uma noite daquelas que me deixavam para baixo, mas ela sempre tinha uma palavra, um carinho que me fazia me lembrar que todo o sacrifício um dia valeria a pena, eu ia ver minha estrelinha formada realizando seu sonho de ser médica. Amanhã é o seu aniversário e já estou imaginando o que vou fazer para ela não ter que iniciar nessa vida, eu tenho que pensar em algo até amanhã a noite  para livrar ela desse pesadelo em que eu vivo há cinco anos. A boate hoje está lotada, geralmente todas as sextas são assim, e isso sempre é minha tortura, mas como não tenho para onde fugir o jeito é encarar, fico ali no meu lugar aguardando algum cliente, eu na verdade preferia que nenhum me quisesse, ficaria grata por isso, mas como a minha vontade não conta então, é ficar na espera. As horas passam e quando menos espero entra um cara lindo, jovem, com um corpo de dar inveja a qualquer um dos que estão aqui dentro, ele tem no máximo vinte três anos, e logo as meninas tudo babam e vão ao seu encontro, cada uma se joga em cima dela, apesar dele ser um cara de tirar o fôlego não vou me oferecer e então fico na minha, torcendo para que nenhum cara resolva me procurar hoje, apesar dessa possibilidade ser quase impossível, não custa sonhar. Mas meu sonho de ter uma noite tranquila sem nenhum homem me tocando se vai quando a Jane a recepcionista que cuida das nossas noites me faz um sinal e eu sigo até onde ela está. - Melissa, o senhor aqui escolheu você e o programa é para a noite inteira. - A noite inteira? - Sim, até seu último horário. - Tudo bem.Vem comigo. Eu te mostro onde fica o quarto. - Eu querendo não ter nenhum programa, e arrumo um para a noite inteira, já vi que o universo não está a meu favor. Caminho pelo longo corredor m*l iluminado, com o cara me seguindo de perto, claro que não deixo de reparar o quanto ele é bonito, mas fico já imaginando ter que passar a noite inteira com ele, não que ele seja um daqueles homens que da repulsa só em olhar, mas sempre jovens como ele se acham e a noite tende a ser um desastre total, as vezes o sexo acaba sendo uma tortura sem fim, já que eles não tem descanso e acham que porque estão pagando somos obrigadas a fazer tudo o que eles querem e do jeito que querem. Subimos o lance de escadas que leva ao segundo andar ao longo do qual se estendem as várias portas fechadas dos quartos, até alcançarmos o quarto que sempre fico. Destranco a porta e entramos. O cômodo não é muito grande. Além da cama redonda, é mobiliado por uma poltrona, um criado mudo, frigobar, e a televisão que pega apenas o canal pornô, como se já não fosse uma tortura isso aqui, ainda tinha que ver isso na televisão e tem uns clientes que adoram ver essas porcarias antes do sexo. - Então, como é seu nome? - Gabriel. Quer dizer... acho que não precisamos conversar. Noto ele um pouco sem jeito, me parece que é a primeira vez que está fazendo isso, então me adianto e tiro meu vestido e me deito apenas de calcinha me cobrindo apenas com o lençol. - A cama é grande o suficiente para nós dois. Pode dormir à vontade. Prometo que não tocarei em você. - Achei que queria a noite inteira, mas não para dormir, mas se for assim agradeço. No primeiro momento eu fico sem entender o propósito dele pagar uma noite inteira e querer ir dormir, talvez ele nao veio com o proposito do sexo. Ficamos ali num silêncio total por um bom tempo e eu ainda tentando entender o que ele queria se não era o sexo, ele é um rapaz jovem e pelo jeito, bem viril, na verdade bastante viril. Inicio uma conversa e ele vai me contando um pouco de sua vida e o porquê estava ali, foi ai que entendi o porquê dele não está ali atrás do sexo e nessa conversa acabei me abrindo com ele também, nosso papo fluiu bem, mas nossa aproximação rendeu algumas respirações aceleradas e coração palpitando. Ele se vira e me encara por alguns segundos, parece pensar no que vai fazer, mas logo sua indecisao muda para uma atitude e ele sobe em cima de mim, encaixando seus quadris entre minhas pernas, pressionando seu p*u, duro como uma pedra, contra minha i********e, por sob o lençol que me cobria. Não me lembro de ter ficado tão excitada antes na minha vida. Estou tão perdida de t***o que minha calcinha está molhada, meus p****s doem, minha pele parece em chamas, desde que tive que fazer isso essa é primeira vez que sinto tudo isso, nunca nesses cinco anos sentir o que estou sentindo hoje, parece que meu corpo inteiro resolveu me trair e ter sensações que desconhecia. Ele pensa bem antes de inclinar sua cabeça para baixo e cobrir meus lábios com os seus. Vagarosamente, passeia sua língua pelo meu lábio