Encontros Inesperados - Parte 2

1443 Words
Daniel Medeiros Após o expediente de trabalho, em que logo no primeiro dia da secretaria nova eu saio da sala as cinco da tarde e ela não se encontra em sua mesa, já imagino que seja mais uma daquelas preguiçosas que só querem saber do salário e de tentar ganhar o chefe. Saio da empresa e vou em casa tomar um banho e comer alguma coisa, pois preciso ir visitar as boates hoje e talvez eu aproveite um pouco a noite por lá. Não que eu seja adepto do swing, pois não sou mas acredito que uma vez ou outra apenas por prazer não há nada demais. Pelo cansaço acabei cochilando após o banho e acordei algumas poucas horas depois morrendo de fome, vesti uma calça jeans escura e uma camisa polo preta e com mocassim e botei o relógio e o cordão de ouro que ganhei lá no Chapadão de um parceiro. Inclusive não posso esquecer de dar uma passada lá pra saber com anda tudo por lá. Me envolvi com a bandidagem daquele lugar atravéz do traste de pai que minha mãe me arrumou, depois que Sophia foi embora eu me prostrei a procurar o desgraçado. Mais de um ano depois ele veio até mim, mas o valho não era b***a, sabia que tínhamos uma vida boa e grana agora e queria se aproximar. O velho comandava o tráfico de drogas e um esquema de prostituição dentro do morro, fingi querer proximidade de pai e filho, o velho era traiçoeiro só que ele não imaginou que eu fosse bem mais. Eu entrei em contato com o BOPE e em seis meses, ajudei eles a arquitetar a invasão no morro e a única coisa que eu pedi a eles foi que ele nunca soubesse que eu estava por de trás de tudo, e assim tomei o poder do lugar e botei alguém de confiança meu pra comandar o lugar e extermínio o esquema de prostituição e passei a ajudar o povo do morro como eu gostaria de ser ajudado na minha infância que não foi nada fácil. Saindo de meus devaneios e já terminando de comer, volto ao quarto e me olho no espelho, o pai tá gato. O pai tá ON! Fui para a garagem de casa e peguei o meu SUV SW4 branco que é o meu preferido e dei partida para a boate, ao chegar fui para a minha sala na gerência analisei as contas do último mês e estam tudo preto no branco. Saio de lá já deixando algumas ordens e vou para o corredor das cabines, aquele era meu lugar preferido. Eu também gostava de botar a mão na massa e participar do show, mas a minha preferência sempre foi ficar de fora e observar. Nada me dá mais t***o do que ver o pornô ao vivo, sem encenação só o puro sexo sem pudores. Depois de algum tempo observando, sinto minha pele queirar e é como se alguém me observasse, e ao olhar para o lado, fico um tanto quanto surpreso com a imagem que vejo. É ela, aquela mulher de hoje de manhã, a do café que deixou o telefone cair. Fico alguns segundos sem saber muito bem o que fazer, mas logo respiro fundo e dou alguns passos em sua direção. Quanto mais chego perto mais eu percebo o quanto ela é gostosa, que corpo maravilhoso é esse, pourran de mulher linda. Ao me aproximar trocamos algumas palavras, e eu fico bem curioso quanto a ela, ela diz ser apenas uma curiosa quanto ao lugar e ao que rola ali e eu até entendo, mas não posso deixar passar a oportunidade de saber um pouco mais sobre ela. Quando eu a vejo se virando para ir bora, sou rápido e pego de forma delicada em seu braço. - Espera, toma algo comigo? - falo, mas sei que pode acabar soando estranho principalmente a julgar pelo lugar onde estamos e pelo volume visível em minhas calças. Ela como eu já esperava recusa e volta a andar e eu vou atrás oferecendo que talvez poderíamos sair para algum outro lugar para tomar algo e talvez comer algo, caso fosse da vontade dela. Ela recusa novamente, mas algo me chama atenção que é ela me chamar pelo nome, eu em momento nenhum