Prólogo

566 Words
O cenário é devastado, por todos os lados a planície de pedra escura se encontra manchada do sangue n***o das Armas Do Inferno, e pontuada aqui e ali pelo sangue vermelho com toques prateados proveniente das espadas dos anjos. Os cadáveres são numerosos, em sua maioria são das espadas do inferno. Todos os anjos do paraíso estão comemorando porquê suas milhares de espadas venceram a guerra. Os filhos dos demônios foram massacrados, e os pouco que sobraram se esconderam para sobreviver. Agora, o único problema a ser resolvido era erguer muros ao redor do inferno para impedir os demônios de voltarem para a terra e procriarem novamente. O feitiço para tal, dependia do sacrifício de um guerreiro que tivesse sido escolhido como espada por dois anjos diferentes, um que tivesse o sangue de dois anjos, um que tivesse tanto sangue dourado dos anjos guerreiros quanto sangue prateado dos anjos comandantes. Da carne e dos ossos do guerreiro se fariam as impenetráveis pedras douradas da muralha, através de seus olhos as próximas gerações veriam quando o muro estivesse danificado, do seu sangue se faria a argamassa inquebrável que uniria as pedras e de seus cabelos e unhas se fariam os intransponíveis portões de prata celestial que ficariam fechados, aprisionando os demônios em seu próprio mundo. O guerreiro foi escolhido e sacrificado numa cerimônia na qual se jurou que jamais aquele povo esqueceria o tamanho sacrifício. A Grande Muralha Sagrada fora enfim erguida, e os humanos estavam novamente seguros. A guerra sagrada chegou ao fim, e com ela levou o senso de propósito das lâminas dos anjos. Com a morte dos filhos do inferno eles não precisavam mais proteger os humanos. A ameaça demoníaca tinha enfim sido derrotada. Livres para fazerem o que quisessem, as lâminas do paraíso edificaram o próprio reino, na mesma planície onde a guerra tinha acontecido. Liderados pelo mais destemido dos guerreiros, Patrick Mathis, que logo se tornou rei, os filhos dos anjos casaram se e tiveram descendentes. Por vários milênios, as Espadas Dos Anjos viveram em paz e prosperidade, sob o governo da família Mathis, e escondidos dos humanos por todo tipo de feitiço de proteção que eles puderam aprender com os anjos. A história se perdeu, e o Reino outrora nomeado como Éllodye mergulhou em absoluta ignorância sobre seu passado de sangue, guerra e glória. Com o passar do tempo, tudo que sobrou para os diferenciar dos humanos foram a força superior, a velocidade elevada, as habilidades naturais de combate e os sentidos aguçados além do normal. Os feitiços os mantinham em total separação do mundo humano, e eram por natureza um povo pacífico e misericordioso, por tanto, viviam na mais absoluta paz. Três mil anos depois O Soberano de Ellodye morreu, e em seu lugar, seu filho adotivo e único herdeiro ascendeu ao trono. O que veio depois foi uma sucessão de ordens de ataque a reinos humanos. As habilidades dos descendentes de nephilim garantiam vitórias fáceis e conquistas grandiosas. Os feitiços que separavam os filhos dos anjos dos seres humanos foram desfeitos, e logo o nome do Reino de Éllodye se tornou sinônimo de morte e devastação em todos os lugares. Por três gerações, os reinos humanos foram assolados por ataques massivos vindos dos descendentes das Espadas Dos Anjos. Nenhum aviso, nenhuma provocação, apenas um ataque certeiro que reduzia a população de um reino inteiro a no máximo cinco sobreviventes.
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