Capítulo 3

1567 Words
        Dentro da ambulância Regina segura a mão de Emma o mais forte que podia, como se assim ela pudesse segurar a loira nesse mundo. - Emma, não sei se você está me ouvindo, mas saiba que vou fazer o impossível para te salvar, confia em mim, não deixarei você morrer não hoje, não comigo aqui . “ Regina não sabia o motivo, mas, sentia que tinha que salvar essa mulher.”     A médica é tirada de seus devaneios com o som do monitor cardíaco, quando ela olha para a tela percebe que os batimentos estão zerados. - Parada cardíaca! - Exclama um dos paramédicos.     Eles começam as manobras de reanimação, a cada descarga elétrica sem resultados positivos Regina ficava mais aflita. Uma, duas, três tentativas e nada de o coração de Emma voltar a bater. - Quanto tempo até chegarmos ao hospital? - pergunta Regina que no momento está fazendo massagem cardíaca. - Dez minutos. - informa o paramédico. - Droga! Ela não vai resistir. - Regina fecha os olhos procurando forças e coragem para o que ela pretende fazer. - Você consegue Regina, você é a melhor no que faz. - Pensa. - Preciso que parem a ambulância e me passe o kit de toracotomia. - Diz Regina já calçando as luvas. - A senhora não pode fazer esse procedimento aqui, enlouqueceu! – Exclama um dos paramédicos atordoado. - Olha aqui rapaz, eu sou cirurgiã cardiotorácica e muito boa no que faço, portanto, não vou deixar essa mulher morrer nessa ambulância entendeu! Então me passa o material que pedi. - Indaga Regina. - AGORA! - Deu seu ultimo berro tirando os homens do transe para obedecê-la. - Vamos lá Emma, agora e você e eu, aguente firme. - Regina começa o procedimento, abrindo o peito de Emma e segurando o coração com as próprias mãos o massageando. - Agora vamos lá rapazes, o mais rápido possível para o hospital, e avisem a equipe cirúrgica sobre a situação.   - NO HOSPiTAL -   David chega como louco na recepção. - Quero informações sobre Emma Swan. - Disse David em um único fôlego. - O senhor é da família? - Perguntou a recepcionista. - Sou irmão dela, por favor me diz como ela está. - Xerife ela est... - ela foi interrompida pelos paramédicos trazendo a maca onde Emma estava.     David ficou em choque ao ver o estado da irmã na maca. Emma estava com o peito aberto e uma mulher em cima dela com as mão dentro do peito de Emma, não deu tempo de reagir, pois, passaram correndo pelo corredor. David não sabia o que fazer, ele olhava incrédulo para o corredor por onde a maca passou, só voltando a realidade quando ouviu a recepcionista chamando sua atenção. - Xerife, XERIFE! - David desviou o olhar para a mulher. - Aguarde na sala de espera, quando nos derem informação sobre o estado da sua irmã eu lhe aviso.     David confirma com a cabeça e vai em direção a uma das cadeiras da sala. Após alguns minutos tentando assimilar o que vira a pouco, pega o telefone para ligar para sua esposa. - Mary. - Ela fala com a voz embargada. - David! O que você tem? - Pergunta ela percebendo que há algo errado. - Mary, a Emma … Estou no hospital. - O que aconteceu David? - Ela sofreu uma acidente Mary, está muito m*l. - As lágrimas já desciam livremente por seus olhos. - Calma querido, vai ficar tudo bem, vou deixar o Henry com a Elsa e em alguns minutos chego ai.     Minutos depois Mary encontra David na sala de espera, ao vê-la o xerife corre a a abraça apertado. - Mary, eu vi quando ela chegou..., ela tava com o peito aberto, tao indefesa, parecia estar.... - Foi interrompido pela esposa. - David Swan... não termine essa frase. Emma é forte, vai ficar tudo bem e ela não deixaria o Henry por nada nesse mundo. - Tenta acalmar o marido.       Já havia passado varias horas e nada de noticias de Emma, Mary tinha ido comprar um café para o marido e David estava cabisbaixo em seu lugar se culpando por não ter cumprido a promessa que fez no dia da morte dos pais.   - fleshback on-   - Não chora maninha, sei que é difícil nunca mais vê-los, mas nossos pais nos amou até o ultimo minuto. Sei que eles iam querer que seguíssemos em frente. Eles sempre estarão conosco aqui- disse David colocando a mão no peito de Emma próximo ao coração. - O que vai ser da gente sem eles Dave? - perguntou Emma aos prantos. - Ei, vai ser difícil, também não queria enterrá-los hoje, mas estamos juntos Emma. - David estava com os olhos marejados, mas não queria chorar tinha que ser forte por causa das irmãs. - Não sei se vou conseguir sem eles Dave, não sei. - David puxou a irmã para seu colo. - Emma, te prometo que vou proteger você e Elsa. Não deixarei que nada de r**m aconteça a vocês, ok! Confia em mim? - Confio!   - fleshback off-   - Sr Swan! - O xerife foi tirado de suas lembranças. - Sim! - Exclamou ele levantando-se. - Sou Regina Mills, fiz a cirurgia em sua esposa. -Irmã! - interrompeu David. - Como? - Ela é minha irmã, como ela está? - Ah claro! Bem Houve algumas complicações durante a cirurgia, mas no final deu tudo certo. - David, o que aconteceu? - Perguntou Mary ao perceber que seu marido estava chorando e conversando com a medica. - Mary, essa é a doutora que fez a cirurgia da Emma. Dra essa é Mary Margaret, minha esposa. - Bem senhora Swan, como estava falando para seu marido, a cirurgia foi bem sucedida, a Srta Swan já está no quarto e em poucos minutos ela deve estar acordando. - Podemos vê-la Dra? - Perguntou David. -Claro, só lembrando que ela está muito fraca, então, não a forcem a falar. Venham comigo. David e Mary seguiram Regina até o quarto, a médica entra na frente para verificar se Emma acordará bem, Mary e David entram em seguida. - Srta Swan, pode me ouvir? - Pergunta a médica percebendo que a detetive está abrindo os olhos.     Regina fica admirando as lindas esmeraldas que a paciente possui, quando esta a olha fixamente, parecendo querer dizer algo. - Por favor não faça esforço ok. - Diz a médica sorrindo. - Olha quem está querendo te ver. Emma desvia o olhar e quando vê seu irmão lágrimas escorrem de seus olhos. - Ei maninha, que susto você nos deu. - Diz ele segurando a mão da irmã. Emma desvia o olhar novamente para Regina e tenta falar algo. - He..., Hen.,,ry, Henry! Henry! - Quem é Henry? - Pergunta Regina olhando para David. - É o filho dela. Podemos trazê-lo para vê-la? - Qual a idade dele? - Pergunta Regina com um olhar triste, afinal, ela lembra do filho que tanto amou. - Tem cinco anos, ele poderá entrar para vê-la? - Pergunta Mary. - Poderá sim, agora se me dão licença tenho que ir, afinal, oficialmente só começo aqui no hospital em dois dias. Qualquer coisa que acontecer é só pedir para me avisarem. - Dito isso Regina saiu do quarto e foi correndo para fora do hospital buscando seu carro que haviam trazido da cena do acidente.  Regina entrou no veículo e se entregou as lágrimas, era difícil lembrar de seu garotinho e pior ainda era lembrar que por causa dela ele agora está morto. E era muita crueldade do destino que a mulher que ela salvou tenha um filho com o mesmo nome e idade que seu pequeno teria se estivesse com ela.       Após 50 minutos dirigindo Regina chegou a fazenda da mãe, era tudo muito bonito por lá a casa principal tinha um estilo clássico e muito elegante, não podia ser diferente se falando de Cora Mills. Ao aproximar o carro da casa principal Regina pode ser sua mãe com um sorriso enorme vindo de encontro ao carro. - Meu amor que saudade. - Disse Cora agarrando a filha assim que essa saiu do veículo. - Oi mamãe. - Regina retribuiu o sorriso. - Pensei que você chegaria ontem. - Cheguei mamãe, mas estava no hospital. - Aconteceu alguma coisa filha, você tá bem? - Perguntou a mais velha preocupada. - Sim mamãe, eu estou bem. É que quando estava chegando havia um acidente e ajudei a socorrer a moça e tive que fazer a cirurgia já que o cirurgião não estava presente. - Então já conheceu nosso hospital, fico feliz que esteja aqui minha filha. Vamos entrar que você precisa descansar.     Ambas entraram em casa e mataram a saudade que sentiam uma da outra. Cora era uma mulher seria e temida por muitos por conta do seu temperamento, porém, amava as filhas mais que tudo no mundo e realmente estava feliz por ter Regina consigo.     O final de semana foi tranquilo para mãe e filha, cavalgaram, ficaram na piscina e curtiram o bastante a presença uma da outra. Na noite de domingo já em sua cama Regina não conseguia tirar Emma de seus pensamentos sem entender o motivo disso, talvez estivesse preocupada com o estado da loira, mas como ninguém entrou em contato, ela deduziu que estivesse tudo bem com Emma. Regina adormeceu ansiosa por rever a detetive.
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