Henry Sanders:
Droga de vida, eu não aguento lidar com tanta dor na minha vida, tantos problemas para resolver aqui na delegacia que nem sei como consigo lidar com tanta papelada e burocracia, gosto mais de está nas ruas perseguindo bandido, mas esses foram os ônus que vieram com a minha promoção de delegado, lidar com esses papéis também.
E tanto trabalho que nem tive tempo de entrevistar uma outra pessoa para trabalhar na minha cobertura, infelizmente nenhuma empregada dura muito tempo trabalhando comigo, principal por causa do meu gênio, já que não tenho muita paciência para lidar com as pessoas perguntando a toda hora o quê fazerem, ou não para o meu jantar.
Toda essa baboseira é um saco pra mim, além disso todas as empregadas que já trabalharam na minha cobertura, acabaram me flagrando dormindo completamente pelado no sofá da minha sala, geralmente na companhia de alguma mulher com quem transei na anteriormente.
Mas não tenho um relacionamento amoroso com nenhuma delas, eu apenas as uso para meu alívio, meu lema e apenas t*****r e depois é um belo tchau.
Minha mãe ficou de arrumar alguém de confiança para trabalhar pra mim, mas até agora ela não me deu nenhum retorno, enquanto isso estou vivendo de fast food e pizzas, embora estou sentindo muita falta de uma boa comida caseira.
Meu nome é Henry, tenho 27 anos, sou delegado federal aqui em Clifton, em Nova Jersey, moro num bela cobertura no centro de Clifton que é um dos bairros mais caros da Cidade do Cabo, mas não é só por isso que o lugar faz sucesso. A região é protegida pelas formações rochosas do Cabo, tem menos vento e praias com águas mais pacatas. São quatro praias divididas por pedras, cada uma com características distintas, adoro o lugar, a delegacia que chefio fica um pouco mais afastado do meu endereço residencial, o que eu acho muito bom, afinal tenho uma profissão de risco, e não quero correr o risco de algum bandido descobrir onde moro.
Meus pais moram em Waterfront até hoje, sempre que posso eu os visitos, mas isso é raro de acontecer, já que meu trabalho exige muito do meu tempo, mas é claro que sempre dou um jeito de me divertir, afinal ninguém é de ferro, mas confesso que há uns dois anos atrás eu não era assim, eu estava prestes a casar com a mulher da minha vida, mas infelizmente eu perdi minha noiva Ananda.
Quando ela morreu em uma tentativa de assalto, eu ainda não conseguir encontrar o maldito que tirou sua vida, e quando isso acontecer ele vai me pagar caro pelo que fez com ela, depois dessa tragédia eu me fechei totalmente para o amor.
Hoje eu só vivo para o meu trabalho, mulher pra mim agora é só para sexo, eu queria muito ter me casado com a Ananda e ter muito filhos com ela, mas isso foi tirado de mim no momento em que ela morreu assassinada, hoje me recuso a amar outro alguém e passar por tudo isso novamente.
E dificil falar sobre ela, essa dor ainda não cicatrizou, minha mãe diz que isso só irá parar no momento que eu deixar o amor por outra mulher entrar no meu coração, mas eu não sei se um dia isso irá acontecer, afinal Ananda era a mulher perfeita e as que eu encontro por aí são superficiais demais, além de muito interesseiras.
Afinal eu sou bilionário, trabalho porque amo o que faço, meus pais tem muitas posses, e eu também, além de ganhar muito bem como delegado, dinheiro não falta pra mim, na verdade nunca faltou e isso é chamaris pra mulheres ambiciosas.
Minha mãe sempre me cobra um neto, mas não sei se serei capaz de pai tão cedo, provavelmente isso não nunca irá acontecer, eu amo criança, mais o sonho de ser pai não existe mais, desde a morte minha noiva Ananda.
Estava pensando nisso, quando o meu telefone começou a tocar, olhei na tela, vi o nome da minha mãe, atendi antes que ela desligasse a chamada.
-Alô mãe.
Eu disse enquanto esfregava a minha testa para aliviar a tensão do meu trabalho.
-Oi filho, você está podendo falar? Minha mãe sempre me perguntava isso quando me ligava, porque ela sabe que estou sempre ocupado na delegacia.
-Eu estou no trabalho, mãe, mas pode falar, no momento estou analisando uns papéis, mas com certeza eu preciso de uma pausa, está tudo bem com a senhora e o meu pai? Perguntei largando a caneta que estava segurando.
