CAPITULO VI - QUERO E NÃO POSSO TER.

1232 Words
Os meus olhos já eram apenas de Ana desde que a vi pela primeira vez, no Brasil. Desde muito antes eu já era a sua sombra e depois que viemos para Portugal, eu tenho perdido um pouco do controle. Ela não tem noção do poder que exerce sobre mim. Naquele momento, naquele quarto eu estava maluco, louco por ela. - Você é maravilhosa, Ana! — Falo bem baixinho no seu ouvido, e sendo bem sincero essa mulher povoa meus pensamentos a muito tempo. - Eu quero mais Fernando, quero você, sentir você. Eu também não sou de ferro! Essas palavras ecoam em minha mente. Quando entramos no quarto não aguento mais esperar, a prendo contra a porta, levando suas mãos ao alto, acima da cabeça e passo as minhas mãos sobre o seu corpo. "Será que essa mulher sabe o quanto é perfeita", quero que ela saiba que cada parte desse corpo maravilhosamente gostoso vai ser meu. Subo minhas mãos pela sua coxa, e passo perto do seu sexo, ela treme de ansiedade. - Fernando para de me torturar. - Diz em uma voz sôfrega de prazer. - Hoje Ana, você vai conhecer um homem de verdade - pauso com um beijo no seu pescoço e vou descendo - um que coloca SEU PRAZER na frente do dele - puxo o bico e******o do seu seio por cima do vestido - onde você vai se sentir venerada. – r***o o seu vestido ao meio. Vejo em seus olhos que ela está surpresa pela minha brutalidade, mas eu não sei ser tão fofinho quanto gostaria, vejo também muito t***o nos seus olhos que estão grudados aos meus. - Fer... – Ela começa a falar mas para quando coloco o dedo em cima do seu c******s - Nando. - ela está tão entregue que é o meu paraíso particular ver essa mulher assim. Pego ela no colo e a levo até a cama, começo a chupar, mas meu telefone toca e eu ignoro pois nada vai me fazer parar. - Não vai atender? - Diz ela - Não, agora meu foco e só você. Desço direto para sua b****a e passo o nariz e inspiro sentindo seu cheiro, não aguento e meto língua e ela grita. - FERNANDOOOOOOO. - Isso gostosa grita, eu quero que nem a música seja impedimento deles ouvirem seus gemidos. Enquanto falo a penetro com um dedo e continuo minha degustação dessa beldade, vejo que ela está quase lá quando a p***a do telefone toca de novo e mais uma vez ignoro e ela está tão entretida no prazer que nem percebe. Coloco mais força nas investidas dos meus dedos e a vejo fechar os olhos. - Abra os olhos Ana, quero que você olhe para mim quando gozar e saiba que fui eu que te proporcionei isso. E ela faz o que eu peço. - Deixa vir Ana, quero ver a quão deliciosa você fica. - Fernandooooooooooo. - Diz gozando nos meus dedos. E nesse momento que uma batida na porta que parece que vai derrubar nos tira desse momento. A cubro e vou abrir a porta, mas não esperava encontrar ele ali. - Liam ... - Ele não deixa que eu fale nada. - Você fez um juramento c*****o e sabe bem no que isso implica. - Diz nervoso. - E você sabe muito bem o que eu quero, mas não vou impor minha vontade acima da dela e só vai acontecer se ela quiser. - Digo puto por ele pensa isso justo de mim, mas vejo um sorriso de lado e sei que minha resposta o agradou. Ele sabe muito bem que tudo o que mais desejo é ter essa mulher para mim, logo eu que nunca sonhei em casar e constituir família. Eu a quero! - Ana se vista e venha, temos muito o que conversar - diz sem realmente olhar para ela - e você. - Aponta para mim. - Espero que realmente saiba o que está fazendo, pois odiaria ter que descartar um dos meus melhores homens e meu amigo e irmão. Liam sai e eu volto a fechar a porta e me virar para Ana, ando até ela e sento na cama passando as mãos pelo cabelo me sentindo extremamente frustrado. - O que aconteceu aqui, Nando? Do que vocês estavam falando? — Fala Ana e eu respiro fundo. Gostaria tanto que ela entendesse sobre isso e sobre como as coisas funcionam por aqui. - Fique tranquila, não é nada demais e com seu irmão eu me resolvo. Certo? Agora se levante e vista a minha camisa. - Falo tirando minha camisa e dando para que ela vista. Ana se veste e eu saio com ela pela saída de emergência. Aqui é um mar de tubarões e é um lugar onde mulher nenhuma deveria interferir. A máfia não é para amadores, a máfia exige muito e a família sempre está no topo de todas as prioridades. Assim que chegamos em casa Ana foi para o quarto dela e eu segui para o meu, poucos minutos após a minha entrada alguém bate na porta e respiro fundo indo até lá para abri-la. - Senhor, o chefe está solicitando a sua presença imediatamente em seu escritório! – Fala um dos homens que fazem a segurança da casa. - Me dê apenas um minuto! – Falo e em seguida fecho a porta. Bufo, pois, sei que Liam vai esbravejar e reclamar pelo que viu hoje, mas não me demoro a vestir uma camisa e ir até ele. Bato na porta antes de entrar, mas não espero por uma resposta, apenas abro e entro. Liam está sentado sobre a sua mesa com uma expressão preocupada. - Mandou me chamar! – Pergunto para de pé em frente a ele. - Sim, Fernando. Aquele verme Italiano está me cobrando o tal casamento arranjado com a filha dele! Eu preciso descobrir uma fraqueza, mas preciso de qualidade de serviço, sigilo e destreza e isso tudo eu só consigo visualizar em você. – Fala ele e sinto um nó se forma em minha garganta. - O que você pretende? – Pergunto já sabendo o que ele quer com isso. - Preciso que vá para a Itália, que estude eles e suas fraquezas, seus podres. São apenas seis meses Fernando. – Quando o ouço falar sobre serem seis meses o meu peito se aperta, mas eu me mantenho firme. - Seis meses? Está de s*******m? Eu sei por que você está fazendo isso. Mas eu vou Liam, a missão será concluída, mas saiba que isso não irá nos afastar. – Falo e em seguida começo a andar em direção a porta. - Você viaja em uma hora! Sem despedidas. – Fala ele e eu me viro para olhá-lo. - Fernando, entenda! Se quando você retornar tudo ainda estiver como está, eu te dou carta branca. Não irei mas interferir, mas agora eu estou fazendo o que é certo. Vá e conclua a missão! – Fala Liam e m seguida eu saio da sua sala sem dizer nenhuma palavra. Esse foi um tiro no escuro que Liam deu, mas eu fui atingido e não há o que fazer. Sigo em frente e sem olhar para trás, a partir daqui minha única forma de contato com a minha rosa será por telefone. Mas assim eu saberei quando ela estiver pronta para mim, de verdade!
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