Capítulo 8

1422 Words
Quando foi pela manhã me levantei e Doutor Charles, não havia chegado, nem sabia que tinha saído, mais enfim isso não e da minha conta e muito menos do meu interesse, aproveitei que Yan estava dormindo, ainda fui falar com Lia sobre o que havia acontecido. Ainda não acreditava no que estava acontecendo, mesmo não sabendo muita coisa sobre o comportamento de Yan, eu sabia que ele poderia, sim, ser autista, por isso às vezes ele agia de uma forma agressiva, eu às vezes não entendia muito bem. Gabriela: Bom dia, lia! Como foi o resto do domingo? Lia: Poxa! Você perdeu, fomos para um forró ótimo, bebemos todas e Samuel ficou triste porque não estava conosco. Gabriela: Lia não sabe do que aconteceu aqui? Se não tivesse vindo achar que poderia ter acontecido algo muito pior com Yan! Lia: O que houve? Gabriela: Cheguei aqui o Doutor fodão estava dando uma festa na piscina, o som estava indo até na outra rua! Yan estava de baixo da cama muito nervoso com uma crise que dava pena a senhora que estava com ele não sabia o que ia fazer mais ainda bem que cheguei Lia: Nossa! O que ele deve? Gabriela: Vou o ao médico com ele, hoje tenho uma suspeita que Yan seja autista e creio que vocês nunca perceberam né? Lia: Claro que não! Yan quase não falava comigo, só sabia reclamar e maltratar as pessoas só com você e diferente. Gabriela: Essa forma agressiva era uma expressão que tinha algo errado e ninguém entendia o que ele queria expressar mais agora vamos saber ao certo. Lia: Coitado dele que falta não faz uma mãe né? Acredito que se tivesse aqui já teria resolvido! Gabriela: Estou esperando o Doutor aparecer disse que ia comigo ao médico acompanhar mais acho que saiu pela madrugada e não voltou ainda. Lia: Amiga faz o seu trabalho e esqueça Charles esse aí não liga para o menino e nunca vai ligar e um conselho meu. Fui fazer minhas coisas e logo em seguida acordei Yan e fomos assim mesmo para a consulta sem o Doutor Charles. Havia ficado triste porque me prometeu que ia eu que nem uma babaca acreditando que ele queria participar da vida do Yan, só quem é muito inocente igual eu que acha que as pessoas podem mudar de um dia para noite. Mais não me importei fui sozinha, mesmo assim tinha que saber ao certo para poder lidar com a criança pelo menos eu. Esperamos um pouco mais nada dele chegar e decidi ir sem ele depois se quisesse saber ele que vinha procurar o médico porque também não ia contar. Chegamos à consulta e fomos atendidos Yan passou por alguns exames até saber ao certo já havia passado algumas horas e nada do Doutor chegar eu acreditava que ele pudesse vir mesmo chegando atrasado mais ia vir só que me enganei e não veio muito menos ligou para dizer o porquê? Eu acho que ele pensa que o dinheiro e tudo que não faz diferença ou não ele está presente, porém enquanto eu estiver cuidando do Yan eu ia protegê-lo sempre. Terminamos e saiu o resultado Yan tinha, sim, autismo mais era o Grau 2: o paciente precisa de apoio e seus comportamentos restritivos e repetitivos são mais frequentes e evidentes, mostrando-se mais inflexível e com dificuldade para mudar o foco das ações. Por isso muitas das vezes eu não entendia o motivo de revolta do nada, agora sei o quando o meu pequeno precisa de alguém para ser cuidado e entendê-lo de verdade. Voltamos para casa e o Doutor havia chegado e já estava de saída, nem quis saber sobre a consulta, nada absolutamente não ligou e muito menos se importou, eu também não disse nada e nem fiquei implorando para ele saber quem cuidava do Yan eu e isso bastávamos já que ele era um ogro que ficasse com sua ignorância para lá não perto de mim e nem de Yan. Deixei-o brincar no lugar de sempre em quando preparava nosso almoço e fui conversar com minha amiga, pelo menos alguém se importou em saber o que realmente era. Gabriela: Lia esse nosso patrão e estranho uma hora está um doce e outra hora azedo vai entender? Lia: Gabriela, ele chegou aqui furioso, subiu, tomou