superior, depois pelo inferior, então a introduz na minha boca, entrelaçando-a com a minha, para depois sugá-la,e um gemido abafado sai da minha boca involuntariamente. Não sei o que me dá, mas afundo meus dedos em seus cabelos, esfregando mais minha i********e na sua virilidade, pronta, ansiosa por tê-lo dentro de mim, como se eu o quisesse como nunca quis nenhum outro homem que frequentou esse quarto. Gabriel ergue seu corpo para afastar o lençol que me cobria, contemplando, com olhos brilhantes de luxuria, meu corpo oculto apenas pela calcinha. - Você é linda Melissa, linda demais. Ele diz, evidenciando o quanto sua respiração está ofegante. Já ouvi essa frase inúmeras vezes, mas jamais me afetou como agora, fazendo-me sentir a mais desejada das mulheres. Ajoelhado sobre o colchão, com uma perna dobrada de cada lado dos meus quadris, ele tira a sua camisa, exibindo um físico admirável. Seu peito e braços são cobertos por músculos bem definidos, sem exagero, ele realmente é um cara de tirar o fôlego. Perdida, entrego-me de uma maneira como nunca fiz e quando ele desliza sua boca quente e úmida sobre minha pele, descendo do pescoço para o colo, até alcançar um dos meus s***s, lambendo o mamilo enrijecido, para em seguida suga-lo, despertando uma nova onda de desejo, que passeia por todo o meu corpo e parece me incendiar no meio das pernas. Ele parte para o outro seio e repete a carícia, sua língua dançando sobe meu mamilo, para em seguida chupá-lo sem dó, enviando ondas de prazer que se alastram por todo o meu corpo. Quando acredito que ele vai acabar com aquela tortura, ele vai mais além, escorregando a boca até minha i********e, afastando a calcinha para o lado, infiltrando sua língua entre meus grandes lábios, lambendo-me inteira, tão bom que deixo escapar um gemido alto. Nunca havia experimentado nada disso em todo esse tempo. É como se todas essas sensações estivessem adormecidas dentro de mim, esperando por esse homem para serem afloradas. Jamais deixaria qualquer outro cliente ter um sexo oral comigo, mas Gabriel era diferente, ele estava me fazendo sentir coisas que jamais havia sentido em minha vida, e ele depois de me fazer gozar pela primeira vez apenas com a língua e ele parece se alimentar do meu g**o, antes de erguer a cabeça e olhar-me tão profundamente que tenho um ultimo espasmo. - Seu sabor é maravilhoso. - Quero sentir o seu. Colocar minha boca no p*u de um cliente é algo que eu não faria nem por um milhão de dólares, mas o Gabriel não é apenas um cliente, é minha perdição em forma de ser humano, capaz de me deixar alucinada a ponto de fazer qualquer coisa que ele me propor, sem que eu compreenda a razão desse turbilhão de sentimentos com o qual não estou familiarizada, algo que nunca vivi e está me deixando louca. Ele fica em pé sobre a cama para tirar a calça jeans e a cueca, desnudando o p*u grande, grosso, tão atraente que fico boquiaberta com a visão. Me movo e fico de joelho bem a sua frente, olho para aquela perdição em minha frente e seguro entre minhas duas mãos, alisando-o antes de levar minha boca até sua ponta, circulando-a com a língua, seu liquido saboroso se misturando à minha saliva, para em seguida abocanhá-lo inteiro, mamando com uma gIsabella que me espanta. Ele geme, sua voz grossa e rouca. Segura-me pelo queixo com uma mão, erguendo-me o rosto, para que eu possa olha-lo enquanto o chupo. -  Ah! Como você chupa gostoso... O rosto dele está numa expressão de um prazer tão genuíno que me seduz ainda mais, me incentivando a levá-lo mais fundo na minha garganta, a dar-lhe mais daquilo que o agrada, desde que tive que entrar nessa vida, essa é a primeira vez que faço um boquete em um cliente, se bem que o Gabriel não é apenas um cliente, ele é a ruína de toda a minha sanidade. Ele fica mais duro dentro de mim, deixando claro que está perto de gozar, quando então se afasta. Vai até o pacote de preservativos sobre o criado mudo, abre a embalagem com os dentes e cobre seu p*u, voltando para a cama, cobrindo meus lábios com os seus, conduzindo minhas costas na direção do colchão, deitando-se sobre mim, sem deixar de me beijar. - Tem certeza que você que isso? Ele pergunta, num gemido rouco, interrompendo o beijo. E que dúvidas ele ainda pode ter? - Quero muito... Ele arranca minha calcinha e vem ao meu encontro e me penetra devagar, tomando conta de todo meu corpo, como nunca havia sido tomado, com estocadas lentas como se quisesse prolongar todo nosso prazer ele vai entrando e saindo, lento e prazeroso algo tão novo e surpreendente em minha vida. Um novo orgasmo se forma em meu ventre e ele sabe disso, pois