Capítulo 18

1690 Words
-Emma- Minha cabeça doia como se estivesse prestes a explodir, escutei Regina chorando e me desesperei, imaginando o que aquele homem poderia ter feito com ela depois que apaguei, abri os olhos lentamente, pois, até esse movimento de pálpebras fazia minha cabeça doer, ela estava deitada sobre meu peito e chorava capiosamente, fiz menção em passar as mãos em seus cabelos mas parei quando a ouvi falar -“Emma eu te amo...” -ela disse que me amava, será que eu ouvi direito? Pode ser efeito da dor. Mas ela repetiu - “escuta o que estou dizendo amor... eu te amo, por favor volta pra mim”- Era tudo o que eu queria ouvir, minha morena me ama e está aqui desesperada com medo de me perder, sorri e resolvi acalmá-la. - Foi preciso eu quase morrer... para ouvir você dizer que me ama. - Falei e ela levantou de repente me olhando surpresa. - Emma... - Falou sorrindo entre as lágrimas. - Eu estava delirando, ou você disse que me ama? - Sim... Eu te amo Emm, te amo com tudo o que há em mim. - Disse e me beijou com empolgação. - Ai... - Gemi e ela afastou preocupada. - O que foi Emm? - Minha cabeça está me matando. - Falei fechando os olhos. - Temos que voltar amor, precisamos cuidar desse ferimento. - Falou se ajoelhando ao meu lado me ajudando a levantar. Quando firmei os pés no chão senti uma tontura horrivel, só não voltei a cair porque minha morena me segurou pela cintura. Regina me ajudou a montar em Rocinante o que não foi uma tarefa fácil, já que minha tontura não ajudou muito. Após ela subir no animal ficando atrás de mim, rasgou uma manga de sua camisa e colocou atŕas da minha cabeça para parar o sangramento que havia ali. Encostei minha cabeça em seu ombro e senti minha cintura ser rodeada por seu braço. Rocinante seguia em passos lentos, quanto mais ele andava mais tonta eu ficava. Algumas vezes escutava minha morena pedindo para eu ficar acordada mas estava sendo uma tarefa difícil. Quando finalmente minha morena disse que chegamos e parou o cavalo, não consegui suportar e apaguei. - Regina - Quando escutei a voz de Emma foi como se eu tivesse voltado a viver. E quando a olhei e ela tinha aquele sorriso que tanto amo meu peito explodiu em felicidade, confesso que quando a vi sangrando pensei que a tinha perdido, mas a olhando ali sorrindo para mim deduzi que ela não havia sido atingida pelo disparo, na verdade ele provavelmente havia batido a cabeça quando caiu. Emma sentia muitas dores e ainda sangrava tinhamos que voltar rápido para poder estancar esse sangramento. Ajudei minha loira a subir em Rocinante e segimos para a fazenda, algumas vezes notava que ela estava perdendo os sentidos, mas eu falava com ela o tempo todo para que ficasse acordada. Quando enfin chagamos a casa grande Emma desmaiou em meus braços. - ZELENA! - gritei precisava de ajuda para levá-la para dentro. - MAMÃE! - Voltei a gritar, pois estava difícil segurar minha loira. As duas sairam da casa e tomaram um choque ao ver o estado em que Emma estava. - Regina o que aconteceu? - Perguntou Zelena correndo em nossa direção. - Depois explico Zel, preciso de ajuda aqui. - Falei arqueando uma sobrancelha. - Graham, Marcos – Chamou minha mãe. Os dois vieram em nossa direção e desceram Emma, Graham pegou minha loira nos braços e a levou para a casa, Zel, mamãe e eu o seguimos. - Graham a leve para o meu quarto. Zel pegue a maleta de primeiros socorros e nos encontre lá. - Falei e corri para o andar de cima. Graham colocou Emma deitada na cama e saiu em seguida, Zel entrou trazendo a maleta de primeiros socorros, viramos minha loira para verificar o ferimento que eu ainda não tinha visto e era um corte grande, agora eu estava entendendo por que sangrava tanto, era um local sensível onde possui bastantes vasos. - Amor, vai doer um pouco mas você vai ficar bem. - Falei em seu ouvido e beijei a sua cabeça, sei que ela não estava me ouvindo mas mesmo assim queria que ela soubesse que eu estava ali com ela. - Em um beco escuro em Storybook- - Você deixou que elas te visse! Você é um i****a mesmo. - Gritou um homem de sobretudo preto andando de um lado para o outro no beco com pouca iluminação. - Calma cara, elas viram que tinha alguém mas não chegaram a me ver direito, e quando a loira estava me alcançando eu atirei... - Foi interrompido pelo outro pegando em sua jaqueta o empurrando contra a parede e o levantando do chão. - Você... atirou na Swan!? - Falou olhando o rapaz com ódio mortal. - Me solta Jones! - Disse o rapaz empurrando o detetive e ajeitando o casaco. - Ta aqui suas fotos, faça