só um café e saiu, acho eu que as coisas na empresa não estão muito bem, não estava falando no telefone com alguém e parecia estar brigando. Gabriela: Que coisa em! Só acho mais uma vez que a criança não tem culpa de nada. Lia: Amiga pelo que eu sei a empresa e do Yan quando ele conheceu a mulher dele era apenas um advogado de merda foi ela que fez ele ser o que é agora. Gabriela: Que fofoca das brabas em! Lia: Por isso que eu te falo, não se mete, faça o seu trabalho e mais nada porque é muito complicado essa vida de rico. Gabriela: Queria ver se ele fosse igual nos lá na roça? Nunca jamais ia ser assim esse ogro! Lia: Mais o que Yan tem? E autismo mesmo? Gabriela: Sim, grau 2 mais já marquei outra consulta, a Doutora quer acompanhar ele de perto. Lia: Ainda bem que ele tem você agora! Deixa eu trabalhar porque senão já vi une aquele louco faz graça. — Eu não queria essa vida não e muito problemas que esses ricos têm eu gosto e de ser livre e feliz tristeza não mais. Fui chamar Yan para almoçar e fiquei olhando seu comportamento na hora de brincar, havia um brinquedo que ele não largava deveria ser muito especial. Que menino lindo como não s se apaixonar assim por ele sempre me dava beijos e carinhos mais do seu tempo. Gabriela: Yan vamos almoçar, fiz um papa maravilhoso! Yan: Tia Gabriela, você pode morar aqui e nunca mais ir embora? Gabriela: Vou pensar no seu caso se comer toda a comida! Yan: Agora, sim, vou comer só para você ficar. Que coisa né? Deus levou minha mãe e me deu uma pessoa tão especial quanto ela, não sabia dizer o que a vida poderia me reservar, mais já era o suficiente para preencher meu coração que estava ferido em alegria novamente. Sei que onde mamãe esta teve se orgulhar por cada coisa que eu faça, principalmente cuidando desse anjo que Deus reservou para mim. Chegará um momento em que perceberemos que quando damos a mão não prendemos o coração. Que quem fica hoje pode partir amanhã e que o nosso rumo está em constante mudança. Deixaremos de confiar tanto em promessas, pois elas não são garantias de nada, mas aprenderemos a fazer prevalecer as convicções que temos sobre as pessoas à nossa volta. Seremos surpreendidos por gente que vive do nosso lado. Alguns amigos prevalecerão no tempo, darão sua mão em ocasiões de dificuldade, enquanto outros simplesmente desaparecerão sem estarmos esperando isso. Acabaremos por aceitar as perdas e a ingratidão, mas daremos mais valor à lealdade e àqueles que permanecem em qualquer circunstância. Há mais coisas que aprenderemos na vida com respeito ao que somos todos nós. Conheceremos de perto algumas realidades que se tornarão amargas e outras verdades que farão nossa existência valer a pena. No final, e após vivermos tudo o que há para viver, saberemos apenas que tudo faz parte da essência do ser humano. Acreditar que a nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém. Nunca se sentir maior ou menor, mas igual. Fazer o bem sem olhar à quem é não esperar nada em troca, é uma maneira de encontrar a felicidade. Procurar sorrir sempre, mesmo diante das dificuldades e não se envergonhar das lágrimas, diante da necessidade, é outra maneira de irmos ao encontro dela. Ser humilde, prestar favores sem recompensas, abrir as mãos e oferecer ajuda, é uma maneira de buscar a felicidade. Estava gostando do que fazia e senão fosse esse emprego que minha amiga Lia arrumou jamais conheceria essa pessoa tão maravilhosa que é Yan que só precisa de atenção e cuidados para ser tornar feliz. Lia: Tenho que tirar Gabriela, dessa casa as coisas estão saindo ruins e o Charles, nem me procura mais, acredito que arrumar esse emprego foi um grande erro para mim. Lia, estava começando a desconfiar que Charles, estava a fim de sua amiga Gabriela, pois ele estava mudando muito e via como seu patrão não a procurava mais para seus desejos como antes. Tudo mudou com a chegada de Gabriela.
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