acelera os movimentos dos seus quadris, metendo mais forte, mais depressa, ao mesmo tempo em que separa sua boca da minha, erguendo a cabeça para me olhar bem dentro dos meus olhos, enquanto mergulho em um novo e arrebatador êxtase, meus gemidos ecoando pelo quarto, meu corpo sacudindo involuntariamente. Sem desviar seus olhos dos meus, ele goza, soltando um grunhido meio selvagem, seu rosto se contraindo de prazer, seu p*u se esvaindo em espasmos dentro de mim, até que ficamos imóveis ao mesmo tempo, apenas os sons ofegantes das nossas respirações quebrando o silêncio que inunda todo o ambiente. Nos olhamos por alguns minutos ainda sem entender o que havia acontecido ali naquele quarto, não foi um sexo entre cliente e uma garota de programa, foi muito além disso e sabíamos disso, mas nossos corpos e o desejo que emIsabellava um do outro falou mais alto e acabamos por t*****r por mais duas vezes na noite até ele adormecer e eu ficar ali tentando entender o que aconteceu comigo para me entregar dessa maneira. Me levanto e tomo um banho, visto minha roupa e fico aguardando ele acordar para ele ir e eu também, fico ali olhando aquele homem lindo deitado completamente nu na cama e lembrando de tudo que aconteceu nesse quarto, mas saio dos meus devaneios quando ele começa a despertar. - Me desculpa eu acabei dormindo o seu horário já acabou né? - Sim, mas eu não posso sair antes do cliente ir embora. - Vou só tomar um banho e já saio. Ele levanta nu com seu p*u semi-ereto e uma b***a que me faz acender totalmente, mas me contenho. Não demora ele sai do banheiro  enrolado na toalha, pega sua boxer e começa a vestir e vai seguindo com as outras peças. - Melissa, foi uma noite incrível você é uma mulher linda não merece está nessa vida. - Nem sempre temos opções Gabriel, a vida não é tão boa com todos, está nessa vida não foi uma opção minha. - Eu entendo, vou deixar uma quantia aqui na sua gaveta, não pense que seja apenas pelo sexo na verdade nem vim aqui para isso, bom eu te contei o motivo, mas por que você e sua irmã merece uma vida melhor, sei que não é muito, mas pode ajudar de alguma forma. Obrigado por me escutar e por me proporcionar essa noite incrível. - Não tem que agradecer e obrigado por tentar me ajudar, eu realmente quero sair dessa vida e principalmente não permitir que minha irmã entre nela também. Ele vem ao meu encontro e me puxa para um beijo e que beijo, ele quase arranca todo o ar dos meus pulmões, sua ereção criou vida no mesmo instante, mas a hora não nos permitia mais, e depois desse beijo que me deixou com as pernas bambas ele me deu uma piscadinha e saiu. Ainda sem entender tudo que foi essa noite fui até a gaveta e vejo que ele me deixou uma quantia que realmente me ajudaria a sair com a Isabella daqui, só precisava conversar com minha estrelinha ela tem umas ideias melhor que eu, o relógio marca três da manhã, já era para está em casa desde a uma da manhã, fecho a porta e vou em direção a nossa pequena casa, assim que chego próximo vejo a luz da nossa cozinha acesa. - Isabella o que faz acordada há essa hora? - Perdi o sono Mel, na verdade eu não consegui dormir. Você demorou hoje, e que cara é essa, até parece que a noite foi boa. - Só tive um cliente e ele pagou pela noite inteira. - Então a noite foi pesada? - Foi diferente de tudo que já vivi aqui, não sei te dizer, mas foi boa pela primeira vez desde que comecei nessa vida, pela primeira vez eu sentir prazer com o sexo. - O que? Vai me dizer que você gostou de ter transado com ele? - Ai Isabella não sei o que aconteceu comigo, mas tudo foi diferente a maneira como ele me tocou, o modo como ele me tratou, não foi sexo que fizemos, sabe.  - Mel? Não vai me dizer que você se apaixonou pelo cliente. A pergunta me pega de surpresa, não sei o que aconteceu mas ele despertou o melhor que tinha dentro de mim, contei a ela tudo que eu havia vivido naquele quarto e a Isabella me fez ver a realidade, tudo não passou dessa noite, ele foi apenas um cliente atencioso que me viu de uma forma diferente, mas a realidade era outra, a dura e c***l realidade que tinha o poder destruir o melhor dos sonhos. Converso com a Isabella e vejo que minha pequena além de guardar uma boa grIsabella, teve uma brilhante ideia de sairmos daqui e eu ia seguir os planos dela em todos os sentidos era a única forma de impedir da Sarah destruí a vida dela, assim como fez com a minha, amanhã será o dia que vamos poder ter nossa tão sonhada liberdade e quem sabe eu possa um dia encontrar o Gabriel ou outro cara que me veja como ele me viu..
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