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574 Words
- Atrapalho o casal? - ouvimos e nos soltamos Carol entrou em casa - Claro que não - sorri pra ela - Vocês são a coisa mais fofa do mundo, não sei porque ainda não estão se comendo em um dos quartos dessa casa - Ela brincou sapeca - Você não tem nem idade pra falar assim Caroline...- Lukas franziu a testa pra ela, Carol tem 13 anos - Não é uma novidade pra mim e você sabe muito bem, nos pais são ativos e olha só, eu durmo do lado do quarto deles - ela revirou os olhos e a gente riu - Que pena, a vida é dura não é? - Lukas ironizou e eu ri, ela fez careta - Onde você tava? - perguntou - Dando um rolezinho com uns amigos, nada demais...- Lukas encarou ela por alguns segundos - É Lukas, o Vinicius também tava junto, se é chato em? - revirou os olhos começando a subir as escadas - Ele tem a minha idade Caroline, tu nem saiu das fraudas ainda - Lukas disse sério - Quero só ver o que o papai vai pensar disso...- sorriu maléfico - Se você contar pra ele eu raspo as suas sobrancelhas Lukas - ela gritou de cima das escadas Eu ri - Para de ser tão chato - falei me levantando, estendi a mão pra que ele levantasse também - Não sou chato Maya, sou sincero, ele já é marmanjo criado e ela não tem nem 15 anos - se levantou com a minha ajuda - Eu acho um exagero, contanto que ele trate ela bem e ela não engravide, que m*l tem dar uns beijinhos? - perguntei, ele revirou os olhos - O assunto não era a minha irmã Maya, onde estávamos? - perguntou se aproximando novamente Quando íamos voltar a nos beijar, Nanda entrou na sala junto com tia Marta - Prontinho, vem Maya, deixa a tia dar uma olhada nesse arranhão - me chamou e eu fui Sentamos na cozinha e ela ficou de frente pra mim com sua maletinha de primeiros socorros - Cuidar de você e da Nanda com essa maleta me lembra de vocês mais novas...- ela comentou e eu sorri - A gente sempre se ferrava inteira brincando com os meninos - ri e ela fez o mesmo enquanto pegava alguns algodões e curativos - Vai arder um pouco tá? - avisou passando um negócio no algodão e em seguida passando na minha cara, ardeu pra carai - Vocês duas eram um desastre, todo dia um joelho ralado, um cotovelo sangrando, um braço esfolado...- comentou e a gente riu - A gente não sabia brincar de boneca quietinhas igual a todas as meninas, tinha que ser sempre umas brincadeiras tipo o pique vapor - ri me lembrando - Até hoje eu não sei como vocês não levavam uns tapas por brincar disso, que tipo de brincadeira consiste em pular em cima do primeiro vapor que aparecer pra de salvar? - gargalhamos juntas - Era muito legal a cara de desespero que eles vazia quando via a gente correndo igual foguete na direção deles! - sorri e ela fez o mesmo, prendeu o curativo no meu rosto pra cobrir o arranhão - Prontinho Maya...- sorriu fechando a maleta - Como estão seus pais? - ela perguntou - Cada vez mais chatos - brinquei e ela negou rindo e me dando um leve tapinha no braço
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