bom proveito, i****a. - O rapaz jogou um envelope no chão próximo a Killian e saiu. Jones pegou o envelpo e ficou irritado ao ver as fotos, onde Emma beijava Regina, outra em que Emma estava com Regina nos braços e as duas apenas de roupas íntimas, uma terceira em que elas estavam deitadas na grama abraçadas, ele joga as fotos dentro do envelope e soca a parede. - Ah Mills, vou tirar você da vida da Emma, ela vai ser minha. - Disse ele dando mais um soco na parede. - Zelena- - Mamãe. - Chamou a ruiva descendo as escadas. - Na sala querida. Zelena foi para a sala e encontrou sua mãe com o seu famoso copo de wishey na mão. - Como esta a Emma filha? - Tem um corte na nuca. Fizemos o curativo, ela ainda está dormindo mas ficará bem. - Falou a ruiva se servindo com wiskey e sentando ao lado da mãe. - E sua irmã? - Está mais calma agora. Ela realmente gosta dessa loira, a senhora precisava ver o carinho e cuidado que ela tinha enquanto faziamos o curativo. - Disse sorrindo. - Fico feliz por sua irmã está se permitindo viver novamente. - mamãe tinha os olhos marejados, e eu a entendo, antes de conhecer o Robin Regina era alegre, confiante mas depois tudo mudou por causa daquele crápula e confesso que estou com medo de que ele a encontre novamente, sei que Swan irá protejê-la, mas conhecendo ele sei que joga sujo e talvez nem o amor que Emma nutre por Regina será capaz de livrá-la desse crápula. - Onde está o Henry? - Perguntei sentindo falta do pequeno. - Está na cozinha com a Lena, disse que iria fazer uma comida especial para a mãe. - Emma o criou muito bem, ele é uma menino lindo. A Sis tem sorte por ter esses dois na vida dela. - Falei sorrindo. - E eu agradeço aos céus por isso minha filha. - Regina- Tomei um banho rápido e voltei para perto da minha loira, ela dormia tão serena, tão linda. Fico pensando em quem seria aquele homem que estava nos fotografando, provavlmente deve ser alguém que Robin mandou, confesso que tenho medo que aquele crápula possa fazer algum m*l a Emma eu não me perdoaria se isso acontecesse. Sou tirada de meus pensamentos quando escuto seus gemidos. - Amor... - Chamo acariciando o topo de sua cabeça. Chamo mais duas vezes, mas ela não acorda e continua gemendo, provavelmente deve estar sentindo dores. - Amor, acorda. - Digo mais uma vez e ela abre os olhos de vagar. - Está com dor? - Ela nada responde, apenas me olha fixamente. - Quem... quem é você? Onde estou? - Pronto, me desesperei ela não pode ter perdido a memória, não, não isso não pode estar acontecendo. - Emma... - falei já sentindo meus olhos marejarem. - Prefiro quando você me chama de amor linda. - Falou sorrindo, eu não acredito que ela fez isso. - i****a, não tem graça. - Falei dando um tapa em seu ombro. - Ai amor, isso doi. Vem aqui preciso do seu abraço para me curar. - Falou manhosa, eu deitei ao seu lado e a abraçei com cuidado. - Emm... fiquei com tanto medo quando te vi naquele chão sangrando. Pensei que tinha te perdido. - Falei deixando uma lágrima escapar. - Ta tudo bem agora linda. E depois de ter ouvido você dizer que me ama acha que eu ia te deixar? Nunca. - sorri feito uma boba. Ficamos um tempo ali, abraçadas entre carinhos e juras de amor. Depois ajudei minha loira a tomar banho, o que foi difícil já que Emma tem um fogo que meu deus! Voltamos para a cama entregeui o remédio para as dores de Emma. Ouço batidas na porta e quando peço para entrar vejo Henry e Zel entrarem com uma bandeja nas mãos. - Trouxemos o jantar de vocês. - Disse Zel me entregando uma bandeja onde haviam dois pratos com sopa de carne com legumes e dois copos de suco. - Mãe tá melhor? - pergunta Henry sentando ao lado de Emma. - Sim meu amor. - responde ela o abraçando. - Eu ajudei a Lena a fazer seu jantar. - Disse ele todo orgulhoso. - Deve estar uma delícia, pelo menos o cheiro está maravilhoso. - Disse minha loira bagunçando os cabelos de meu príncipe. Jantamos na companhia dos dois, Zel com suas loucuras dizendo que achou o filho do Marcos um gatinho, que precisava conhecê-lo melhor, deixou o jantar mais descontrído e Henry ajudando a mãe com todo cuidado do mundo me fez sorrir. Agradeci aos céus pela família que eu tenho. Depois que eles saíram deitei na cama e aconcheguei minha loira em meus braços. - Eu te amo minha morena. - Falou ela com a voz arrastada pelo sono. - Também te amo minha vida. - Beijei sua cabeça e sorri. Em poucos minutos percebo que Emma havia dormido, fecho os olhos sentindo o cheiro do meu amor e acabo adormecendo.
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