-Está tudo bem conosco, eu só estou com saudades do meu filho, tem tempo que a gente não se vê. Ela reclama e com razão, já que ultimamente eu só trabalho.
-Eu também estou mãe, mas vou tentar tirar um tempo para ir almoçar com vocês qualquer dia desses. Digo porque estou devendo uma visita pra eles.
-Vou ficar te esperando, Henry, mas na verdade te liguei porque eu arrumei uma moça para trabalhar na sua cobertura. Até tinha esquecido que tinha pedido minha mãe para procurar uma empregada pra mim.
-Que boa notícia mãe, aquele lugar está precisando de uma organização urgente, essa moça tem experiência? Espero que sim.
-Ela não tem, filho, mas ela é muito trabalhadora e tenho certeza que se você lhe disser a ela como gosta das coisas, ela irá fazer tudo do seu modo, ela veio muito bem recomendada pela sua tia Meg. Acabei revirando os olhos, porque não estou aqui para ensinar ninguém a fazer serviços domésticos.
-Mãe eu prefiro alguém já com experiência, não tempo de ficar ensinando ninguém fazer nada dentro da minha casa, provavelmente essa moça não deve nem cozinhar e a senhora sabe que amo comer em casa, eu adoro minha tia Meg, mas não posso aceitar uma pessoa dessa, mesmo vindo recomendada por ela, mas que não tem experiência.
-Henry, eu preciso que você ajude essa moça, ela é a melhor amiga da sua prima Katelyn, ela é muito simples, eu não sei muita coisa sobre ela, a única coisa que sei é que ela está escondida na casa da Meg com o filhinho dela de apenas 2 aninhos, pois sua tia me contou que ela tinha um namorado que batia muito nela, ela fugiu dele quando descobriu a gravidez, mas agora ele achou o paradeiro dela e matou seus pais no lugar dela, mas ele deixou uma ameaça que acharia ela e o bebê para dar um fim nos dois, por isso ela precisa sair de lá, porque a família da minha irmã corre perigo também escondendo essa moça lá.
A cada palavra da minha mãe, meu sangue fervia, pois odeio homens covardes que batem em mulheres, se eu pegar esse sujeito eu vou mostrar pra ele que não se bate em uma mulher, mas será que posso dar esse emprego para uma mulher com uma criança tão pequena? Fico com essa pergunta na minha cabeça.
-Henry, você está me ouvindo? Minha mãe perguntou quando fiquei em silêncio.
-Estou sim, mãe, essa moça pode vim trabalhar comigo, mas se ela não passar na experiência, eu não poderei dar o emprego pra ela, além disso a senhora podia passar pra ela o jeito que gosto das coisas feita na minha casa, pois não tenho paciência pra ensinar nada a ninguém, e eu não quero que ela deixe de cumprir seu serviço para cuidar do seu filho, pagarei muito bem pelo seus serviços, por isso não quero falhas, além do mais eu não quero que algo r**m aconteça com a família da tia por abrigar uma pessoa que corre risco de vida, aqui ela e seu filho ficarão seguros já que sou delegado e esse maldito não ousará a vim atrás dela aqui, enquanto ela trabalhar na minha casa, ela e o filho estarão seguros. Provavelmente vou me arrepender disso, mas não posso deixar uma mulher e uma criança correndo perigo de vida.
-Obrigado Henry, vou ligar para sua tia e dizer que você irá ajudar a moça. Minha mãe diz animada demais para o meu gosto.
-Não me agradeça mãe, eu só estou fazendo isso pela senhora e pela tia, espero que essa moça não me decepcione.
-Ela não vai, filho, eu tenho certeza que essa moça vai trabalhar direitinho, quando ela pode começar? Minha mãe se apaixona fácil por qualquer pessoa, e com certeza isso já aconteceu com essa moça.
-Daqui a três dias mãe, irei participar de uma operação importante, por isso ficarei fora neste período, e não estarei disponível para fazer qualquer entrevista.
-Sem problemas, Henry, eu a levo para sua cobertura no dia que você estiver em casa, só me avisa quando for pra lá, te amo filho. Minha mãe disse feliz da vida, e tendo vontade de revirar os olhos outra vez
-Eu também mãe, boa tarde. Despedi e desliguei o celular, eu só espero não estar trazendo um problema pra mim, deixando essa tal moça e seu filho no meu apartamento.
Continua. . . . . . . . . . .