falei meu nome para ela. - Como sabe o meu nome? - Pergunto um tanto surpreso. - Olha, eu sei que isso pode parecer estranho! Mas meu nome é Ana Clara, e eu sou a sua nova secretaria a que você não teve coragem de levantar a cabeça e olhar nos olhos quando entro em sua sala hoje pela manhã. - fala ela, tudo de uma vez e eu ainda surpreso agora fico sério. - Você é a minha secretária? p***a, que coincidência. Só pode ser brincadeira. - Falo desacreditado do que estou ouvindo é coincidência demais para um só dia. - Então, acho melhor eu ir embora e amanhã no veremos no escritório. Boa noite Senhor Daniel! - Fala ela já tentando sair novamente. -Ei qual é, eu preciso me redimir pela forma que tratei você de manhã! eu estava muito concentrado e não poderia perder o meu fio de raciocínio então não me dei ao trabalho de olhar. Então, você vem comigo e comemos algo? o que acha? não aceito não como resposta. - Falo pegando em sua mão e noto que está com a mão um pouco fria - Ok! vou no meu carro. - Fala ela já virando novamente de costas para mim - Vou com você e depois mando alguém vir pegar meu carro. - Falo indo em direção a onde ela também está indo. Diabos de mulher teimosa, sigo-a até próximo ao carro e quando a vejo pegar as chaves eu imediatamente as tomo de sua mão. - Eu dirijo! - Eu falo já indo para o lado do motorista. - Você é folgado viu... - Diz ela revirando os olhos para ele. - Por favor, não faça mais isso! Não revire os olhos, lembre-se de onde acabamos de sair e ao que remete o seu revirar de olhos. - Eu digo com o meu p*u latejando dentro das calças em resposta ao bendito revirar de olhos que essa mulher acabou de dar. Eu dou um suspiro e entro no carro e logo em seguida ela abre a porta do carona e também entra em silêncio. - Então, onde gostaria de ir Ana Clara? - Pergunto olhando-a de soslaio e a vejo virar o rosto para mim. - Para em um barzinho, acredito que seja tranquilo. Mas saiba de duas coisas, não vou me demorar e não vou dormir com você! - Fala ele me encarando. - E eu posso saber o por que de tantos "não's" em uma única sentença? - Falo sorrindo sem tirar os olhos do trânsito. - Só de você ser meu chefe já é motivo, mas eu também sou mais velha e apesar de ser o chefe você é só um garoto! - Fala ela. - É o que veremos, Ana! - Falo e dou ênfase em seu nome para que ela de atenção ao que digo e me leve a sério. - Veremos nada! - Diz ela séria. - Chegamos! Me encaminhei para um barzinho bem calmo, sem muitas distrações, aqui a música é apenas voz e violão e nós conseguiremos conversar mais tranquilos. Ana é um mulherão, cheia de marra e atitude. Esse corpão, os cabelos tingidos mas ruivos, olhos claros cor de mel e os olhos expressivos encantam verdadeiramente a qualquer homem. Entramos no bar e seguimos para um tanto afastada de todas as outras, na mesa haviam apenas dois lugares um de frente para o outro, nós sentamos e fiz pedido de um filho para nós. - Relaxa Ana, respira! Aqui eu sou apenas o Daniel e nós estamos apenas tentando ter uma boa conversa! Certo? - falo e ela me observa. Ana não está intimidada, não está nervosa ela está apenas parecendo estar inquieta e apesar da inquietude o sorriso surge em seus lábios e ali eu soube havia ganhado essa guerra. - Então, me conta como foi cair na empresa? Ana se move um tanto desconfortável talvez com a minha pergunta, mas eu acabo até por esquecer da pergunta quando em um movimento brusco consigo ter um acesso maior a imagem dos seus s***s de onde estou. E a única coisa que eu consigo pensar é em passar a noite com ela, apesar de ter certeza de que não seria correto e que vou ser um canalha se fizer isso, por que depois vou ter que manda-la embora.
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